Opinião > Denúncia de Janot contra o presidente Temer é sólida? NÃO Voltar
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A operação toda deu trabalho para o MPF e a PF. Não foi feita às pressas. O ministro Edson Fachin rejeitou separar Rocha Loures de Temer. Pelos motivos óbvios. Não há açodamento algum. Há, isso sim, uma materialidade robusta dos crimes cometidos.
Antes de viajar para SP, onde receberia o dinheiro da propina acertada, Rocha Loures passa no Palácio do Planalto. O trânsito de SP atrapalha o recebimento desse dinheiro pelo executivo da Rodrimar. Rocha Loures sai correndo do restaurante com a mala de dinheiro. São $ 500 mil reais. Tudo acompanhado e filmado pela PF.
A PolÃcia Federal é acionada e passa a acompanhar Rocha Loures. Os celulares dele são grampeados. Rocha Loures acerta propina com Ricardo Saud. Envolve a Rodrimar (a lavanderia) no recebimento da propina. Os donos da Rodrimar estão associados com as vantagens dadas na concessão de Portos. Que Rocha Loures trata com o próprio Temer.
Temer acertou através de Rocha Loures receber Joesley Batista no palácio do Jaburú. Às escondidas. As gravações feitas por Joesley nesse encontro esclarecem o que foi tratado ali e os motivos para o sigilo. Dizem tudo. Elas foram autenticadas pelo Instituto de CriminalÃstica. Nessas gravações há indÃcios de vários crimes. Temer acerta que Rocha Loures é da estrita confiança dele. Falar com ele é falar com Temer. Joesley acerta delação com o MPF.
A honra atingida é da Nação não de uma pessoa que ocupa o cargo de Presidente. Os cargos públicos não enriquecem ninguém. Há bons salários mas quando existe Riqueza demais no patrimônio do agente público e familiares esta, com certeza, vem de outras fontes não republicanas. Se não houver punição continuaremos uma República bananeira!
A mera promessa de pagamento/recebimento configura o tipo penal da corrupção passiva.
De novo, o jornal publica "opinião" de advogado sobre denúncia contra um cliente seu. Não tem ninguém mais isento para opinar? Só faltava a coluna do "sim" ser escrita por Rodrigo Janot. Nenhum dos dois tem "liberdade de opinião" ou "de expressão" sobre esse assunto, por conta do dever de ofÃcio.
Adoro quando usam reductio ad Hitlerum! Mais uma prova —ou indÃcio, se preferirem— de desespero do temeroso frente ao vexaminoso flagrante do deputado-assessor de sua "mais estrita confiança" e a quem julga "de muito boa Ãndole" (mesmo depois do fato consumado).
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