Que texto ridículo. Mais um colunista com traços do "politicamente correto" e ideologicamente perturbado. Não mais ridículo que a alusão ao espírito jacobino. Comparação forçada e indevida. O que acontece aqui no Brasil Não se amolda de maneira alguma aquele período na França, meu caro. Há pontos positivos no texto que, infelizmente, foram comprometidos em decorrência do contraponto fantasioso e descabido com o jacobinismo.

Cancelar acordo de delação é proibir futuras colaborações. Quem defende esta idéia não imagina as consequências ou tem interesses nela. Que haja punição a quem homologou o péssimo acordo. Mas revogar é extinguir um dos poucos instrumentos que dispomos ao combate desta corja de corruptores e corruptos.

A busca pela pureza na política pode ser considerada como uma ideologia e por experiência existem muitos fatos que tornam as ideologias perigosas. Um deles é a perspectiva de uma utopia: uma vez que as utopias são infinitamente boas e para sempre, pode em alguns casos justificar a violência ou a quebra de padrões legais e morais, já que os benefícios, apesar de impossíveis, justificam. A utopia tem também a desagradável característica de demonizar qualquer um que seja considerado um obstáculo.

No inicio da operação Lava Jato, este comentarista dava seu total irrestrito apoio ! a gora que outros personagens estão no foco da operação ! este comentarista começa a criticar ! por que ?

Muito bom o texto! Em uma coluna, Demétrio Magnoli descreveu os vários pequenos golpes desferidos contra a Constituição vigente perpetrados pela instituição supostamente concebida para preservá-la: o Supremo Tribunal Federal. Enquanto isso, a turba ensandecida bate palmas. O grande problema é saber quando isso vai parar, antes que um grande golpe ocorra e destrua de vez o Estado de Direito.

Para o colunista que deve comer bem, tudo é filosófico - existencial. Mas pro povo como nós, 99% da população, queremos mais guilhotinas, mais revolução, mais Marat, Robespierre e Dalton!

Se a revolução francesa teve na Assembléia seu momento de ruptura entre feudalismo e capitalismo na produção e distribuição de riqueza, talvez esteja chegando uma nova forma de produzir e distribuir riqueza que os burocratas nacionalistas não querem admitir: o girondino Joesley deu uma tunga em sans-culotes e jacobinos. A revolta os consome enquanto tentam inverter as provas e prender os acusadores. Vejo riqueza global justiça global e dirigentes locais cegos tateando no escuro.

E a população aplaude entusiasticamente a caça às bruxas e todos os desvios, ilegalidades e armações do Janot e dos procuradores, com chancela do STF, então vão em frente. Até aonde só o futuro dirá.

Preciso como um cirurgião, parabéns!!

Boa coluna, mas faltou um importante questionamento: os absurdos benefícios concedidos aos crimi.nosos delatores (lembra-me a citação "nunca antes nesse país") não estariam vinculados às superficiais informações dadas sobre o Lhu la e Dil ma? Que Temer e Aécio pouco valem, até as paredes sabem, mas a "generosidade" na esquiva sobre outros fatos é surpreendente. O BN.DES que o diga. Janot e Fachin são alinhados e agradecidos ao P Thê. Isso as paredes também sabem. Farinhas e gatos do mesmo saco.

Esse historiador (tá mais para "estoriador") de araque, está a defender interesses de quem? Será o Temer ou quem mais? Esse tal Gilmar...

Temos de reconhecer que Reinaldo Azevedo chega sempre antes, seja ao anti-petismo panfletário, seja à denúncia da sanha de justiçamento de nosso aparelho jurídico. Aliás, a gangrena não atinge apenas parte da procuradoria, mas a operação lava-jato como um todo, incluindo juízes e ministros do STF.

Os comentários contra o texto, nada mais são que a selva. O que existe aquém da lei. Turbas agráficas sempre existiram,e sempre existirão. Não sabem o que é lei, o muro entre a Civilização e a Barbárie. Os comentários, como dizia Perry Mason, o advogado ficcional, são "imateriais, incompetentes e irrelevantes". O que realmente preocupa, ao nível do Horror, é que o Supremo Tribunal do País, se dobre ao "puxadinho" de barraco. À Tendinha dos Milagres. Supremo Tribunal clandestino. É o que faltava.

Acreditar que os impuros se depurem é utopia. A falência dos pesos e contrapesos no controle dos eleitos e da maquina estatal demanda atitudes fortes do judiciário. A prevalecer a opinião do colunista, nada mudaria no Brasil e a França seguiria feliz no seu absolutismo. Não se confunda. Ainda estamos tomando a Bastilha . E lidando com amorais.

Acreditar que os impuros se depurem é utopia. A falência dos pesos e contrapesos no controle dos eleitos e da maquina estatal demanda atitudes fortes do judiciário. A prevalecer a opinião do colunista, nada mudaria no Brasil e a França seguiria feliz no seu absolutismo. Não se confunda. Ainda estamos tomando a Bastilha . E lidando com amorais.

A situação brasileira não tem nada a ver com o terror da Revolução Francesa (1789), nem com o Iluminismo que ela irradiou para o resto do mundo. É só um enorme e duradouro caso de polícia, que muito desgosta os simpatizantes de delinquentes.

Ou seja, a viagem internacional do desgastado presidente Michel Temer e sua entourage medíocre, a custa do dinheiro suado do contribuinte só serviu para uma única coisa: Mostrar a Noruega e ao mundo que não temos nada, absolutamente nada para oferecer...! Como disse Viana Moog, nas páginas finais de seu livro Bandeirantes e Pioneiros: "...O Brasil é um país sem mensagens para o mundo..."

Como disse Charles de Gaulle, nos anos sessenta do século XX: "...O Brasil não é um país sério...". Ou o Brasil trilha com seriedade e determinação o caminho que leva às instituições sólidas ou teremos sempre isto aí: O presidente viaja a determinado país e, é recebido com perguntas insultuosas e ironias, ou seja, as notícias correm o mundo e elas já estavam na Noruega antes do nosso precário presidente lá chegar...o mundo está de olhos postos na nossa eterna baderna !! Pobre Brasil !!

Foi a Lava Jato alcançar os tucanos empoleirados no mais alto galho, e começou da parte dos intelectuais orgânicos da Fiesp o rosário de objeções. O foco deixa de incidir no principal (as malas cheias de Temer-Loures e de Aécio-Merderson) para deslizar demagogicamente ao acessório (as generosas condições asseguradas ao mega-delator Joesley, sem as quais contudo não haveria delação alguma). Difícil para quem esperava apenas uma faxina à esquerda que, com Fachin, a LJ tenha se republicanizado.