Vinícius Torres Freire > Governo corta obra e gasta em salário Voltar
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Que b... não? Quem será o grande estadista e mágico que virá para quebrar o Estado corporativo criado pela Constituição de 88, que é um paraÃso para quem está dentro e um inferno para quem está fora, e impede o desenvolvimento paÃs? DifÃcil, os que têm o poder de mudar são os que mais se beneficiam desse estado de coisas. Estados grandes e intervencionistas têm a tendência de lutar mais pelos seus próprios interesses e perpetuação do que pelos do povo e do paÃs.
Pelo andar da carruagem polÃtica e os rumores com a nova Procuradora que defende o reajuste de salários e benefÃcios para os Procuradores conforme citado no Editorial desta FOLHA, o troca-troca entre o Executivo, Legislativo e Judiciário fará com que a despesa com pessoal continue explodindo. Para que investimento, por exemplo em saneamento básico? A população pode continuar do jeito que está e ainda vir a pagar mais impostos. Sempre foi assim e assim continuará.Intolerável!
Não faz exatamente e que mais deveria fazer, enxugar o Estado, cortando cargos e ajustando os salários aos da iniciativa privada mas, e se tentasse fazer juntamente com as demais reformas ainda mais urgentes, conseguiria manter o apoio necessário? Acho que não.
O emprego público no Brasil tornou-se uma forma do governo de distribuir riqueza. Em muitas pequenas cidades do paÃs, o único empregador são as prefeituras. Estaria bom se não fosse o fato de que os geradores dessa riqueza que o governo distribui estão diminuindo em número e disposição, pois recebem cada vez menos em troca. A iniciativa privada gasta por ano mais de R$1,5 bi apenas para processar impostos. O dinheiro que poderia ser usado em investimento é desperdiçado sem produzir nada.
Vinicius toca num tema que é tabu não somente para o oficialismo, mas também para os meios de comunicação: as despesas com o funcionalismo. É intrigante pensar que uma categoria de gastos que representam cerca de 55 por cento do total possa ser envolvido em tão 'suscetÃvel', digamos, não-me-toque. Mesmo que se deixe de lado a mazela principal - o quadro caótico da estrutura dos salários e suas inequidades alarmantes - é sempre bom pelo manos desconfiar dessa caixa-preta e seus esqueletos.
quero saber quem paga esses jantares que ele está fazendo?
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