Opinião > Sobre golpes e eleições Voltar
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Tragédia brasileira: Dilma sofreu um espécie de golpe branco: usaram as pedaladas, mas cada qual tinha o seu motivo. O Congresso queria derrubá-la para "estancar a sangria", ou seja, a ex-presidente não tinha forças para impedir a Lava Jato. A imprensa, voz das classes tradicionais e conservadoras, porque percebiam a incompetência polÃtica e verbal, da ex-presidente. A Justiça, através da própria Lava Jato e seus vazamentos, criminalizaram o governo. Insustentável, embora legÃtimo.
Nada ha de mais insignificante que uma pessoa mesquinha, que vive e respira somente as coisas materiais e o poder, não encherga sofrimento e ainda procura ostentar carater. O maior q um homem pode ostentar sem medo de parecer exibicionista é o seu carater em favor da vida. Manter alguem neste cargo espelho para sociedade é derrocada final de uma sociedade direcionada ao consumismo, doente e insensivel para com o semelhante que morre corredor de hospital publico, com o jovem pobre s/oportunidade
Um dos mais feios editoriais que esse jornal já publicou - como assim, não foi golpe? Como assim, não apoiou o golpe, junto com todos os grandes jornais, o setor empresarial, o sistemático linchamento da presidente diariamente no canal mais visto pelo povo? Como assim, esse jornal fez restrições ao emparedamento da presidente? Não, não há meia culpa, todos os grandes veÃculos de comunicação derrubaram uma Presidenta eleita pelo povo, porque ela foi chantageada pela tropa de corruptos!
Quem defende a permanência do Temer finge defender as diretas, para espalhar aquele clima de après-moi le déluge.
Em momento de intensa gravidade considero de bom alvitre a aprovação de emenda que permita a eleição direta do próximo presidente, caso o atual presidente seja impedido.Não existe lógica que um congresso sem credibilidade nenhuma com centenas de seus integrantes sob suspeita, tenham a prerrogativa de eleger presidente por via indireta.Em isso acontecendo, a possibilidade de uma convulsão social no Brasil, sem precedentes em nossa História, é uma forte possibilidade.
Diretas já, não resolve, só agrava a situação.
Não há maior crise para um sistema que se pretende democrático que o divórcio litigioso entre eleitor e representante. Quando tem-se a certeza que o legislador só age em benefÃcio de sua gangue e em detrimento do paÃs e do povo, desaparece qualquer possibilidade de solução por meio da lei. Para cada tentativa de solução, o legislador cria um antÃdoto à mudança. Foi assim com as medidas contra a corrupção, é assim com a lei de abuso de autoridade. A solução, agora, deverá vir de fora da polÃtica.
Deve ser duro para a Folha (e toda mÃdia) conviver com este fardo: foi golpe? não foi golpe? apoiamos mais um golpe? Nada que um bom psicanalista não resolva.
Agora, parece que ninguém mais resolveu pensar. As eleições diretas serão realizadas ano que vem. Querem eleições diretas este ano. Pois bem, se Temer sair, haverá vacância de um mês, caso haja eleição indireta. Se houver direta, serão necessários, pelo menso, 6 meses de preparação (e um custo de fortuna). Ora, ficaremos sem governo por 6 meses? E esse eleito, com todo o custo, ficará apenas alguns meses? Isso não é razoável.
Eleição, agora, tem que ser indireta, mesmo. Não provocar mudanças na equipe econômica, continuar discutindo as reformas e preparar o pleito em 2018. O Brasil está enfermo. Não vamos matá-lo por falta de assistência. E, parem de imaginar que irá aparecer um "Salvador da Pátria". Nisse foram eleitos Chávez, Morales e tal. Aliás, os partidos continuarão os mesmos. Isso não vai mudar em diretas ou indiretas.
Não entendi a separação entre veÃculos de comunicação e agentes econômicos... É por didatismo?
