Lindo!

O problema dos idealismos, que há de ser o de cada um de nós, a construção de sua própria teoria de vida, é tomar determinadas crenças como se imutáveis fossem. Claro, não se vai mudando de paradigma de uma hora para outra, e há leis naturais poderosas a que estamos submetidos que, em princípio, e a longuíssimo prazo, não podem ser contrariadas. Sentir humilhação ou auto pavonear-se em niilismos decorre da pretensão humana de ser o centro do universo.

Tudo bem que seja uma crônica de jornal, mas isso não dá o direito de uma reflexão tão rasa quanto a que acabei de ler. Esse senhor é fraquinho demais.

O supremo orgulho é falar: "eu sou pó" ou "eu sou nada". Está na cara que somos. Porém, afirmar isso, encerra uma arrogância. É necessário falar algo tão obvio ? Essa afirmativa, mostra uma negação oculta!

O labor fundamentado na humildade pressupõe, antes de todo ato, uma autoavaliação sobre nossas ações. Vale sempre a máxima: " Se penso ser capaz de julgar outrem, deverias sempre recorrer ao bom e necessário espelho"

Penso que a maior vaidade é intelectual, basta observar as discussões do STF. Assim, gostaria de ver o filósofo responder uma questão de ordem prática, como ser humilde com alto grau de vaidade intelectual?

O apelo que esse ascetismo das areias do oriente médio teve sobre tantos intelectuais na Rússia, que em boa parte do ano é um deserto gelado, me lembra de uma observação do Aldous Huxley sobre o efeito embriagante do Saara.

Na cultura predominante hoje, não há espaço para a humildade. Vivemos numa cultura narcisística e de "direitos", em que todos têm que se achar importantes e merecedores de "deferências".

Pondé cada vez melhor! E cada vez mais distante dos pop-stars. O que é ótimo para aqueles que gostam da verdadeira filosofia.

De e cair o c u da b u n d a. Ótimo texto.

De e cair o c u da b u n d a. Ótimo texto.