Opinião > Fiasco tributário Voltar
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Mais uma área que exige competência do Estado. Parece que vai seguir o padrão, ficaremos esperando. Sugestões: a) imposto de renda progressivo com faixa máxima de 100% de tributação sobre o que ultrapassar os R$ 10 mi de patrimônio da pessoa fÃsica; b) 10% sobre o lucro lÃquido das empresas a serem divididos pelos entes federativos, União, Estados e MunicÃpios.; e c) 5% de imposto sobre o consumo. É só.
IncrÃvel. Um editorial sobre o fiasco tributário sem uma palavra, menção ou comentário sobre a péssima distribuição dos encargos tributários no Brasil. Ignorância ou má fé? Brincadeira hein, pessoal. Editorial péssimo, como sempre.
Nossa situação tributária é conseqüência da baixa tributação na exportação de commodities que fortalece a doença holandesa. Esta bolha climática que nos "ajudou" no primeiro trimestre não se reflete em tributação porque são isentos de impostos sobre faturamento. A solução orçamentária viria imediatamente se colocássemos o câmbio em nÃvel de competitividade econômica internacional (R$8,8) e cobrássemos 30% de impostos na exportação de commodities agrÃcolas e minerais. Basta fazer a conta.
Mas, de repente, será que o comentarista não quer uma vaguinha de economista na Folha de SP ou no PT? Sabe como é né, esquerdista age sempre do mesmo jeito...Se não for boquinha complica, porque no mercado, que vive no mundo real e na economia real para não ter prejuÃzos, poderá passar fome.
Você não cansa de bla-bla-bla-bla? Honestamente, você deveria voltar pra faculdade, mas que seja uma séria, pra depois opinar de maneira construtiva sobre um assunto que afeta o futuro de mais e 200 milhões de pessoas, ou pelo menos preste atenção no que foi escrito abaixo. Uma desvalorização, ainda mais tão dramática, gerará inflação igualmente forte e, obviamente perda do poder de compra, ou seja, empobrecimento.
Vc precisa aprender a fazer conta antes de comentar sobre macro. Empobrecer a MO? Está pensando em USD, deve ser burguês que gosta de viajar para a Flórida/Europa, vai ter que começar a viajar para o NE. Se há mais empregos os salários aumentam em R$ e com isto a renda nacional. Não se faz conta de renda nacional em USD, no mÃnimo deveria usar PPP para fazer comparações. E no caso de PPP nada muda. Todos os produtos e serviços nacionais serão mais consumidos com a desvalorização.
A Embraer só ganharia com redução do custo de sua mão de obra, que obviamente seria empobrecida (além de empobrecer quem vende para ela) e o pior é que o sacrifÃcio do trabalhador não compensaria, pois essa redução de custo não seria compensado já que, como o comentarista propõe, seria super taxada. Câmbio desvalorizado só funciona em economias incipientes como era a China (que já está valorizando o seu câmbio e priorizando mercado interno) e não como a nossa com desenvolvimento intermediário.
Quanto ao câmbio de R$8,80, sem comentários. Em resumo, despencaria o poder de compra da população com redução do consumo da produção interna, reduziria a renda do setor produtivo que atende a essa demanda e, de quebra, do setor exportador de commodities, que apesar de ganhar na receita em real no final teria grande perda por aumento do custo de insumos (menos mão de obra, que seria a grande perdedora) e com a super tributação proposta. Ideia de jerico; insisto, deve ser pupilo do Guido Mantega.
A Embraer fica mais competitiva se vc aprender a fazer conta. Ela vende em USD, tudo que ela comprar em USD ficará igual, já o trabalho agregado brasileiro ficará mais barato em USD, então o custo final em USD ficará mais baixo e o lucro aumentará. E várias peças que ela importa poderão ser fabricadas no Brasil por valores ainda mais baixos, aumentando mais uma vez sua lucratividade. Todos exportadores saem ganhando, gerando emprego e pagando impostos. Inepto é quem acha o contrário.
A esquerda argentina já tentou essa bobagem esquerdista no governo da Kirchner, aumentou tributação sobre sua principal commodity, a soja, e o resultado foi desastroso, com redução forte na produção e redução de arrecadação de impostos e entrada de dólares, tendo posteriormente que voltar atrás. O comentarista propõe retirar a competitividade de um dos únicos setores em que ainda conseguimos competir; se esqueceu da Embraer.
