temos o celebro que cultivamos

Estupendo sua elucubração, faz tempo que a gente precisava ler ou ouvir o que o senhor escreveu. Enquanto lia, veio à minha mente o brasileiro Lula, esse homem pirou com o poder nas mãos e ainda hoje se sente inocente e vítima de pessoas preconceituosas a ele. Ele não fez nada de mal ao Brasil... coitado.

Os textos de Coutinho são, ainda bem, excepcionais.

À medida que lia o, como sempre, excelente texto de João Pereira Coutinho, me veio à memória a recente confidência de Adriana Anselmo a um de seus advogados que lhe perguntara se ela é Cabral não temiam ser expostos pelo que vinham fazendo a tempos: "Estávamos como que anestesiados, estávamos em êxtase!". A prática provando a teoria.

Perfeito!

Achei o artigo bom e sutil. Mesmo que não tenha sido esta a sua intenção, o articulista faz uma defesa contundente do parlamentarismo.

Colocou o dedo na ferida, pois o tema deveria ser preocupação de todos: qual a sanidade daqueles que detém tanto poder, inclusive o poder de destruir o planeta? Trump e um punhado de ex-presidentes são o exemplo de que algum tipo de teste para certificar a saúde mental dos políticos é mais do que necessário. É consenso entre psicólogos que pessoas sob risco de obsessões e manias, além demonstrar altos níveis de orgulho próprio, buscam o poder a qualquer custo, a ponto de se corromperem.

No Brasil, que possui um culto distorcido à autoridade, injeções de humildade deveriam ser aplicadas diariamente. Para que as autoridades saibam que estão para servir, não serem servidas.

Brilhante coluna.