Opinião > Cotas falhas Voltar
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Permitir o trabalho intermitente é um dos maiores absurdos desta reforma, pois permite que o empregador pague menos de um salario minimo, hoje é garantido em lei..Verdade é que o patrão podera contratar empregado por duas ou tres horas alguns dias por semana. É o fim da obrigatoriedade do pagamento de um salario minimo..Isso aumentara o numero de miseraveis, Estranho a midia convidar para discutir na TV o projeto so quem esta favor, sem contrarios nas mesmas condições para fazer o contraponto
Lamentável o posicionamento deste editorial, mais desinformação que informar. Mistura cotas raciais com as sociais, cada qual tem um papel especÃfico. As cotas raciais sim devem ser implantadas por uma questão de desigualdade racial e s as cotas sociais por uma desigualdade social.
Editorial lúcido que foge do populismo fácil, parabéns! No Brasil a pobreza está presente em todas as raças, e com a miscigenação aqui verificada, implantar cotas raciais não faz o menor sentido.
Esse erro de cotas raciais e não socais seria o mesmo erro se tivéssemos cotas raciais para vagas em times de futebol por exemplo, onde o único critério é a meritocracia genética, seja preto, branco, pobre ou rico. Erramos lá atrás e queremos corrigir lá na frente. O resultado só poderá ser um desastre com rarÃssimas exceções
A E quipe de Cen su ra do F S P de plan tão hoje, é a que não aceita comen tários con trários aos seus pró prios pen samentos? Bem vi, não publi cam nada meu. Que lás ti ma, F S P!
A bolha como sempre conservadora. Dezenas de estudos têm há décadas apontado o sucesso e a necessidade de cotas raciais no Brasil.
Dezenas de estudos há décadas ????? .... onde estão ? ... feitos por quem ? ... Conheço estudos com enfoque em renda e condições periféricas à s faixas de renda. 'Apontando sucesso' seria um estudo estatÃstico. Nunca ouvi falar. 'Apontando necessidade' não demanda estudo algum, posto que é óbvio. Mas não necessidade de natureza racial, e sim necessidade relacionada a renda e condições de formação e acesso.
E lá vem a "Equipe de censura / moderação" novamente bloqueando a publicação de meus comentários... Ou me amam ou me me odeiam, só pode. Decidam-se, queridos.
Cotas deveriam ser exclusivamente sociais e não raciais. Qual diferença existe entre um pobre estudante de escola pública "branco" e outro também estudante da mesma pública, só que "negro"? Nenhuma. O que os separa é a demagogia. Cotas raciais, longe de serem "afirmativas", são mais incentivadoras de racismo e preconceitos diversos.
Mais outra medida preconceituosa e discriminatória da cor da pele e da classe humilde porque o Governo, ao invés de nomear Especialistas do Ensino no Ministério e Secretarias de Educação, coloca apenas polÃticos "em busca de apoio polÃtico", sem pensar na Educação de Qualidade para toda população, independente de motivos alhures. Um absurdo.
Salvo engano existe no Governo um Ministério de Integração Racial, diga-se inoperante e cabide de empregos, permitindo que outras instituições disseminem e acirrem o preconceito racial e social como "relevantes serviços ao PaÃs". Um absurdo esta discriminação porque os Ministros da Educação Federal, Estaduais e Municipais == se realmente querem trabalhar, consultem especialistas do ensino e apresentem plano único de "Educação de Qualidade" para todos e desistam de soluções demagógicas, no caso.
CorretÃssimo o editorial. Diz o velho ditado: "O inferno está cheio de pessoas que tinham boas intenções".
A USP vai continuar caindo nos rankings. O nó está em outro lugar, no ensino fundamental e médio obrigações do estado. Também contribuem para a queda de nÃvel a endogamia vigente na USP com concursos viciados e a falta de globalização. Também ajudaria não eleger presidentes que acham que leitura é uma chatice.
Veremos. Nos últimos anos só caiu. Está dominada por baderneiros e estudantes profissionais.
Vai cair não..., estas pessoas podem e merecem..., pela primeira na História a USP é Pública de Verdade.
