Ruy Castro > A profissão do momento Voltar
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Ainda acho que das 3 grandes (medicina, engenharia e direito), a medicina é de longe a que mais garante um futuro. Porque o conhecimento do médico é o mais especÃfico (o corpo humano). A quantidade de engenheiros e advogados que trabalham em atividades nas quais a faculdade que fizeram é inútil é enorme. São administradores, nas empresas ou no setor público. Acredito que o número de médicos que não praticam a medicina seja bem menor, embora não tenha os números.
Nao sei como andam esses numeros atualmente: até alguns anos atras a quantidade de cursos de direito no Brasil era maior q o numero de cursos do resto do mundo!.porem a maioria de pessima qualidade verdadeiras arapucas para incaltos. Nao raro se encontra empregados domesticos bacharel em Direito ou Administrador de Empresas trabalhando como caseiro.Nao é consequencia da "crise" mas da incúria do estado na autorizacao de funcionamento desses cursos.
No paÃs dos advogados, quem padece primeiro é a justiça!
O colunista disse numa coluna para os crÃticos das olimpÃadas irem lamber sabão. Agora que ficou bem evidente o que realmente aconteceu, ele deveria se desculpar pela sua arrogância e grosseria comendo pelo menos um sabonete inteiro.
colunista antiquado. engenharia é um leque muito mais vasto que a área civil, só prá começar. e não são só os médicos que deveriam manter-se atualizados. talvez a feitura de biografias não seja lá muito estimulante, paciência.
O articulista demonstra enorme ignorância sobre o estado da advocacia neste paÃs. Os grandes advogados que defendem autoridades ou celebridades representam uma minoria muito bem relacionada, têm em seus escritórios parentes de autoridades, por exemplo, ou um acesso especial a quem julga suas causas. A maioria rala para ter um padrão de classe média e, atualmente, muitos sonham em passar num concurso público, por não encontrar chances no mercado.
To contigo Adenor! Mas Rui fala de monopólio d profissão regulamentada da elite, pois profissões são milhares Os pais estão de olho na remuneração, na sobrevivencia. Não adianta fazer o q ”gosta” se ñ se sobrevive disso. Vai-se odiar. E a gente gosta d muita coisa e tudo é meio parecido, ao final. E 8 horas por dia de qq coisa, haja gosto.. Qto a medicina, se pagar ate R$ 12mil por mês por 6 anos, sem trabalhar, vai ganhar bem, pq a corporação medica cerceia oferta com esses preços.
Advogados temos aos montes, muitos ralando por salário mÃnimo mais as causas em escritórios de quem já se estabeleceu. Engenheiros não arrumam emprego, o projeto de poder atual não tem obra, só papel, só juros. E porque fazer medicina? Simples, emprego garantido. É a única profissão no paÃs que não tem desempregados e os salários são melhores que a média.
Um relato mais preciso é impossÃvel. Hoje, cursar medicina se resume a saber todas as músicas de sertanejo universitário e falar besteiras nas redes sociais. Após os seis anos de curso, você está com emprego garantido, mesmo que seja um profissional medÃocre no seu meio, sem ao menos realizar uma prova de habilitação. Os engenheiros, coitados, estão desempregados. Os advogados lutam por causas de valores irrisórios e muitos se prostituem para garantir o pão de cada dia.
Poderia ter citado a profissão de Economista. Imunes aos erros das previsões e com garantias de imunização às intempéries.
em sua coluna olvidou a ocupação mais remunerada e prestigiada do momento. Tal ocupação lança uma esperança à s gerações vindouras: colaboracionismo premiado. Parece que a escola de administração pública da GV e o núcleo de pós-graduação empresarial do Insper já oferecerão, no próximo vestibular, inscrições para esta carreira. A maior dificuldade na organização do currÃculo consistiu nas matérias básicas: Introdução à Corrupção de Estado I e II, Distorção dos Valores Éticos e Teoria da Propina.
Que beleza de cronica!! Genial!!
Basta olhar o estacionamento da Faculdade de Medicina, S. Francisco e Poli da USP. Não são carrinhos de rolimã. Dificilmente, acredito, esses alunos depois de formados vão trabalhar num SUS, construir prédios populares e defender cidadãos da periferia. Geralmente sucederão seus pais no "metier" nos consultórios e escritórios nos Jardins. Corrigindo: "projeto de poderes" (no plural Ruy), pois o papai do Marcelo Odebrecht confessou que mela a mãos da elite desde 1945.
O papel dos pais na escolha das profissões dos filhos é mais importante hoje do que antigamente porque a concorrência no mercado de trabalho é maior. Não nos moldes em era feito, por pura imposição, sem considerar o tipo de inteligência da criança. O papel dos pais é o de procurar descobrir as habilidades da criança e ajuda-la na escolha. A criança com uma inteligência criativa será infeliz numa profissão que exige rotina, assim como o inteligente analÃtico se dará mal em ambientes criativos
A fina ironia de sempre. Desconfio que é por causa dela, demasiadamente sutil, que esta coluna é tão puco comentada pelos leitores da Folha.
Paulo. Obrigado pelo seu comentário. Se entendi direito, procede. Por outro lado, a fina ironia de Ruy Castro sobrevive. Abs.
Não é Ironia Peter. É desinformação. Havia projetos de poderes (plural) desde 1945. Pelo menos foi a confissão do papai que tão bem orientou profissionalmente seu filhinho Marcelo na Odebrecht. Ironias são bem diferentes de ressentimentos. Leitores são disso.
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