Samuel Pessoa > Não há no Brasil expansão fiscal autofinanciável Voltar
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Muito boa coluna. Justamente por termos juros altos a receita é clara, só que politicamente difÃcil de seguir, quanto à primeira parte: polÃtica fiscal austera + polÃtica monetária frouxa (redução de juros). E polÃtica fiscal austera => reforma da previdência. Ou na contrapositiva lógica: sem reforma da previdência não há polÃtica fiscal austera.
Tem que mandar esta coluna para a Laura, da USP... :-)
O ponto importante a se considerar nesta questão é separar despesas de investimentos. E colocar nas despesas os juros. Se fizer investimentos em gargalos da economia com certeza terá retorno fiscal positivo no futuro porque haverá receita nova (Keynes). Se fizer gastos com despesas, pior ainda se for com juros, como fizemos 2013 até hoje, aà é que afunda de vez o barco, e se vê depressão como vivenciamos recentemente. Como SP mistura tudo no mesmo saco, as conclusões ficam comprometidas.
Edu continua com a visão que juro é conseqüência, e não variável macro-econômica gerenciada pelo BC. Confunde raciocÃnio privado com público. Acha que o governo é igual qualquer outro tomador da economia, apesar de não morrer ou poder falir. Está com um modelo teórico econômico que não corresponde a realidade empÃrica do sistema. A única solução para ele conflito de visão é aposta real de dinheiro, para viver a dor do erro. Minha função objetivo é 10% de crescimento e gini abaixo de 0,35.
Não há como crescer de modo "keynesiano" em uma economia com juros reais altos. Isso que eu venho dizendo há séculos aqui. O dinheiro que o governo terá que usar para pagar novos investimentos terá que ser retirado do mercado à fórceps de juros altos. Como economistas sérios podem se enganar em um ponto tão básico! O governo está falido e os keynesianos acham que um aumento na demanda agregada irá resolver! Errado. Gerará mais juros a longo prazo e mais dÃvida.
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