Não existe taxas de juros em baixa, tem Selic em baixa. Nos bancos está igual ou maior. A política de contração permanece no mercado. E não levou muito tempo para os rentistas emplacarem não economistas da imprensa a opinião de que os juros não podem baixar. Não bastou dar prioridade a juros por 20 anos, querem mais.

A turma de Patópolis quer manter o status quo. Não lhe interessa a competição e, muito menos, o fim da bolsa subsídio. Precisamos urgentemente de uma ruptura com este nefasto passado, especialmente com o fim da promiscuidade entre empresa, política, gestores públicos e justiça (se é que se pode chamá-la de justiça).

Exatamente assim que deve acontecer. O governo tem que se retirar de cena e deixar o mercado se arranjar automaticamente. Esta profilaxia é necessária, mesmo às custas de mais desemprego e falências. O capitalismo contém sucesso e fracasso. O que não pode conter é favorecimento, subsídios e compadrio. Mais Hayek, Menos Keynes. Que o Estado saia de cima da Nação e a deixe produzir. Ela achará seu caminho, coisa que os engravatados do governo nunca encontraram.