Juan, iriam vender menos porque os produtos importados iriam ser substituÃdos por produtos nacionais (emprego nacional). Esta é a idéia. O número é calculado com base na nossa produtividade média, ele compensa a baixa produtividade para nosso preço ser igual ao dos EUA. Nosso salário médio é de R$2,1K, nÃvel de empregada doméstica, e temos mais de 30 milhões em desemprego, sub-emprego ou desalento. Esta é a estratégia mestre da Ãsia, seguindo conceito de Keynes de maximização de demanda agregada
R$ 8,8 por dólar esta correto? Parece exagerado, como fariam os importadores?
O fiasco tributário tributário brasileiro é ter quase 50% de imposto a troco de praticamente nada; poderÃamos num primeiro momento já cortar 30% da carga tributária e deixar o Estado se virar com o que sobrar. O polÃtico que propor algo parecido terá meu voto e meu empenho na campanha.
A recessão do PT ao longo de três anos não foi uma das mais profundas já vividas pelo paÃs, conforme este jornal de viés comunista, na verdade foi, como já amplamente divulgado, foi "a mais" profunda já vivida pelo Brasil embora já era prevista por qualquer um que entendesse de economia, e mesmo assim, com a ajuda inclusive deste jornal, foi contratada pelos eleitores brasileiros.
Já temos carga tributária fenomenal e igual à de Portugal. Entre os Brics, somos o patinho feio devido à s escolhas polÃticas, imperÃcia, imprudência, corrupção e irresponsabilidade fiscal. Pode cobrar imposto norueguês que esses pais não têm jeito, se as reformas impopulares não forem executadas. Sem competitividade industrial e sem boa governança, seremos pobres.
Belo resumo das incompetência brasileira, causada pela má fé de nossa elite e pela ignorância de nossos eleitores.
Ja temos carga
O Editorial é pobre no que diz respeito a soluções para a questão. Parece que a FSP não quer ir adiante, com medo de se posicionar. Ou não tem expertise para ir além da mera crÃtica ou constatação. Roberto Campos nem foi citado! Logo ele, que propunha a extinção de todos os impostos sobre renda e consumo e a criação de um IVA totalmente insonegável por ser informatizado. Onde está a análise, FSP? A discussão perde o sentido sem que o cerne da questão seja posto na mesa.
Imposto de Renda (ainda mais declaratório) é algo anacrônico e totalmente sem sentido em uma sociedade dinâmica e informatizada. Gasta-se dinheiro público para sustentar a máquina da Receita em algo que poderia ser obtido de modo mais simples e direto, via taxação do consumo. Mas perder uma receita que é baseada em uma variável-estoque para uma que baseia-se em variável-fluxo é complicado para quem já está no cheque especial faz tempo...
Reduzir, simplificar, automatizar. O cipoal de tributos que temos é de deixar qualquer empresário maluco. Fruto de concessões e de jogos polÃticos para "amigos do rei", o sistema tributário é o canudo grosso por onde o governo extrai a riqueza da Nação para tapar suas promessas não cumpridas, lubrificar a máquina mastodôntica e sustentar um corpo polÃtico corrupto e nababesco.
Valor menor q os gastos com a reaposentadoria da previdencia, outro roubo instituido pois se paga sem perspectiva de receber beneficio.
Estado imoral ñ pode ser lÃder de nada. Vai roubar, na cara dura, R$ 8,6 bilhões com o cancelamento de precatórios, legal mas imoral, não sacados há mais de dois anos. O cidadão ignorou ou morreu esperando. Ao invés dar ampla divulgação os nomes dos credores para chamar atenção, rouba. Ñ so isso, o mau Serviçal, (ex governo) se vale da ignorancia e impotência de se defender dos cidadãos cobrando impostos prescritos, outro exemplo. É o PPP, se Passar Pagou Passou. Pagou uma vez aceitou a divida.
O governo é tão obtuso que complica até o recolhimento de imposto. Se fosse simplificado a arrecadação melhoraria mesmo sem necessidade de mexer nas alÃquotas. Por exemplo, biscoito com recheio tem uma alÃquota e sem recheio outra. No caso do leite de soja, se for considerado uma bebida, a alÃquota é de 17%; se for alimento, é 12%. Isso sem contar que existem mudanças frequentes feitas ao sabor do humor dos burocratas da RF, o que aumenta os erros de declaração gerando custos que são repassados.
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