Hélio Schwartsman > O enigma de Macron Voltar
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Meu sonho era ter um desses para votar aqui no Brasil!
É fantástico que uma pessoa com o perfil do Macron tenha conseguido triunfar na França. Nos EUA, o sistema polÃtico dificulta muito mais o aparecimento de tipos como esse. Basta ver que o Gary Johnson teve pouco mais de 2% dos votos. É claro que a votação somada da LePen com a do Melanchon mostra que o peso morto a puxar é muito grande, mas pelo menos o lÃder puxa pra frente. Por enquanto não vejo ninguém com esse estilo no Brasil, mas ainda falta um ano e pouco...
tristes tempos estes, em que ser de esquerda é ser a favor do aborto, contra a homofobia e contra a criminalização das drogas. são pautas atuais e modernas, mas nada tem com ser de esquerda ou direita. ser de esquerda é ser a favor da justiça social, da igualdade de oportunidades, do estado democrático, da liberdade de opinião, da separação entre estado e religião . é recusar a absurda e despudorada desigualdade social, econômica e de oportunidades que persiste no brasil há séculos.
O articulista cai na retórica de colocar no mesmo balaio polÃticas progressistas da esquerda. Será que essa eh uma inferência automática e infalÃvel?
Identificar casamento gay, direito ao aborto e descriminalização das drogas como idéias de esquerda é valorizar demais a tal esquerda. Será que o uso de biquÃnis, cabelos longos e outras modernidades se devem a esquerda? Não! Assim como relacionar tirania com direita sendo q a Ditadura do Proletaria foi das maiores tiranias. O mundo caminha para o Contra, contra o poder.
Separar as idéias em esquerda e direita não tem mais sentido. Eu sou Acrata (contra poder) e Capitalista ferrenho, mas apoio que deve existir estado para proteção do cidadão fora do mercado de trabalho, infraestrutura e poucas outras coisas. Estas funções de estado são liberais. A tal esquerda queria estado total o q já esta ultrapassado. Qto a formar maioria, comprada com favores, é o vicio da tirania, da vontade de mandar sozinho.
Macron pode ser qualquer coisa, mas se não conseguir diminuir o custo do Estado francês, de mais de 50% do PIB, não vai a lugar nenhum.
Uma Nação que subjuga liberdade à igualdade irá perder ambas. Acho "lindo" (e utópico) querer unir liberdade econômica com uma agenda socialista. Aliás, isso é a velha esquerda fabiana (e tucana) querendo a quadratura do cÃrculo. Ao final, a pressão polÃtica das minorias acaba capturando o Estado e a liberdade econômica vira "capitalismo de Estado" e a igualdade vira "luta de classes". Alia-se a tudo uma moeda não soberana, a crise migratória e o terrorismo e basta uma fagulha para a explosão.
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