Hélio Schwartsman > Para que o crime não compense Voltar

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  1. Nelson Vidal Gomes

    Mais uma Brilhante e expressiva contribuição deste notável articulista ao grave momento nacional.Vibro a Deus que tenha a devida repercussão.

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  2. José Ricardo Braga

    MP e as delações.

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    1. José Ricardo Braga

      (1) Concordo com o Hélio de que houve um encantamento do MP com as delações premiadas. O grande erro é que se fiam nas conversas de ban.didos e 'esquecem' de investigar outras coisas, coisas básicas como: Que interesse o delator tem de falar como está falando? Mais que Joesley, a delação de João Santana, logo anterior, é um escárnio, inclusive com o MP. Mentiroso falando mentira pra sair da cadeia. E eles aceitam!

    2. José Ricardo Braga

      (2) Com o Janot, me parece, o foco é no conteúdo probatório e a delação é só ilustração. Desta forma eu entendo que a delação serviu apenas como 'isca' para Temer falar o que falou e se incriminar com isso. Conversas não republicanas no Jaburu. Foi isso o que ele fez. E o que ele não fez a partir dessas conversas, então? Irrecuperável! Têm a fotografia dele com as mãos sujas, sem lavar depois... (seria um hábito?)

    3. José Ricardo Braga

      (3) No caso do erro do Janot acho que é coisa de neófito com o instrumento (é o primeiro empreendedor que ele pega, acho. são mais safos sempre!), num momento em que os enjauláveis, já sabedores da inevitabilidade, tiveram tempo de 'estudar' alternativas para minimizar seus danos e conseguir decisões favoráveis. Sempre falaram de favorecimentos injustificáveis. Acho que é nossa legislação garantista infraconstitucional.

    4. José Ricardo Braga

      (4) Outro lado da questão, o de Nova York, penso num aspecto que ninguém vi explorar: Ida para os EUA é busca de integridade física (muita vigilância por lá, dissuade ações) As testemunhas do Moro mexeram com gente grande, mas estão por aqui. Como o Janot foi convencido? Tenho certeza que questionou. Qual o alcance dos inimigos dos Batista? Quem são?

    5. José Ricardo Braga

      (5) Em Curitiba emprenha-se pelo ouvido. Assim fica fácil de um prevaricador virar chefe de esquema e ter milhões de setas apontadas em sua direção, enquanto os verdadeiros chefes do esquema compram as Reformas no Congresso. Acho que o Janot andou de olho nesse segundo esquema aí...

  3. Daniel Eustáquio Ramos Marinho

    O instituto jurídico da colaboração premiada não pode mesmo ser banalizado, a ponto de chegar em uma benesse, como ocorreu com a dupla Joesley & Wesley Batista. A mensagem que acaba sendo passada como incentivo para a sociedade é a de que cometer condutas criminosas é válido, já que os irmãos agora estão em Nova York, em apartamentos caros e mantendo seu padrão de luxo. Nada mal passar um tempo fora do Brasil dessa forma. A multa imposta a ambos é irrisória perto do que lucrou a empresa.

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  4. bagdassar minassian

    ...esse tipo de "brinquedo" deve ser usado com a menor limitação possível", estão "brincando" com bandidos. Qual outra definição pelo que esta acontecendo com as praticas e recursos públicos? Ter dó por que? Se forem inocentes serão devidamente recompensados pela honestidade.

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  5. celso bittencourt

    "Calote do Século - Enquanto amealhava R$ 9 bilhões do B N D E S, mais uns R$ 3 bilhões da C E F, mais sabe-se lá quanto de outros bancos públicos nos anos beneficentes de LullaLá, Joesley saiu comprando Governos, Partidos e Parlamentares. Quando a coisa ficou feia, explodiu o governo Temer, a Recuperação da economia e a aprovação das Reformas, fez um acordo de pai para filho homologado pelo S T F e foi viver a vida no coração de Nova York" ESP - Este foi o Ovo de Serpente do Macunaíma!

