Opinião > Revolução partidária Voltar
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Pelo menos os franceses sabem que o eleito precisa de base parlamentar, para não precisar comprar apoio ou abrir mão de seu programa. O brasileiro nunca entenderá isso. E tem muita gente empenhada em impedi-lo.
Como diz o ditado, mesmo o revolucionário mais radical se tornará um conservador no primeiro dia após a revolução. A lua de mel com o Macron irá terminar no momento em que ele alertar a população de que mudanças não se fazem apenas com gozo mais com sacrifÃcios. Quantos franceses estarão dispostos a abdicar da semana de 35 horas, das férias prolongadas, dos subsÃdios, da proteção de mercado, das generosas aposentadorias e de um Estado tão inchado e caro que faria corar até o Estado brasileiro?
O povo tem que entender que o q sente tem sentido maior, ñ é mera insatisfação, q é razaõ para uma mudança. Negar tambem é ação. Se ñ acredita na politica ñ adianta mudar os politicos, tem q mudar o sistema baseado na politica. Ha funções de estado, mas são poucas e são de serviço, ñ de poder. A leis trabalhistas, por exemplo,são intervenções de poder em atividades privadas. tem-se aprender a viver sem elas.
A velha esquerda fagocitando-se e ressurgindo com outro nome. Os jovens são atraÃdos pelo "moderno", os velhos desistem de votar e o socialismo "inteligentinho" prega novamente sua peça na cabeça dos incautos. Pobre França, governada por Merkel.
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