A esquerda está perdendo espaço no mundo exatamente pela adesão ao neoliberalismo que criou a categoria dos fracassamos para os que não conseguem viver de renda sem trabalhar. Vivemos a era do rentismo.

Certíssimo, é preciso tributar progressivamente as rendas mais altas, das pessoas físicas, inclusive lucros e dividendos, como fazem todos os países desenvolvidos e civilizados. Mas, é preciso (também) aliviar os impostos indiretos das empresas, que acabam sendo pagos pelos consumidores. Erradíssimo, aqui, é ainda acreditar que o PT seja “disquerda”: onde já se viu partido de esquerda evitar, a todo custo, cobrar imposto de gente rica?

O que precisamos mesmo Vinicius, é menos imposto e menos Estado. É o Estado brasileiro, caro e perdulário, o termo dessa equação que precisa se ajustar, senão não vamos a lugar nenhum.

Boa! Faltou convicção reformista ao lulismo. Não tributou fortunas, não quebrou o oligopólio das comunicações, não cuidou de preparar o povo para as disputas de classe.

Errado. O foco deve ser no aumento da produtividade e na diminuição da pobreza. A desigualdade não é a causa, é sintoma. Taxar os mais ricos nunca significou melhorar a condição dos mais pobres. A esquerda nunca deixou esta cantilena de lado. Margareth Teatcher tem um vídeo bem direto sobre pobreza versus desigualdade. Vale a pena!