Luiz Felipe Pondé > Deixar os pais na casa de repouso é um 'direito do cidadão' que quer ser feliz Voltar
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Em visita a uma casa de idosos que vivem de doações e de investimento do governo, para cumprir um projeto educacional, percebi todo o peso e o sentido das palavras de Pondé. Percebo que é justo essa solidão futura a quem abandona a velhice, já que não se pode acolher os idosos em nome do egoÃsmo, poderá sempre tomar a dose do próprio remédio em épocas futuras.Esse colunista sempre me mostra o lado real da humanidade, sem o mau caratismo da autoajuda e de outras invenções.
Tendemos a achar nossa geração superior a seguinte. O cérebro não muda tão rápido de uma ou duas décadas para outra. Sempre funcionou no curto-prazo e não acredito que mude. Algumas pessoas me surpreendem que em alguns aspectos consigam administrar suas vidas com visão de longo-prazo.
"A minha solidão auto-imposta já tinha começado a dissipar minhas tristezas passadas. É extremamente difÃcil uma desgraça dominar um homem solitário durante muito tempo. A solidão é poderosa, mais que qualquer outra coisa". - Franz Kafka.
Pondé, sempre te achei ridÃculo. Obrigado por me dar essa certeza.
Os apoiadores deste governo, deveriam ouvir o que a globo deixa claro, ou seja, do pque o sr. gedell esta preso, vejam que ele estava ligando para a mulher de um delator para ao que parece intimidar...E agora?
É uma pena que um texto tão bom termine de forma tipicamente desonesta que os intelectuais modernosos costumam ser. É claro que há solução, mas o intelectualóides não querem dar o braço a torcer e confessar que a civilização ocidental tomou o rumo errado com o relativismo dos valores tradicionais que sedimentaram todas as civilizações até hoje. A solução é: voltar à s tradições, aos valores familiares, à s obrigações e papéis bem definidos do homem e da mulher na famÃlia e a Deus.
Pondé, no parágrafo em que vc escreve sobre a tortura de ser imortal, eu pensei que iria fazer referência ao texto de Jonathan Swift sobre o tema. É de longe o texto mais instigante que já li sobre o assunto. Recomendo aos leitores. O paÃs que produz alguns homens imortais é um dos visitados pelo Gulliver nas suas andanças. Abs
Eu concordo em princÃpio com tudo o que foi dito na coluna, porém não podemos esquecer dos verdadeiros altruistas . Apesar de tudo eles existem.
Vida longa à Schopenhauer!! :-)
Perfecte na cronica , já avisei meus familiares que quando estiver em situação irreversÃvel avisem os médicos que sou optante eutanásia ou na melhor das hipóteses da ortotanásia ,se mesmo assim os doutores não aderirem,solução:comprem potássio ,tirem a meia do véio apliquem o produto e coloquem a meia no véio,e Bye Bye Bye!!
Texto muito bem elaborado, mas dirigido a classe media alta, pois neste Pais, onde o ministro da saude fala abertamente que "pobre" esta fazendo muito exame para diagnosticar doenças, claro a pedido médico, onde se poderia encontrar um asilo publico se, nem hospital q. respeite dignidade humana existe Pondé precisa conhecer as periferias para dar uma forçinha, em seus comentarios a aqueles que não tem voz, nem midia para os representar, não tem nada so miseria e sentem o preconceito das pessoas
Me fez refletir sobre algo que eu não queria.
A vida é como um ensaio de tração num corpo de prova de aço. Ao longo da infância o aumento de tensão resulta em aumento proporcional de deformação elástica. Na adolescência chega-se ao limite de escoamento, e a deformação plástica ocorre mesmo sem aumento de tensão. Na maturidade a tensão continua aumentando, mas a deformação plástica associada é uniforme, distribuÃda. Na velhice, subitamente, a deformação se concentra em alguma parte do corpo, e é ali que ocorrerá a ruptura.
