O CAR éum documento meramente declaratório onde o proprietário indica, entre outras, a área que ele destina a reserva legal. Ele em tese terá até 20 anos para reconstituir esta área se ela já não existir. Depois, através do PRA (Programa de Recuperação Ambiental) que ainda não está regulamentado é que ele se compromete a reservar a área. Portanto, os dados do CAR são, tão somente, uma intenção e não uma realidade.

Miranda está certo quando considera as plantações de Cacau como floresta plantada, ao contrário do Marcelo e ambientalistas xiitas que por ter manejo não considera.

O Miranda está certo, e o colunista, que na ânsia de reforçar o estereótipo da agropecuária como destruidora e predadora, o ridiculariza . Ande mais pelo interior do Brasil Marcelo, não se contente só nos números dos ditos ecologistas.

A única conclusão confiável é que existem enormes divergências sobre a extensão das áreas preservadas, inclusive entre pesquisadores estrangeiros que estudam o assunto devido principalmente a diferenças nas metodologias, mas também para esconder ou expor a realidade por conveniência. Entre os exageros do Al Gore, prefiro ficar com posição do ecologista Robert Buschbacher da Fulbright que depois de estudar fotos do Landsat concluiu que apenas 1,55% da floresta amazônica foi destruída.