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José Cardoso
Acho que nas crises antes de 1929, muitos bancos faliam e os depositantes que não conseguiam tirar seu dinheiro a tempo ficavam no prejuízo. Mas por outro lado, as dívidas desapareciam com as falências, ou ficavam limitadas a algumas pessoas físicas. Hoje a norma passou a ser: credores não podem ter perdas para evitar crise sistêmica. Como resultado as dívidas (principalmente as dos governos que bancam o sistema bancário) crescem, deprimindo a capacidade de investimento e o crescimento econômico
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EDUARDO BASTOS
Não acredito em quebradeira do setor bancário como o comentário abaixo. Nossos bancos seguem fortemente Basileia e os proprietários são co-responsáveis e pagam com patrimônio próprio. O que vemos aqui é alta comcentração bancária, excesso de intervencionismo estatal e um Banco Central tímido e alinhado mais com o Planalto do que com a Economia real. Estamos longe, bem longe de risco sistêmico de default.
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EDUARDO BASTOS
"Concentração". Aproveitando: temos que pensar também em modelos "free-banking", onde o Banco Central não crie a "moral hazard" citada no artigo. Que cada um pague pelas suas alavancagens excessivas e não a República. Pulverizar e descentralizar. Só assim teremos juros menores e um setor mais sólido.
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