Opinião > Juros na crise Voltar

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  1. Ricardo Knudsen

    Por meses o jornal insitiu que sem a reforma da Previdência não haveria queda dos juros nem retomada da economia. Com a mentira prestes a ser desmascarada na próxima reunião do Copom, o jornal muda o discurso. Com a reforma mais improvável do que nunca, afirma “Estão preservadas...as condições para que o Banco Central volte a reduzir seus juros...”. Há um mês, dizia “…uma derrota da emenda se faria sentir, em termos imediatos, no prolongamento da recessão…e no aumento das taxas de juros.”

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  2. Marco Antonio Silveira

    O editorialista leu a coluna antes de publicá-la? Observe o que se diz explicitamente: a "política econômica" está a salvo de "pressões políticas". Ou seja, há um grupo de esclarecidos (do qual o editorialista crê fazer parte), que, estando acima do debate político por ser supostamente neutro e racional, acha-se capacitado para definir o que é certo ou errado para o país. Como se essa neutralidade não expressasse os interesses de grupos específicos. Não há de fato compromisso com a democracia.

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  3. Herculano JR 70

    Como o estado q não oferece garantias pq é deficitário e ñ tem bens para penhora vende títulos, faz dividas? E como o credor recebe prioritariamente? Essa é a mágica da divida, um verdadeiro estelionato urdido pelos bancos há mais de cem anos. . O banco Central é um cânnncer que deveria ser estirpado. A inflação é de custo provocada pelo governo com impostos e preços administrados, pois não ha demanda agregada com pib negativo

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    1. EDUARDO BASTOS

      Quanto ao Banco Central, estamos de acordo. Quanto a fazer dívidas sem lastro, também. O Estado tem que diminuir para poder caber na Nação. A questão é que não há como baixar juros sem que as reformas passem. O governo está falido. Baixar juros agora só irá aumentar mais a vulnerabilidade do governo e a chegada de soluções populistas. Foi-se o tempo em que baixar a taxa de juros adiantava alguma coisa. Estamos em dominância fiscal.

    2. EDUARDO BASTOS

      Respondi para você no meu comentário.

  4. EDUARDO BASTOS

    A SE/LIC irá ser reduzida mais por uma questão política do que econômica. O governo precisa de um factoide para aliviar sua crise. Mas não é aconselhável baixar os juros agora. O governo continua deficitário nos últimos doze meses e não há nada no horizonte que prometa redução de gastos mais significativa. Se a SE/LIC cair, mais impostos virão. Fico preocupado com a estreiteza da análise econômica deste jornal nesta questão.

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    1. Herculano JR 70

      Caro Eduardo. A Selic e politica, afinal é decretada pelo Copom. Mas atras existe ideologia que fez da divida instrumento de politica monetaria. Engodo. Deveria ser zerada e a divida trocada por papel moeda para facilitar a manipulação. Papel moeda e titulo são ambos produto da casa da Moeda, do mesmo papel, e ambos não tem lastro. O governo deveria emitir so com proporção ao aumento do Pib e aprovação do congresso e o dinheiro empregado na previdencia. Talvez infraestrutura.

    2. EDUARDO BASTOS

      Herculano? Meramente política? Ela é utilizada como indexador de títulos do governo. Mexer nela é mexer com a arrecadação. E ganhar menos é tudo o que o governo menos quer agora. O governo está falido e precisa de dinheiro. Como não quer aumentar impostos e não pode emitir moeda, resta o endividamento.

    3. Herculano JR 70

      Caro Eduardo, penso que se a Selic cair os impostos devem cair, afinal, a divida do governo é maior que a divida com o governo, ate pq tem refis q eliminam juros e multas. A Selic é meramente politica

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