Antonio Prata > Quantos amigos seus estão na cracolândia? Voltar
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Essa teoria da alavanca não se sustenta após uma análise meramente superficial....na cracolândia existem vários indivÃduos que foram bem educados e eram profissionalmente bem sucedidos ... tinham ótimos estÃmulos e, apesar disso, se viciaram e, infelizmente, podem morrer ali mesmo.
A cracolândia é um problema e deve ser tratado já que seus danos podem se tornar colaterais para afetar terceiros. Mas a alternativa utilizada pela Prefeitura não parece ser uma abordagem das mais eficientes. Como visto, apenas se transferiu o "fluxo" para uma outra localidade. Também não acredito em utopias, em que vamos salvar todos e eliminar o problemas das drogas. Muitos ali, de fato, irão morrer e cometer crimes, mas é necessário propor alternativas para aqueles que desejam sair dessa vida
O problema não é o vÃcio dessas pessoas. Mas o fato de se agruparem em um local e tornarem a vizinhança degradada e perigosa. Dependência quÃmica é muito complicada e varia de pessoas a pessoa, mas em qualquer caso o espaço público não pode ser apropriado por grupos de indivÃduos. É como os grupos armados nas favelas do Rio: acabar com o tráfico é difÃcil, mas nem por isso deve se permitir governos paralelos em trechos da cidade.
Tenho mais de 60 anos. Todos amigos que fiz na adolescência e que foram para o caminha das drogas, morreram antes de chegar na Cracolândia. Este debate começa com um ponto de vista errado: o problema começa no vizinho Bolivariano ao lado. E lá que deve ser travado o embate contra esta commoditie. Uma proposta: o vizinho tem a maior reserva de LÃtio do mundo. Que tal um grande projeto de pesquisa com o Brasil para produzir baterias de alto desempenho e em troca abandonar a produção de coca?
ra. Há sim muitos viciados de classes média e alta nesses antros. Todos os fracos vitimizados à luz do dia e na calada das noites de terror que devem ser esses antros. O mÃnimo de dignidade que se pode oferecer a esses ex-homens e essas ex-mulheres (e à sociedade) é impedir esse espetáculo grotesco e mantê-los sob controle médico e assistencial. A partir daÃ, sim, pensar em estratégias de médio e longo prazos.
Existe diferença entre uso e abuso. Mais da metade da população brasileira consome álcool regularmente, mas nem todos acabam na sarjeta. O mesmo vale para as drogas ilÃcitas. O que precisamos é investir em mais pesquisas para desenvolver métodos preventivos. A burocracia e o provincianismo são as maiores barreiras, pois além de não ajudar as autoridades atrapalham. O mesmo pode-se dizer da indústria farmacêutica que não quer ver seus nomes envolvidos com drogados, por isso não investe.
As clÃnicas de recuperação, as ruas estão cheias de pessoas que juravam saber o limite entre o uso e o abuso. ....."eu sei parar a hora que quiser" , "não sou um viciado" " ora, eu trabalho e estudo, pago minhas contas,esta tudo sob controle , "eu só uso no fim de semana", "é só de vez em quando". Enquanto tiver quem sustente o traficante - comprando mesmo que seja Ãnfima quantidade ,o problema persistirá. Ninguém que consome pode se dizer livre. Sustentar o traficante é fazer parte do esquema.
Foi necessário trancar macaco sozinho com crack para descobrir que se ele não tiver mais o que fazer ele se droga até a morte. Ok. O crack paralisa a pessoa. Ok. E a proposta é acabar com a miséria Perfeito! É só isso, liquidar a miséria. Fácil! E o que fazer com os já viciados? Dar bolsa e quarto de hotel, sem contrapartida? E para evitar a mendicância, que parece essencial na questão, dá uma bolsa tb. Mas pq não resolveu no passado recente? Será que td não é mto mais complicado?
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