Marcos Lisboa > Oportunidade perdida? Voltar
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A reforma da previdência é uma obviedade. Ninguém a sério discorda dela. Mas desde que não seja individualmente prejudicado. É só esse pequeno detalhe que atrapalha a aprovação...
Como é possÃvel termos uma das maiores cargas tributárias do mundo e um Estado falido, que não pode nem pagar aposentadoria ao cidadão. O problema não é quem cuida do dinheiro?
Como o colunista pode notar por alguns comentários, argumentos racionais são inúteis para convencer determinadas pessoas. Preferem acreditar na fantasia, no milagre, na providência, no almoço grátis, no keynesianismo, em qualquer bobagem, a encarar a dura realidade.
Já cansou essa história de reforma da previdência! Trata-se de opção polÃtica dos liberais que tomaram o poder, decantada como a bala de prata a solucionar todos os nossos graves problemas. Começaram pelo lado errado, estabelecendo o teto de gastos. Deveriam ter começado com a reforma tributária, com reduçà o significativa de impostos indiretos, que oneram mais fortemenente os mais pobres, e com a cobrança de IR sobre dividendos. Estão perdendo a oportunidade de aumentarem a desigualdade?
E incrivel q os economistas, q ñ conhecem matematica, conseguiram fazer do teto uma opçao politica e ñ um limite fisico medido pela contabilidade. O gde estelionato é ñ ter renda e conseguir emprestimo atraves de dividas. Cansa essa retorica absurda do besteiro economes. A demanda não provoca inflação!!!
Resolver o estado pelo estado ñ resolve a nação. Piora. O estelionato da divida publica é gasto perverso. Qto a previdência, a população ativa é muito menor pq o estado já faz 14 milhões de desempregados e mantém muitos em subemprego. Alem disso, tem a taxa d produtividade apropriada e gasta p barrar a produção. A previdência é prioridade, precisa de reforma urgente p distribuição mais harmônica. Cura ( ex saúde) desregulamentada se resolve. Insegurança financeira e pessoal é causada p poder.
A única certeza que resultará da nossa incapacidade de fazer reformas e modernizar o paÃs, é que a desigualdade que já é ruim, irá piorar. Segundo a ONU o ideal é que existam 5 pessoas na ativa para cada aposentado. Nem em SP estamos conseguindo essa relação, mas em algumas áreas do Nordeste é ainda pior, chegando ao mÃnimo de 1:1. Os aposentados que hoje representam a única renda da famÃlia, depois que falecerem, deixarão famÃlias inteiras, que não são empregáveis, dependentes do BF.
Um governo que mente e corrompe, que propõe uma reforma cujo peso recai sobre os mais pobres, não tem credibilidade para fazer reformas estruturais. Que se espere o próximo governo para fazer um debate honesto sobre a Previdência.
A população está envelhecendo e reformas serão necessárias. O que não significa que sejam urgentes, nem que a proposta Temer seja boa ou a única possÃvel. Não houve a explosão de gastos divulgada por imprensa e governo, o déficit do INSS vinha decrescendo até a crise econômica. O déficit atual do INSS é de arrecadação, só empregos reduzem-no. Com a reforma, mais de 50% das aposentadorias serão eliminadas, perdidas pelos mais pobres, que não conseguirão atingir os tempos de contribuição.
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