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Financiamento ao capiltal não é funçaõ do estado. Ate pq vira bagunça, pq o estado serve aos amigos e não controla nada. Alem de Bndes, tambem se deve acabar o credito agricola e o imobiliario, fatores de distorção no mercado.
Quer dizer que os empresários estão pressionando por dinheiro público barato, mesmo que isso não beneficie, necessariamente, o paÃs? Estou pasmo!
Desculpem a generalização, deveria ter dito grandes empresários, do tipo que financia campanha eleitoral, paga por MP e, quando liga para um senador ou deputado, é atendido pessoalmente. Mas mesmo pequenos e médios tem suas confederações, federações e associações que, grosso modo também fazem o jogo dos grandes empresários, então, acaba sobrando para todo mundo. É a mesma dificuldade de separar o muçulmano radical do moderado.
Nem eu.Nem o universo de empreendedores que conheço.Sou profissional liberal e minha esposa é empresária de pequeno porte.Atuamos somente com capitais próprios e sob os limites que esses capitais permitem.Esse negócio de emprestar dinheiro a baixo custo é um absurdo,notadamente enquanto a máquina pública tem de se financiar remunerando muito mais do que cobra nessas operações.Empreendedores ou expansionistas têm de acumular reservas para implementar os seus projetos.Diferente disso, é mutreta.
O importante é a convergência dos juros prefixados dos tÃtulos públicos e os do BNDE's como foi decidido recentemente. Hoje a NTB está a 5.5% mais IPCA. Se a dÃvida pública a longo prazo for equacionada com a aprovação da reforma da previdência, esses valores cairão mais ainda. Como o Estado se financia a essa taxa, não há sentido em emprestar a taxas menores. As pessoas que defendem juros subsidiados para empresas deveriam organizar com os amigos um fundo para isso, com recursos próprios.
Considerando que o crescimento dá maioria das economias atuais está atrelada a expansão do crédito a sua restrição só causaria mais recessão.
Crescimento econômico está atrelado a produtividade. O crédito privado se expande sob horizontes de produtividade, de modo que uma coisa retroalimenta a outra. Crédito público é uma falácia, mormente num paÃs que remunera o capital privado para financiar a máquina pública. Se o Estado tem reserva para conceder crédito, melhor que gaste com infra estrutura. Se o Estado se endivida para gerar crédito, melhor que se endivide com infra estrutura.
O editorial é correto e não inepto. Esse dinheiro foi mal emprestado e o retorno foi realmente péssimo. A questão entre juros é muito mais complexa e não pode ser tratada de modo tão simplório como alguns "acham ".
Importante é a analise de empréstimos por setor, com posição das empresas que receberam esses créditos e os retornos, baixa inadimplência,empregos gerados,impostos que essas empresas pagam. O subsidio não deve ser medido pela taxa de juros competitiva cobrada pelo BNDS , e sim pelos retornos que esses valores dão a sociedade como um todo. Me custa entender sem uma analises ampla que o valor de 8bi a J&F com um faturamento de 170bi ano e 21% do capital da firma seja tão mal negócio.
Editorial inepto. Primeiro precisa entender o que é subsÃdio. O que chama de subsÃdio no Brasil é na verdade uma correção para colocar taxa de juro a nÃvel mais compatÃvel com mercado internacional porque a Selic é claramente uma distorção. Nosso ilÃcito governo paga mais de 6% de juro real quando o mercado internacional cobraria 1%. O que o Bndes faz não é cobrar juro barato, é torná-lo menos distorcido. Continue incriminando a indústria e vamos perpetuar o paÃs das empregadas domésticas.
Dalton, concordo com você se o mercado de capitais brasileiro fosse honesto. Juros reais acima de 6% ao ano em um mundo onde o certo seria 1% não cria um mercado privado adequado. Qual seria o preço de energia se o financiamento de térmicas fossem com juro de 15% ao ano por 30 anos? Como você competiria com paÃses com juro de 5%? E tudo isto porque seu BC é dominado por um setor financeiro que distorce as taxas risk-free do governo.
Bobagem. Iniciativa privada tem de se financiar de capitais privados. Reservas de capitais públicos têm de ser direcionadas para infra estrutura. O Estado não tem de ser agente financeiro. Estado tem de arrecadar e gastar, sob respeito à aritmética elementar. Nada mais.
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