Luiz Felipe Pondé > Legamos a nossos filhos mais sintomas do que valores Voltar
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E a manipulação subliminar de massa como na animação “Festa da Salsicha” (2016), como é que fica nessa história. Uma sociedade pansexual e “sem ego”, a nova pregação do mercado de massa.
O clima da coluna me lembrou o do personagem principal do "Admirável mundo novo" do Huxley em face da realidade asséptica da sociedade "ideal". Com a diferença que, por ser o autor inglês, Shakespeare era mais citado que Dostoiévski.
Apesar da religiosidade de Alexei, da insanidade pós traumática de Dmitri e a bravura indômita de Ivan, fora o filho bastardo, não amado pelo pai o autor do parricÃdio. Ainda somos "iguais aos nossos pais", esse é o nosso maior legado atrelado ao amor.
A famÃlia estendida praticamente desapareceu no Ocidente, a famÃlia nuclear está se desintegrando também com a tremenda mobilidade derivada do capitalismo moderno e globalização. Filhos atualmente representam muito mais ônus do que bônus e, sem dúvida, o bônus afetivo é bem inferior a de um cachorro ou gato e os ônus bem mais intensos. Com o fim da famÃlia, desaparecerá a razão de ser do Complexo de Édipo e a resultante Lei do Pai, desaparecerá também. Novos tempos. Viraremos bonobos?
A educação é uma conquista, não um legado; não pode ser dada, pois deve ser alcançada pelo próprio indivÃduo. Se fosse viver pelo padrões educacionais dos meus pais, ambos semi-alfabetizados, estaria em situação de inferioridade para competir no mercado de trabalho e na vida. O mesmo se aplica aos meus filhos que alçaram vôos muito mais altos e felizmente são melhores pais do que eu. Creio que essa é a essência do progresso, na medida em que as gerações que nos sucedem são melhores preparadas.
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