Adam Smith matou a charada em 1776 quando publicou "A Riqueza das Nações: "Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que devemos esperar o nosso jantar, mas da dedicação deles aos seus próprios interesses." Tomemos o exemplo do lápis; milhares de pessoas estão envolvidas. Muitas nem sabem que estão produzindo um lápis, como o sujeito que corta o cedro ou o outro que o transporta. Muitos nem falam a mesma língua. O que os une é a dedicação aos próprios interesses.

Viva Hayek!!! Um dos pensadores econômicos mais geniais e mais negligenciados na academia. Por que será? Será porque defendeu o livre mercado, a livre associação e a liberdade individual?

Pode-se associar aquele bezerro de ouro, contra o qual Moisés se contrapôs, à crença no valor do dinheiro? Os chineses tem bem mais de um trilhão de dólares em títulos do governo americano, e sua crença nessa riqueza é na realidade uma crença de que muitos outros também acreditam no valor daquelas notas pintadas com caras de presidentes. Nosso mundo moderno se funda nessa crença na crença do outro. Quando isso balança como em 2008, o chão parece por um momento se abrir como num terremoto.

As sociedades primitivas de caçadores coletores não produziam nada, tudo que dispunham, vinha do que produzia a natureza. Nessa situação, era impossível viver isolado e individualmente, então o coletivismo era natural é inevitável. Por outro lado, como havia um limite natural de recursos, quando a população dessa tribos crescia um pouco, e a área de caça e coleta se expandia, inevitavelmente se sobrepunha a áreas de outras tribos, então as guerras constantes e implacáveis eram inevitáveis...

Muito interessante!!! Muito obrigada por "organizar" nosso pensamento nesse caos de informaçôes que é a vida moderna, e dar a referência para mais! Você é uma grande fonte de "R+ (reforçadores positivos)" (Skinner) por isso leio todos os teus textos! Abraço! Um R+ para que continues!