A reforma da previdência tem uma justificativa contábil. Ela é dura de aprovar porque ninguém gosta da ideia de trabalhar mais do que estava antes combinado para começar a receber. Mas não há tanta dúvida assim sobre o que fazer. Já reforma política, cada um tem uma, e mude-se o que se quiser e ainda teremos políticos corruptos em quantidade. Se formos esperar uma "genuína" representação, nunca faremos reforma nenhuma.

Concordo parcialmente porque a reforma deve começar com o modelo de representação, diga-se genérico, porque sabemos que são 594 entre Deputados e Senadores, mas não sabemos quem nos representa e nem eles os seus representados no rebanho de 200 milhões. Por isto a reforma torna-se necessária com a inclusão do Voto Distrital Puro, sem coligações, porque o cidadão saberia quem o representa e acompanha sua atuação. Que adianta 35 Partidos e mais 56 na fila? Prá que servem, senão só para conchavos?