Vinícius Torres Freire > O país da rejeição é a favor de quê? Voltar
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Se pelo menos essa reforma da previdência meia boca for aprovada esse ano, realmente o próximo governo vai ter algum alÃvio. Porque se a economia ensaiar um modesto crescimento, como acontecia na fase do boom da commodities, e a arrecadação aumentar, não se consegue aprovar mais reforma nenhuma. Vai ser só surfar na onda e posar pra fotos. Por isso a hora é agora, quando há uma sensação de urgência no congresso e executivo.
Vai faltar dinheiro, o teto de gastos definiu limite por 20 anos só para o orçamento não financeiro, dÃvida e juros o céu é o limite, alguém vai se eleger prometendo acabar com isso. O mundo inteiro está votando contra as polÃticas neoliberais, as vezes elegendo um liberal contraditoriamente. O colunista diz que é assim e não jeito, se os liberais acharem que tudo é efeito colateral, as polÃticas malucas vão prevalecer, não dá dizer que o eleitor tem que perder e não tem jeito, ele vai reagir.
A análise é sombria, mas é adequada. Um Macron no Brasil é improvável, ele foi fruto de muita discussão e embate, a massa aqui não se interessa por polÃtica, e não tem tempo para isso, precisa correr atrás da subsistência. A maior ameaça pode ser "o novo", que é tão fácil de produzir, lembremos do "novo" que foi Collor. Com algum investimento, também é rápido colocar gente na rua, uns patinhos de borracha e balões infláveis gigantes atraem e divertem. Estará feito.
Falta-me entender por que ainda não se fala de um Alvaro Dias ou de um Cristovam Buarque.Se alguém tiver uma explicação para essas omissões da mÃdia e das pesquisas, eu agradeço poder saber.Que Deus nos ilumine a todos.
Para mim, ao contrário de muitos, o que ficou claro com o cenário a que todo o paÃs assistiu ontem, foi a inviabilidade de Lula sequer ser candidato à presidência, que dirá eleito, sob pena de deixarmos de ser uma nação, com todo significado que esse termo comporta.Então, a campanha das eleições de 2018, começou ontem, retirando Lula do páreo, isso é apenas o primeiro passo, os outros virão naturalmente a seguir.Que Deus nos ilumine a todos.
Prezado Fabrizio, se você tem essa informação com substância, sugiro que a repasse ao maior número de veÃculos de comunicação possÃvel, porque nunca li ou ouvi nada parecido a respeito do brilhante senador.Que Deus nos ilumine a todos.
O texto lembrou-me diversos artigos de economistas com a retórica do "medo", em 2002: infeliz erro de prognóstico. Procurem os artigos desta época, e verão os mesmos argumentos que se desmancharam no primeiro mandato de Lulah.
Os eleitores não entendem que o Estado não é um saco sem fundo no qual basta meter a mão e tirar recursos. Não entendem que o Estado não tem nada, não produz nada, tudo que tem é tirado dos próprios eleitores. Não querem reforma da previdência e não aceitam mais impostos, nem cortes de gastos, esperam que o dinheiro saia de onde? Também não querem inflação, nem mais dÃvidas que levam a mais juros. Só querem bônus sem ônus, e isso não existe. Querem um Estado "bonzinho" que lhes dê tudo sem custo
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Todas as tetas indicadas por Alexandre são verdadeiras. Delas se serviram o PT e cia, sob negação a tudo que pregaram para ascender à presidência, sem a promoção de nada, absolutamente nada, em caráter estrutural, inclusive no âmbito da educação, que é o mais importante. Estimularam o consumo irresponsável e o endividamento. A conta aà está, sem falar na robalheira.
O que está por trás dessa afirmação p/ifia "o paÃs será mais governável com as reformas de T/emer" (na verdade, as reformas do establishment que extor/siona o governo e/legÃtimo). A crença de que existe uma e apenas uma alternativa de polÃtica económica e de sociedade, com pobres cada vez mais miseráveis e ricos cada vez mais poderosos. Por sorte a história es bem mais aberta.
Desculpem, este cometário é para o adenor dias.
Guardadas as devidas proporções, a China e a Ãndia tem progredido bem mais do que o Brasil.
Qual é a outra alternativa que tenha se mostrado funcional? Isso de pobres cada vez mais miseráveis e ricos cada vez mais poderosos é uma baboseira ridÃcula tÃpica da esquerda populista. Um paÃs com um Estado com contas em ordem, previsibilidade econômica, custos suportáveis pela sociedade, que gere confiança, produz desenvolvimento sustentado para todos e não apenas para os ricos. O que não funciona são alternativas tipo Cuba, Venezuela, populismo distributivista...
Penso que as autoridades e atores envolvidos nas reformas deveriam estar mais atentos ao já tão diminuÃdo apreço que o povo brasileiro tem pela democracia. Estão mexendo com direitos caros, afetando para pior a vida de todo brasileiro que não é patrão. Para muitos, ainda que dê certo, vai dar errado.
Não há evidência para afirmar que o paÃs será mais governavel após as reformas. A agência Lupa qualificou de insustentáveis as afirmações de que a reforma da Previdência irá melhorar o nÃvel de emprego, ou reduzir os juros, ou ter qquer efeito na economia. Com os tempos de contribuição exigidos, os mais pobres não conseguirão se aposentar. Haverá uma explosão de idosos miseráveis. Economias de regiões pobres impactadas pela aposentadoria rural, serão drenadas, gerando mais desemprego.
Percebe com facilidade que toda essa negação do PaÃs a respeito da necessidade de reformas e o efeito negativo sobre polÃticos que não querem fazer o serviço sujo e acabam prejudicando essas reformas, se deve ao discurso populista enganador do PT e esquerdas vendendo à população sem formação intelectual uma falsa ideia de que as pessoas podem melhorar de vida sem nenhum esforço individual ou coletivo. A simples existência da esquerda populista no Brasil já atrasa nosso desenvolvimento.
Sem dúvida. Oposição (ou esquerda, ou seja lá que denominação se atribua) é necessária em qualquer regime democrático. No entanto, tem de ser exercida com honestidade ideológica. Aqui, independemente de quem seja oposição, se é que de fato existe para além da encenação, diz-se uma coisa com intento em outra. O propósito é sempre o achaque à coisa pública. Esse papo de defesa dos pobres e estrutura logÃstica, para citar ambos lados, é pura baboseira. O negócio é meter a mão, seja a de quem for.
É isso.
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