Opinião > Pleito descabido Voltar
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Houvesse correspondente produtividade, vá lá. No entanto, embora muitos deles trabalhem duro e dedicadamente, uma grande parcela, talvez a maioria, produz pouco ou nada em relação ao que recebe.
A opinião do editorial é excelente, me sinto contemplado. Contudo me permito um pequeno reparo na visão acerca do funcionalismo público. Auditores, policiais federais, juÃzes, não são mais qualificados que outras categorias profissionais. O trabalho que realizam não é mais importante que o trabalho das inúmeras outras categorias profissionais. Logo urge que sejam submetidos as mesmas normas da iniciativa privada. Hoje são uma "elite" baseada no pensamento: Farinha pouca, meu pirão primeiro.
A culpa disso aà é do próprio governo que insiste na ausência de uma data base para a categoria, bem como em altÃssimas distorções entre as diversas carreiras do serviço público. O que aparece na imprensa são sempre as carreiras que estão no topo salarial, levando o público a pensar que trata-se de regra. Um governo sério, deveria equilibrar melhor os desnÃveis que vemos nas remunerações. Com relação ao pleito especÃfico, é lógico que este não é o momento de discutir reajuste algum.
Ha quem fique contente e esperançoso com Lava Jato, prisões e outras medidas de poder. Circo caro e q contribui para afundar o pais moralmente e carissimo dena recursos da população. Os q nos protegem ainda nos matarão a todos.
S. Tomás de Aquino praticamente estabeleceu o princÃpio da diferença entre o legal e o moral. Segundo ele, permitir alguma coisa legalmente não é o mesmo que reconhece-lo como sendo moralmente aceito. Tolerância legal não é o mesmo que aprovação moral. As leis podem ser implementadas, mesmo usando força se necessário, mas a moralidade precisa ser uma decisão de cada um. Um aumento dessa magnitude hoje, ainda que legal, fica longe de ser moralmente justificado. Faça o que eu falo, não o que faço.
Dizia Hobbes: a lei é a vontade dos poderosos. Ainda vale.
As remunerações dos funcionários públicos deveriam ser alinhadas com as remunerações do setor privado. Precisamos de um órgão central que faça periodicamente este alinhamento. No caso de depressão estas remunerações deveriam na verdade ser reduzidas para que sintam o mesmo que a população está sentindo e, no caso de progresso, deveriam ser elevadas junto com a remuneração de toda a população. Na situação atual eles nem ligam se estão afundando ou não o paÃs. Não estão dentro do barco.
Será que a elite do funcionalismo não enxerga a situação de descalabro por que estamos passando? É um absurdo esse pleito. A distância das diferenças salariais e o desemprego alarmante deveriam constranger essas castas dominantes. A insensibilidade dessa gente mostra o quão é imoral a ética tupiniquim...
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