Hélio Schwartsman > O futuro do emprego Voltar
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Trabalho é apenas uma troca de serviços entre as pessoas. Umas produzem arte, outras jornais, bananas, programas para smartfones ou energia elétrica. Essa troca continuará existindo por muito tempo. As sociedades mais automatizadas tem pleno emprego (eua, alemanha, japão). O colunista fez um texto cheirando a mofo.
O catastrofismo sobre o fim do emprego apenas demonstra que uma ideia pode ser ao mesmo tempo lógica, óbvia e errada. Não aconteceu com a revolução industrial e agrÃcola, não acontece agora (a produtividade nunca foi tão baixa) e não acontecerá no futuro. Em primeiro lugar porque novas tecnologias não podem existir a revelia de princÃpios econômicos e porque elas melhoram a a cadeia de valor de comomdities para produtos, e finalmente para novas experiências, e essas são infinitas.
Murilo, então você deve saber algo que a Deloite, a OECD, a Christine Lagarde, o Mike Norman, o Karl Denninger, o James Picerno, o Daniel Lacalle, o Alden Abbot, o Constantinos Charalambous, o Timothy Taylor, o Dean Baker, o Banco Mundial e mais outros 20 economistas de primeira linha não sabem. Sugiro contatar a todos para transmitir as boas novas. Melhor ter argumentos e números sólidos porque vai afetar todas projeções econômicas para as próximas décadas.
A produtividade bate recordes a cada ano. Vc não sabe o que está falando!
Com as máquinas fazendo quase todo o trabalho talvez acumular riquezas e avareza e usura se tornarão coisas do passado. O trabalho alienado praticamente desaparecerá. Talvez a bobagem do luxo consumista continue. Como o dinheiro será distribuÃdo é uma incógnita. O trabalho e a luta capitalista ou luta pelo poder no socialismo utiliza nossos impulsos agressivos. Sem esses meios, como nossos impulsos agressivos vão se manifestar? Só esportes não será suficiente.Tiranias? Violência interpessoal?
Faltou citar a previsão mais ominosa, do economista e filósofo polonês Adam Schaff, que na década de 90 previu que, dali a 40 ou 50 anos, mais de 60% dos trabalhadores em idade ativa não seriam assimiláveis pelo sistema produtivo nem teriam qualquer expectativa de ter uma ocupação remunerada. Advertia para a necessidade de preparar a previdência social e a indústria de lazer para esse predicamento.
Os capitalistas tem se apropriado de todo o excedente, a automação elimina empregos e aumenta a jornada dos que sobram, na visão de Marx e Keynes seria o contrário. O rentismo neoliberal inventou o capitalismo sem produção, papel produzindo dinheiro (e crises frequentes). Prefiro Betinho: já inventaram trabalho sem emprego, mas ainda não inventaram consumo sem renda. A crise atual mostra isso, milhões de desempregados em tese para combater a crise retroalimenta a recessão.
Nesse perÃodo de transição onde estará a renda? Será preciso dinheiro? As pessoas vão trabalhar? Como? Onde? Com que? Há bilhões de pessoas no planeta? Vai diminuir? O que cada um poderá fazer sem degradar o ambiente? É possÃvel?
1Sou Marxista com criticas, Capitalista ferrenho hoje e pelo Socialismo no futuro de 80 anos, q tem sido meu numero já apresentado nesta coluna. Capitalismo resolve a escassez o Socialismo estabiliza a abundancia. A contradição da maquina pode ser percebida qdo se usa uma em casa e substitui nosso trabalho ficamos contentes, se na fabrica tira nosso emprego e ficamos aborrecidos. Portanto depende d quem é a maquina. Se forem de todos, todos usufruem. É a socialização dos meios d produção.
2Outra contradição do Capitalismo é a saturação do mercado, q p Marx é vencer o estado de necessidade humana. Valores de escasssez como a acumulação ñ terão sentido, mas serão peso. Para q 2 casas se todos têm uma? Lucrar sem expansão um problema. A propri/e ñ e abolida, mas a dos meios de produção. É de Marx q a moral foi construÃda pelos homens em busca da sobrevivência: respeito a vida e propriedade. A abundancia promove os dois.É é o maximo de moral. Pra q roubar se se tem tudo de graça.
3Os donos dos meios de produção abrirão mão deles pq ñ teriam a quem vender. O maior problema é dos homens sem o jugo do trabalho compulsório. Terão q aprender a viver sem se alienar atrave do trabalho: é o Direito Preguiça de pa Lafargue reproduzido pelo Ócio criativo de Domenico di Marsi.
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