Elio Gaspari > Livro sobre 'escravos livres' é tão forte que obriga a olhar para o presente Voltar
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Obrigado pela dica atualÃssima. Gênio!!!
Não entendi a menção a FHC. O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Parece uma menção gratuita, para ligá-lo negativamente a algo com o que não tem nada a ver.
Sr. Gaspari, excelente esse artigo e que me levou a outro seu, por coincidência há 17 anos anos atrás em 15 de agosto de 2000, sobre um casal de brasileiros que "exportou" para os Estados Unidos essa cultura escravagista.Por onde anda Renê Bonnetti?
O horror? Esse paÃs sempre foi e será o paÃs do horror. Temos hoje 13,5 milhões de desempregados. Ninguém se importa. Esse número foi alcançado em apenas 2 anos. Gente que faz de tudo para conseguir comer. Comer, não para ir à praia com os filhos. A classe média com os seus patos e as panelas empoderou o PMDB e o Centrão. O grupo polÃtico com a alma dos escravocratas. As contrário dos Estados Unidos, os corpos dessas almas escravocratas não foram espetadas nas baionetas. Nos assombram até hoje.
Mentira que esse número foi alcançado em apenas dois anos, no governo Dilma já havia quase 13 milhões de desempregados no paÃs.
Que asn eira ridÃcula, quem produziu os 13 milhões de desempregados foram os governos do PT e a polÃtica econômica disparatada que promoveram.
Quanto à classe média, as almas dos escravocratas estão nela. São uns lambe-botas da elite brasileira. Nunca se conformou com as polÃticas afirmativas para os negros e os seus descendentes nas universidades federais. Os negros e os pobres (no fundo, quase sinônimos) iriam baixar o nÃvel das nossas melhores universidades. O Prouni era visto com desconfiança. Conversa fiada. A revolta por falta de empregadas domésticas era ampla, geral e irrestrita.
Filhinho, o Bolsa FamÃlia não foi isso. O Bolsa FamÃlia foi um instrumento utilizado para quebrar as correntes dos descendentes da infâmia. Implantado pelo competente Patrus Ananias (PT-MG), as mulheres recebiam o benefÃcio e em contra-partida mantinham as crianças nas escolas. Dessa forma o cÃrculo vicioso poderia ser quebrado. A próxima geração dos descendentes estaria educada. A geração anterior já estava perdida. Prestando os serviços de pior qualificação.
O Bolsa FamÃlia, meu caro, é uma das ferramentas escravocatas mais eficientes já implantadas. Escola básica e infra estrutura, naqueles 13 anos, nem pensar. Passeata pelo Nordeste para insuflar polarizações e emoldurar vitimização inexistente é que é importante. A propósito, a classe média fez o crescimento do PT e levou Lula à presidência. A classe média resistiu e lutou contra a ditadura. Os pobres, sem dúvida credores de um resgate justo, eram refratários ao PT e cordeiros da ditadura.
Não era por vontade própria q os negros se reuniam nas costas africanas para serem embarcados pra cá, pois não?! Havia por lá uma extensa e lucrativa rede montada nesse sentido. E quem operacionalizava tudo isso eram tão negros como os q eram embarcados, só q mais poderosos. Cadê abordagens históricas sobre esse lado (ops!) "negro"?
O outro livro sobre Escravidão que está, saindo do forno (professora da UFMG), relata que " os transportadores de escravos, diziam, que era melhor ser assaltado por piratas no mar, do que ser recebido pelos escravocratas brasileiros, era todo tipo de picaretagem". hoje temos o genocÃdio da população jovem negra. Fora Temer.
O colunista parece ter usado o livro em questão para atacar seus desafetos polÃticos de forma absolutamente discriminatória e gratuita ao final do seu texto. Por que Sergio Moro? No que o juiz tem mais a ver com isso que o próprio autor da coluna, igualmente branco, burguês e "da elite"? Suponho que seja pelo fato de Moro perseguir o pobre Lula, esse ser cândido que só faz o bem. Por que Temer, Moreira e Padilha e não Dilma, Dirceu e Gleisy, por exemplo? Todos brancos, todos patrimonialistas.
Eu não li o livro, e também não entendi a menção a FHC, Moro, Temer, Moreira Franco e Gilmar Mendes. Por acaso propuseram a volta da escravidão ao Brasil? O Dalton poderia explicar por que é o livro justifica essas menções.
Eu não empreendo defesa nenhuma, senhor Dalton. Apenas destaco a contradição de acusar a uns e não a outros, sendo que todos padecem dos mesmos vÃcios. Quanto ao fato de eu dever ler o tal livro, bem, acho que é dever do articulista escrever com clareza para todos e não apenas para os que o leram.
Você tem de ler a obra para entender o paralelo feito pelo articulista. A alusão é de analogia pertinente. Alheio a isso, o articulista há décadas se mostra 'desafeto' de todo e qualquer malfeitor. Por fim, independentemente de Lula e cia, criminosos sem dúvida, Temer, Moreira e Padilha não são, obviamente e pelas mesmas razões, merecedores da defesa que você empreende.
Os simpatizantes com os denominados supremacistas raciais (na verdade, simplesmente neonazistas) se tiverem coragem de ler o livro, certamente corarão de vergonha. Mas, para alguns, isso não lhes cai, pois não possuem tal. Excelente artigo, pois demonstra a hipocrisia que continua reinante entre nós.
Tem colegas leitores adeptos dos chamados "fatos alternativos".
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