Antonio Prata > Hoje não tem polvo Voltar
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A estabilidade das instituições é um bem. Estabilidade de pessoas e empresas que violam a lei é uma completa deturpação do conceito, e infelizmente muito caracterÃstica de nuestra america.
Que possuo esperar de um médio intelectual, médio esquerdista ? Que é ser médio de .......não é ser nada. Acredito que estamos perdendo a capacidade de lidar com a realidade, está faltando coragem.
E quem é que queimou vivos os adolescentes infratores Prata? Outros adolescentes infratores não é? Há algum tempo adolescentes estu pra ram e ma ta ram umas garotas, acho que no PiauÃ, Todos tinham escola para ir, mas não iam, a mãe de um chegou a se matricular para motivar o filho, mas ela ia e ele não. No Rio, um adolescente, alcunhado de Playboy, de classe média, começou a roubar carros, sem necessidade, mudou para favela e tornou-se chefe do tráfico, acabou morto pela polÃcia...
Outro, também do Rio, e também de classe média, e que frequentou boas escolas, Pedro Dom, tornou-se um dos assaltantes de residências mais violentos do Rio. O Prata tem essa visão "rousseauniana" de que os humanos são bons por natureza, e a sociedade é que os corrompe, que a culpa é do sistema, das elites, dos polÃticos, da falta de oportunidades... Mas não é assim, o humano é um animal complicado, nem todos são bons, e alguns, definitivamente ma us.
Prata, seu lindo
Nasci e fui criado na periferia. Dos sete aos dez anos estudei de manhã e trabalhei à tarde. Dos onze aos vinte e dois anos trabalhei de dia e estudei à noite. Vi colegas e vizinhos serem presos e assassinados. Sou absolutamente contra todo tipo de violência, especialmente a praticada pelo estado. Porém, dizer que a pobreza é causa e justificativa para praticar crimes é inaceitável. Basta ver milhões de pessoas que têm histórias iguais à minha.
Caro colunista, Tire um "ano sabático" de sua coluna e passe-o tentando ensinar a alunos de escola pública algo sobre a beleza da dupla hélice, Pitágoras ou o quanto Machado de Assis pode enriquecer nossa visão do humano. Vai constatar que os 5% que querem saber são impedidos pelos 95% dos(as) funkeiros(as) que só se interessam em fazer meninos e abandoná-los, além de, impunemente, agredir professores. Essa vitimização da pobreza está longe de captar a realidade das coisas.
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