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Penso diferente. Os criminosos são muitos, e os irmão Batista certamente estão entre as pessoas mais espertas por aqui. O principal problema é a espantosa inércia da máquina pública: os inúmeros órgãos de controle não impediram que o dinheiro rolasse solto. Nesse meio tempo, membros da Justiça Federal do Paraná descobriram uma forma de trazer a tona o que se passava, mais o que bem entendessem que deveria estar se passando: o método das delações constrangidas e dos vazamentos estratégicos.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Só para terminar, os irmãos Batista viram a melhor forma de se safar, se entregassem um peixe grande ninguém se importaria (como já não se importam) com a consistência das delações. Se isso derruba o presidente a edição do que foi gravado é um mero detalhe, certo? O nosso Procurador-Geral, não querendo deixar toda glória para os colegas em Curitiba...

    3. Alberto Melis Bianconi

      Só para terminar, os irmãos Batista viram a melhor forma de se safar, se entregassem um peixe grande ninguém se importaria (como já não se importam) com a consistência das delações. Se isso derruba o presidente a edição do que foi gravado é um mero detalhe, certo? O nosso Procurador-Geral, não querendo deixar toda glória para os colegas em Curitiba...

  6. Wagner Santos

    Um dia as sanguessugas matam o cão. Neste dia passam a sugar galinhas.... a PGR ganhou um brinquedo novo, é verdade e o usou mal., Precisamos de anos de prática para aprender a saber o que é a justiça. Mas a maior falta de punição no país se dá com as empresas. Aqui é heresia fechar uma empresa que só faz malversão de fundos. No exterior é comum. E as penas são caríssimas. É uma vergonha que as empreiteiras e esta JBS estejam de portas abertas, sem estarem sob intervenção. E a Samarco então?

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  7. José Cardoso

    Acho que metade da pena não atrairia ninguém. Mesmo porque depois de preso, existem reduções de pena por bom comportamento, indulto de natal etc, que o condenado sabe que vai ter. Podem ficar de boca fechada e sair em pouco tempo. O escracho em sua imagem na mídia e alguns bilhões no acordo de leniência são uma perda real.

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  8. Alberto Melis Bianconi

    Curiosa essa Teoria dos Joguinhos Infantis, estaríamos sofrendo na mão de juristas imaturos! Eu prefiro acreditar, até por experiência pessoal, que boa parte da corporação jurídica sofra com a presença simultânea, em doses iguais e elevadas, de incompetência e arrogância. O resultado afeta o próprio critério verdade, e carrega boa parte da sociedade a padecer de delírio coletivo.

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    1. Luiz Carlos de Abreu Albuquerque

      Já havia lido o artigo do procurador geral R. Janot e fiquei estarrecido por ele ter até infringido os trâmites legais. Com relação ao articulista H. Schwartsman que se serve da Teoria dos Jogos a toda hora para justificar comportamentos humanos, não sei se ela seria tão aplicável assim. Quando as ciências humanas se cercam de modelos matemáticos para explicar as sociedades humanas, conclusões erradas podem ser obtidas facilmente, porque as hipóteses raramente são todo satisfeitas.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Apenas para exemplificar, leiam o artigo do Procurador Rodrigo Janot, publicado nesta Folha por estes dias, sobre o "Fim da Corrupção". A bem da verdade, basta ler o título.

  9. Herculano JR 70

    O crime não compensa porque nos esta levando a um estado caotico. -3% de pib por dois anos e 14 milhoes de desempregados falam por si. Empresas falindo e tendo prejuizo é a verdadeira pena que faz rever posições. não a exibição de poder dos burocratas cacadores.

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  10. Herculano JR 70

    Delação forçada e tortura são do mesmo padrão moral. Não dão certo. Mentiras podem ser contadas e intrigas podem ser criadas. Prender tambem não é solução. A solução é que os agentes mudem seu comportamento por estimulo positivo não negativo. Policiar é valor de poder, valoriza o poder em detrimento do individuo. A razao que permitiu tal caça foi a crise. A mesma crise levaria os agentes economicos se repensar, mas o poder não da chance, aproveitador como é.

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    1. Luiz Carlos de Abreu Albuquerque

      Muito procedente e sensato seu ponto de vista.

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