Hélio Schwartsman > Neymar, Rawls e Nozick Voltar

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  1. Herculano JR 70

    O q faz um produto valer mais q outro similar e a escassez. Neymar leva mais pq mais gente o compra. Apesar d q eu particularmente acho q ele ñ vale tanto, mas foi bem vendido. Afinal uma equipe é equipe e ninguém faz nada sozinho. Neymar é excepcional mas ñ é um time. Ms ñ sou eu q decido, e o mercado. E o artista presta um serviço maravilhoso a sociedade. O jogador é um artista. Artistas são venerados porque cuidam de nossa alma, nos encantam com sua arte..

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  2. MARCELO PITTA COELHO

    O Hélio tem uma visão moral da meritocracia, focada no esforço, mas isso é errado, a meritocracia positiva, benéfica à sociedade é pragmática e funcional. O que interessa é quem faz a coisa melhor, mais bem feita, e não quem se esforça mais. É essa que beneficia a todos porque leva a maior eficiência e produtividade econômica beneficiando, em última análise, até os menos talentosos, porque uma sociedade mais eficiente e produtiva melhora a renda de todos. O problema é a inveja, e o ressentimento

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    1. Paulo Cesar Daoglio

      Minha avaliação é mais simples. Estes astros ganham tanto na razão direta do número de otá rios que os aplaudem. O criador da vacina antiim becis nao venderá nenhuma e morrerá de fome.

    2. MARCELO PITTA COELHO

      Se uma pessoa cumpre uma tarefa com a metade do esforço de outra e, ainda assim, mais bem realizada, não tem cabimento dar a tarefa para o mais esforçado só porque se esforça mais.

    3. MARCELO PITTA COELHO

      Esforço sem resultado é inútil, gastar energia à toa.

  3. José Cardoso

    Não vejo problema nenhum numa pessoa muito talentosa ganhar fábulas de dinheiro. A questão ética está em como ele gasta esse dinheiro. Mas é melhor deixar isso à decisão de cada um. O real problema da desigualdade são as fortunas herdadas, em que famílias perpetuam uma condição social totalmente incompatível com o talento que tem.

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  4. NELSON PRADO ROCCHI

    Como o PT diz, precisamos acabar com as desigualdades sociais e os que tiveram a sorte genética de inteligência, saúde, beleza, habilidades corporais e habilidades artísticas tem que contribuir para corrigir as desigualdades. Assim, Gisele Bundchen teria que ser taxada em 95% do seu patrimônio para um fundo para cirurgia plástica das feias e Chico Buarque deveria entregar seus bens, especialmente seu apartamento em Paris para ajudar o Lula a ter um apartamento triplex Minha Casa Minha Vida.

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  5. Leonardo Andrade

    Nozick, com certeza!

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  6. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Parece um pouco despótico, arbitrário. Que sociedade seria essa, onde os talentos pessoais (e os frutos dele) seriam propriedade de todos ou de alguns? E os incompententes, preguiçosos, desonestos ou bur-ros, ganhariam algo? Quem iria decidir e como? /Claudia.

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  7. MARCELO PITTA COELHO

    As ideias de Rawls resultariam em um mundo totalitário, pobre e insuportável. Isso não é uma questão de justiça, mas de realidade, algumas pessoas têm um talento para algo que as pessoas gostam e pagam voluntariamente. O Neymar ganha muito porque trás resultados, trás mais renda, patrocínios, vendas de produtos e acaba se pagando. Quem faria parte do "comitê" que julgaria o que um pode ganhar ou não? Imagine o poder discricionário desses "justiceiros", seria uma desgraça, uma monstruosidade.

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    1. MARCELO PITTA COELHO

      Precisamos parar de querer "consertar" o mundo e a natureza, não temos esse poder, isso é produto da arrogância e presunção absurdas do homem moderno, que pensa que com a ciência, a tecnologia e a razão tornou-se totalmente independente e pode "construir" e controlar o mundo de acordo com seus desejos e aspirações. Pensa que pode controlar a natureza pela tecnociência, a consciência humana pela psicologia behaviorista, e a sociedade pelas ideologias de reengenharia social. É delírio.

    2. MARCELO PITTA COELHO

      Quem pensa que impedir as pessoas de muito talento ou capacidade empresarial de ganhar dinheiro conforme suas capacidades vai trazer prosperidade para todos pela "divisão do bolo" não entende a economia. O resultado, ao contrário, seria pobreza generalizada, porque os mais capazes não teriam estímulos para produzir e fariam apenas o básico para sobreviver, e a sociedade seria pobre. A meritocracia é boa para todos porque a sociedade funciona melhor, é mais produtiva e eficiente e todos ganham.

    3. MARCELO PITTA COELHO

      Teríamos, como no socialismo, duas classes de cidadãos, os dirigentes e promotores da "justiça", por eles definida, e que teriam um poder absurdo, inclusive para defender os próprios interesses, e os cidadãos comuns que teriam que obedecer a todas as determinações dos comissários da igualdade. Seria um mundo muito mais injusto do que o mundo das injustiças que pretendem sanar. Já vimos isso nas experiências socialistas. Pretender justiça e igualdade absoluta resulta sempre em injustiça absoluta.

  8. Herculano JR 70

    Nada sei dos filósofos. Rawls aceitaria o salário d Neymar se lhe fosse mostrado q seu preço é d trabalho d dar prazer a todos e portanto melhora suas vidas. A Nozick q o trabalho é social por excelência e produz direitos sem o q a justiça ñ é possivel. Melhor comparar a Marx q afirmava q ninguém pode ser proprietário de algo pq a cultura deriva de milhares de gerações comuns passadas. A ele teríamos q explicar q alguém só usa excepcional/e a cultura comum se o produzido for aceito como dele.

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  9. EDUARDO BASTOS

    Estão proposição contratualista de Rawls (semelhante, mas não igual a de Rousseau, Hobbes e Locke) que coloca a equidade como um dos propósitos da justiça (seguindo a linha dos "imperativos" de Kant) é sedutora. Mas ela tem cheiro daquele ressentimento que embasa toda e qualquer teoria que se propõe a "organizar" moralmente uma sociedade. Ao fim e ao cabo, quem subjuga a liberdade à igualdade, perde ambas. Viva a diversidade, o mérito e o individualismo.

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    1. Herculano JR 70

      Eduardo. Mandou bem!

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