Joel Pinheiro da Fonseca > A reforma trabalhista é bem-vinda Voltar
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Na medida em que fomos positivando direitos em nossa carga magna, tendo como horizonte as demais constituições e outras declarações mundo afora, nós impusemos uma realidade ao mercado de trabalho que funcionava no exterior. É claro que direitos trabalhistas básicos devem existir, mas um excesso de formalismo, aliado a uma carga de direitos que geram um ônus excessivo, mais atrapalha do que ajuda. Contudo, em analogia, depois que se passa a comer bem, é difÃcil querer retornar ao status quo ante.
parabens, melhor texto que li sobre a reforma trabalhista ..claro didatico e bom !
"o custo de um trabalhador para a empresa é de 283% de seu salário". Alguém sabe explicar de onde vem números como esse? Somando 8% de FGTS + 1% de PIS + 20% de INSS + 1/12 de décimo terceiro + (1 + 1/3)/12 de férias = 48,4%. Esqueci alguma coisa? Mas que a legislação é rÃgida e complicada não há dúvida. O zelador mora no prédio, não se interessa em tirar férias e prefere receber em dinheiro (em dobro). Mas fazer sua vontade é arriscar um processo futuro, pela lei ele é obrigado a tirar férias.
Não há como explicar, porque o próprio trabalho indicado pelo filósofo/economista (bit.ly/2cKMtMO) indica 183%! Trabalho financiado pela CNI. Querem nos levar para o "moderno" sistema de trabalho chinês, ou indiano, afinal esses são nossos concorrentes. Quem quer algo melhor que isso deve ser taxado de "perigoso comunista". Viva o darwinismo social! Vamos abolir a Lei Ãurea, sem restrição de cores de pele, escravizem-se todos que não conseguirem se sobressair.
O trabalho intermitente é, talvez, a única coisa duvidosa da reforma. Agora, que ela vá gerar empregos é conversa fiada, emprego se gera com desenvolvimento.
Januário, empregar uma pessoa no Brasil é atividade de risco; empregar mais de dez então é quase uma loucura, uma vez que os tribunais atribuem o ônus da prova ao empregador, provar falsidade de mentiras é coisa praticamente impossÃvel para uma pequena empresa; eliminar o risco trará mais pessoas dispostas a empregar.
A "trilha da modernidade", dos ultraliberais da Folha (Pessoa, Lisboa, o Alexandre camisa-de-força, Fonseca, se esqueci algum, desculpem) leva a um regime de servidão disfarçado. No caso dos trabalhadores rurais, será que é escravidão light? Pode isso Arnaldo???
Engraçado, paÃses como EUA, Coreia, Alemanha, etc, têm muito menos amarras trabalhistas do que se pretende no Brasil; lá deve estar cheio de escravos então...
A sua analogia com o carro de luxo (BMW) é furada. Não se aplica ao caso. BMW não é artigo de primeira necessidade, já o trabalho e emprego sim. E parte de uma premissa no mÃnimo duvidosa. Quem garante que havendo a precarização do trabalho (extinção da CLT) vai haver mais emprego? A imprensa presta desserviço aqos trabalhadores ao abraçar teses duvidosas tÃpicas do andar de cima.
Avise ao FabrÃzio,por favor,que tenho o exemplo na empresa da minha esposa,onde um plano de metas de redução de custos e crescimento do faturamento(creiam, isso ocorreu nos últimos 15 meses)foi implementado e o resultado, positivo,foi revertido em favor das remunerações salariais que, hoje, superam em 80% a média dos salários das concorrentes no mesmo mercado.E continua crescendo,e o grupo continua contente.Aparecem pessoas se oferecendo por menos do que a empresa paga.Não serão contratados.
Na totalidade dos paÃses desenvolvidos e na maior parte dos paÃses em posição transitória (ou semi desenvolvida) como o Brasil não existe CLT nem nada que com ela se pareça. A CLT é fruto de populismo que, à época, fez-se de certa forma eficiente. Os contornos da CLT faz com que o empregador gaste muito e o empregado ganhe pouco. Sem CLT, alheio à duvida de geração ou não de empregos imediatos, o empregador gastará menos e o empregado ganhará mais. Isso movimentará e retroalimentará a economia.
Discutir reformas com os vermelhinhos que não se conformam com a derrocada do comunismo no seu próprio berço é inútil.
Reformas serão necessárias, mas devem ser feitas por um governo que tenha legitimidade e a confiança da maioria da população, que este governo certamente não representa. Este jornal admitiu isso, em um editorial antes do impeachment, intitulado “Nem Dilma nem Temer”. A colunista Juliana Sofia reconhece que as reformas são ditadas pelo empresariado, e há sim, muita ideologia envolvida. Não há diálogo nem transparência, só reformas autoritárias e nocivas aos mais vulneráveis e sub-representados.
Artigo excepcional. Quem gosta da CLT é sindicalista e polÃtico populista, que fingem defender os trabalhadores mas na verdade só defendem o próprio bolso.
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