Texto bem elaborado, mas dirigido a classe media alta, pois neste Pais, onde o ministro da saude fala abertamente que "pobre" esta fazendo muito exame para diagnosticar doenças, onde se poderia encontrar um asilo publico se, nem hospital publico que respeite dignidade humana existe.. Pondé precisa conhecer as periferias para dar uma forçinha, em seus comentarios para aqueles que não tem voz, não tem midia para os representar, não tem nada, so miseria e o preconceito que emana de algumas pessoas
A única solução real para os dilemas e angústias humanas é a espiritualidade verdadeira. O problema é que não está à vista para a maioria das pessoas. Spinosa dizia que a maior felicidade é o conhecimento de Deus, e a maior virtude conhecer Deus. Veja que fala em conhecimento de Deus e não devoção ou fé em Deus. E é aà que está o problema, porque ter devoção ou fé em Deus é fácil, conhecê-Lo é bem mais difÃcil.
O próprio Spinoza era ateu.
Concordo, mas espiritualidade pura em meio ao sofrimento do semelhante so no inferno do Dante. Quem realmente espiritualizado não sensibiliza frente ao sofrimento do seu proximo enfim, neste Pais, onde o ministro da saude fala abertamente que "pobre" esta fazendo muito exame para diagnosticar doenças, onde encontrar asilo publico se, nem hospital publico que respeite dignidade humana existe.. Precisamos conhecer o sofrimento dos pobres da periferia, para sermos verdadeiramente espiritualizados
“Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.” - Ferreira Gullar
Cláudio, parabéns pelas suas palavras. Muito bem colocadas para esse cidadão que tem "tÃtulo" de filósofo, mas que não passa de um vendedor de ideias tolas da elite que vive com o nariz tão empinado que não consegue ter olhos para tudo que está abaixo dele.
Entendo o ponto de vista do colunista, porém, quando o vejo expor esses pensamentos, com coragem, também me pergunto se não há paixões ocultas por trás de tanto pessimismo. O amor sempre foi exceção, ainda mais quando tratamos de dinheiro, mas ele existe. Graças a Deus ainda há filhos que amam seus pais e podem cuidar deles pessoalmente ou não, de acordo com a situação de cada um. Triste a sua visão, apesar de concreta.
Texto dirigido para a classe média alta. Onde neste paÃs tem asilo público em boas condições?
Pondé, concordo com você em parte. Minha ex-sogra hoje, queixa-se de sofrer nas mãos de seu filho e nora. Aos 89 anos, penso que ainda viverá mais alguns. Nesse caso sou de opinião que uma "casa de repouso" como se diz popularmente, é a melhor solução para um idoso. Será tratado por profissionais e terá a companhia de iguais. Mas...só para quem pode pagar. E os demais?
No fundo de tudo está ligado a nossa falta de concepção do papel da morte. É a infalibilidade da morte que torna a vida interessante. Conhecer Paris pela primeira vez é uma experiência que nunca se esquece. Na terceira já parece como qualquer cidade grande. Como disseram vários poetas, a tragédia da vida não é a morte, mas o que morre dentro das pessoas enquanto elas estão vivas. E essa morte é causada principalmente pelo fato de já não existirem surpresas ou coisas novas para se descobrir.
Aliás os filhos estão muito mais preocupados com a conta bancária dos pais, se for gorda se desdobram em cuidados, não com os pais, com a conta ! Se for magra, aà querem independência ou morte, com o perdão do trocadilho.
Quanto a querer morrer e não conseguir, falta ainda a autonomia ser estendida até a possibilidade de se encerrar a própria existência com dignidade, se assim se desejar. Quanto a ser "dependente" de serviços, melhor precisar de serviços que podem ser pagos (e portanto de qualidade controlável) do que depender de uma famÃlia que não vê a hora de se ver livre.
O saudosismo do Pondé parece não ter limites. Muito ao contrário do que ele descreve, autonomia para viver sozinho é fonte de tranquilidade e paz, bem ao contrário do inferno que pode ser aguentar uma famÃlia onde seus membros ficam juntos por obrigação. Outra coisa: essa crença de viés religioso no valor do sofrimento é perniciosa, perversa mesmo.
Marta, mostre algum argumento, não apenas achismos.
Acho que vc deveria reler o texto... De todo modo, não me parece que vc tenha, sei lá, uns 80 anos. Não falaria com essa segurança toda.
Um pouco soturno e pessimista com o futuro.... não consigo imaginar tanta solidão e tristeza provocada por filhos, noras e netos. O contrário também é verdade. /Claudia
A solidão pode ser feliz e criativa ,pois refletirmos com calma ,sem a necessidade do próximo estar perto.
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