Claro que pesou no impeachment o descalabro na economia e o desastre administrativo. Mas as pedaladas, identificadas e condenadas pelo TCU eram motivo mais que suficientes, pois corromperam a democracia. Dilma não repassou o pagamento do bolsa empresário e programas sociais aos bancos oficiais e escamoteou o calote por meio da contabilidade criativa. assim ocultou a crise para garantir a reeleição. Ora, ela corrompeu a democracia. Não foi honesta nem legitimamente eleita.
O impeachment restabeleceu a ordem democrática. O que veio depois é outro processo, outra história.
Alias, grampo é policiamento de opinião, quase de pensamento. Essa permissividade as intimidades é altamente opressora da liberdade. Grampo, delação, armação, logo tortura sera intitucionalizada. Estado policial, em que usn e sentem melhores que os demais, ainda mais exigindo grandes remunerações pelso eus feitos não da certo. Se as pessoas não tem consciencia , não é o policiamento de outras que o fara.
O governo governa o estado não o pais. No pais ele interfere. A atividade produtiva é feita em ambito privado e não publico. Qto menso estado menos poder. Isso deveria estar sendo discutido não as intrigas de poder que nada resolvem. Previdencia e serviço essencial. Trabalhista é interferencia do estado poder no direito. Asim como na economia a interferenci é perversa
O objetivo pode não ser beneficiar este ou aquele, mas, obviamente, vai. Vejam a situação: a reforma da previdência é rejeitada por uma grande maioria do povo, já pegou uma carga emocional negativa e ninguém vai ganhar eleição defendendo a reforma. Os setores liberais, que propuseram a reforma, não poderão agora fazer campanha negando sua necessidade. Quem pode é a esquerda, portanto, eleição direta agora é jogar a presidência novamente nas mãos da esquerda, do PT, do "ni ne".
Imaginem a situação: Temos eleição e Lula vence. Réu em 5 processos, podendo ser condenado como presidente, inclusive em segunda instância; ainda que vença será terminantemente rejeitado por praticamente metade da população; com pouco apoio parlamentar porque o PT deve eleger poucos congressistas, e não poderá contar com mensalão e petrolão; já prometeu em discursos a volta da malfadada e destrutiva nova matriz econômica, que nos jogou nessa situação calamitosa. Imaginaram?
E por que procurar uma solução que colide com a Constituição? Um dos pilares da democracia é justamente o calendário das eleições, que não pode ser alterado ao sabor das circunstâncias. Insistir em Diretas Já sem Reformas (inclusive a PolÃtica) não seria um instrumento do atraso e casuÃsmo anti-democrático? /Claudia F.
Só pra não perder o costume a elite e a imprensa brasileira sequer consideram a maioria da população em suas análises. Sim, é a rua que pode mudar o rumo.
E o que tem feito a rua ?
Como diria o Dutra "é só seguir o livrinho". Análises e teorizações de fundo de quintal e improvisações de última hora só atrapalham em vez de ajudar, principalmente porque são movidas por interesses, a maioria nada republicanos. No Brasil ainda se confunde governo com o paÃs. O que importa é o interesse do paÃs; o governo além de efêmero nem sempre está alinhado com os interesses do paÃs. Na polÃtica nada acontece por acidente; se acontece é porque foi planejado por alguém.
Mentir ou mentir Temer realmente não mentiu. Ele recebeu Joesley Batista para tratar da carne fraca. Se a carne é fraca, o bolso é fundo. Illya Nathasje Imperatriz-MA
O editorial é um poço de contradições. Dilma cometeu estelionato eleitoral, mas Temer, que tinha o mesmo programa, não comete estelionato com suas reformas, contrárias às suas promessas eleitorais. Não houve golpe sobre Dilma, mas aquilo que foi usado como causa do seu impeachment “...não justificava punição tão traumática”. A mencionada fraude do orçamento foi também praticada por Temer, como vice-presidente, onde seu impeachment? Pelo menos termina dizendo que eleições diretas não é golpe...
Sr. Dalton Matzenbacher, o seu articulado comentário diz muito sobre o senhor.
Besteira.
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