Samuel Pessoa > A lógica da ação coletiva Voltar

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  1. Rodrigo Carvalho

    O Samuel tem toda razão, quando critica o oportunismo desonesto das nossas corporações patrimonialistas. E tem razão sobre juros e corrupção. Mas o final do texto tem forte cheiro de conflito de interesses – seus clientes do andar de cima odeiam ouvir falar em IRPF progressivo, especialmente sobre lucros e dividendos. O Samuel omite que nosso IRPF tem, sim, muito espaço para crescer, já que sua arrecadação, em relação ao PIB, é umas quatro vezes menor que a da maioria “dos países da OCDE”.

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  2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Por que não,aceitam a criação de novas alíquotas para tributar as heranças como se faz nos países civilizados e nas mecas do liberalismo econômico? Por que não defendem e se empenham por uma reforma tributária para tornar o sistema mais justo, com menor tributação do consumo é maior sobre a renda, como se faz em todo o mundo desenvolvido? Preferem, claro, defender ajustes que recaem exclusivamente sobre os trabalhadores e sobre os mais pobres.

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  3. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Aumentar os impostos sobre os ricos nem pensar, né? Sempre tem uma justificativa. Num momento,em que são impostos grandes sacrifícios ao povo, que atingem sobretudo os mais pobres, deixar os ricos de fora é não apenas uma incoerência total dessa gente do mercado como uma crueldade. Por que não admitem a tributaçã ,sobre lucros e dividendos se o trabalho paga até 27,5%? Por que não aumentam as alíquotas das aplicações financeiras, que são menores do,que as do trabalho?

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  4. Ney Fernando

    cortar o orçamento da justiça, cortar o orçamento das polícias, cortar o orçamento das fiscalizações.... isso nunca acaba bem.

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  5. Hercilio Silva

    Já cortaram os serviços públicos, e não só em qualidade, já tem serviço parado. Quantos os juros, ganha-se mais vivendo deles do que trabalhando. Quem vai produzir, investir assim? E o pior, todos os economistas dizem que esta prática neoliberal é a única opção existente de política econômica.

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  6. José Cardoso

    É só ler o trabalho do Bruno Carraza aqui na folha "espírito das leis" para ver como muitas empresas, através de seus representantes no congresso, estão conseguindo barrar o fim das desonerações tributárias. Como a conta tem que fechar, cobra-se da população em geral, com imposto sobre os combustíveis. Dentro do princípio de que não deve haver taxação sem representação, vê-se quem está representado e quem não está.

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  7. Eduardo Xavier

    Muito bom Samuel, todos querem garantir sua boquinha e empurrar o ônus para os demais, travestindo seus interesses como o de todos. Como resolver este embrolio?

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  8. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    Não há saída simples? Que tal reduzir o juro para 4% (eliminando o subsídio ao setor financeiro) e cobrar 30% de impostos na exportação de commodities agrícolas e minerais? Foi a elevação do juro a partir de 2013 que colocou o país em depressão. Basta saber fazer conta e olhar o comportamento do déficit nominal desde então. Esta elevação reduziu a arrecadação e aumentou as despesas financeiras. Não sabe fazer conta e ainda é mentiroso protegendo seus interesses no setor financeiro. Vergonha.

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    1. leonardo garcia

      É não tem milagre, vai ser duro mas precisamos reduzir o tamanho desse Estado enorme e corrupto, em q até o setor "privado" acostumou-se a mamar em suas tetas. Quanto ao judiciário q vergonha, pagamos 5 vezes mais para ter o pior judiciário comparados aos membros da OCDE.

  9. José Ricardo Braga

    2% a 3% de juros 'livres' é bem muito! Vale mais a pena aplicar aqui do que na Europa (lá deve sobrar 0.5% ou menos). Porque o Brasil tem juros tão altos? Destoa. Vive em 1o. e 2o. dos maiores juros reais. Penso: Um lugar onde vale a pena 'jogar um dinheiro' porque rende muito e tem uma certa segurança e discrição é um 'Paraíso Fiscal', não? Pergunto aos economistas: É essa a vocação do Brasil, então? Ser um banco de "Investimentos" ?

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