Eu gostaria muito, mas muito mesmo que um pobre, pé rapado, fosse assinante da folha e ele mesmo tivesse voz e vez de dizer o que pensa e não deixar que os outros falem por ele!!! Os pobres do Brasil, sejam eles quem forem, MERECEM estudar na USP, merecem oportunidades iguais, porque elas não são iguais hoje. Quem brada contra as cotas é porque tem condições financeiras de se preparar pra USP. O pobre não tem nem nunca terá, simplesmente porque ele tem que trabalhar pra COMER!!!!
Concordo, plenamente, que os pobres devam ter acesso à USP, urgentemente. Mas não por serem negros, ou de quaisquer outras etnias, mas por serem pobres. Ademais, antes de chegar à USP, os pobres têm o direito e o estado tem o dever de disponibilizar formação educacional curricular de qualidade. Nunca isso foi cumprido no paÃs. Aliás, notadamente descumprido justamente pela trupe ideológica que se elegeu dizendo que ajudaria aos pobres e para isso, portanto foi eleita.
Adoção de ações afirmativas para ingresso à USP é algo que beira à hipocrisia. O problema real se encontra mesmo é no ensino básico público. É questão polÃtica e de gestão de recursos. Para começar, o Estado precisaria remunerar os professores da rede pública com salários, no mÃnimo, iguais aos pagos pelas melhores escolas particulares.
Essa campanha pelo ensino pago na USP é, também, outro embuste. Diante da estrutura atual, qualquer recurso adicional que entrar na universidade vai apenas servir para inflar o seu já excessivo quadro de servidores e para alimentar o seu status quo de ineficiência. O que a USP precisa é de gestores profissionais e de uma polÃtica regimental que atenda aos interesses técnico-educacionais e não a grupos ideológicos entrincheirados na instituição.
Nenhum paÃs pode prescindir dos critérios de mérito intelectual. Pouco importa questões metafÃsicas a respeito do termo, o Estado tem a obrigação social, econômica e estratégica de dar condições para que os mais preparados tenham acesso por mérito intelectual à s melhores instituições. Paralelamente, restrições de acesso aos aparelhos culturais e educacionais por parte da população carente devem ser atacados pela raiz: ensino básico público de altÃssima qualidade.
O editorial mistura meritocracia com justiça cósmica. A meritocracia não é mito como fazia crer o Marx e mais recentemente Gladwell e Piketty. Ela existe, só que não é o único fator, não é determinante. So porque a pessoa possui inteligência acima da média, histórico familiar e genética não significa que terá sucesso na vida. É preciso também sorte. Mesmo com toda essa carga, a pessoa ainda é regida pela lei da escassez. As oportunidades são escassas; os candidatos cada vez mais em número.
Parabéns à USP por esta decisão. Manter a busca continua por reparação contra a barbárie que foi a escravidão nunca é tarde, nunca é demais. As marcas desta prática desumana por vários séculos são muitas e justificam plenamente a polÃtica de cotas. Enfrentemos eventuais obstáculos e pratiquemos, cada vez mais, polÃticas de reparação.
Não entendi bem o que a Folha quis dizer quando afirma que existe muito de ilusório na meritocracia. Ora, o mérito também é talento e capacidade, não apenas esforço. O Messi pode até treinar menos que outros, ainda assim tem o mérito de ser o melhor. O mérito está no resultado, e não apenas no esforço, precisamos dos mais capazes para cada tarefa para a sociedade ser eficiente, e não apenas dos mais esforçados. Não adianta o sujeito ser extremamente esforçado se não tem capacidade intelectual.
As cotas são importantes sim p/ ajudar quem luta e batalha, mas as portas da "sorte" não abrem...
Um aluno pode estudar apenas uma hora por dia e aprender tudo, enquanto outro pode estudar dez e nem assim assimilar a matéria. Para esse o melhor é buscar fazer outra coisa que não precise de tanta capacidade intelectual.
Assim como um time de futebol precisa dos mais capazes e talentosos em cada posição para ser eficiente e campeão, e não apenas dos mais esforçados, com a sociedade é a mesma coisa. Que mérito há em um jogador muito esforçado, que treina muito, corre muito, mas é um tremendo perna de pau? De que adianta um estudante ser extremamente esforçado, estudar muito, se nem assim consegue assimilar a matéria? Isso não funciona, mérito está na capacidade e no resultado e não apenas no esforço.
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