Samuel Pessoa > Conversa com Celso Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Talvez tenha faltado acrescentar na lista das meias-entradas, possivelmente até encabeçando-a, os privilégios dos advogados e juÃzes. Parece-me uma classe que se julga acima de qualquer suspeita e, principalmente, arredia a qualquer controle.
Samuel tem toda razão sobre as “meias-entradas”, mas sempre sofisma quando se trata de cobrar imposto de gente rica, especialmente IRPF sobre dividendos. É fato que tributamos muito a PJ, mas também é fato que são tributos efetivamente pagos pelos consumidores (e não pela PJ), enquanto os grandes acionistas saem lépidos e absurdamente isentos. Na verdade, Sam, estes é que são a maior parte daqueles “grupos de pressão que criam isenções e favorecimentos para si, em detrimento do bem comum”!
Que bom que se inicia no Brasil, à despeito de uma polarização que já cansou a população pensante, uma discussão construtiva na busca de uma saÃda polÃtica para esta grave crise que o Brasil atravessa. O tempo urge, 2018 já bate à porta!
A pergunta é: um candidato a presidente competitivo em 2018 pode defender uma previdência social com menos benefÃcios que a legislação atual? Se a atual reforma não for aprovada, essa será o principal desafio. A mágica que os economistas fazem para o governo continuar gastando mais que arrecada é convencer alguns a não gastar o dinheiro que ganham, com a promessa de ter mais no futuro. O resultado são juros altos, exceto para os amigos do Rei que tem a meia entrada do BNDE's.
Já se tributa muito as empresas, porque não inverter? Reduzir o das empresas e tributar a renda incluindo os lucros e dividendos? Ah, o assalariado paga IR, porque os mais ricos que ele são isentos? Isso não se responde? Não se faz isso porque a renda que gera os super ricos é intocável, protege-se a fortuna pessoal e quebram as empresas. A própria lava jato mantém essa regra, quebra as empresas e mantém seus diretores e donos milionários.
O que faz a diferença no custo Brasil é intocável pelos governos: o sistema de justiça. FHC freou a contratação de servidores em geral, mas manteve os intocáveis intocados. O Lils piorou, contratou mais servidores e manteve os intocáveis intactos. Enquanto em Portugal esse gasto custa 0,37% do PIB, aqui custa 1,8%. Como dinheiro não cresce em árvores, todo esse mimo é feito às custas de investimentos em saúde, educação, segurança e infra-estrutura. Quem vai ter coragem de privatizar?
Faltou uma: Unversidades públicas gratuitas
Meia entrada tem como contrapartida entrada e meia. A mágica nem sempre pode ter o resultado esperado, mas tem muitos crentes nela.
Tanto a tributação como a incidência de juros são disfuncionais. Temos juros para imóvel, para cartão de crédito, para crédito pessoal, com taxas muito diferentes e sem muita relação com o risco de inadimplência de cada um. Uma bagunça. Agora, uma diferença nossa para com os invejados paÃses da OCDE: na maioria deles sonegação é crime, tanto quanto a corrupção.
Engraçado... Vc citou um monte de casos em que o desconto é feito sem verbas governamentais, como o caso da meia-entrada, praticado como promoção pelos produtores... Mas não citou uma das principais injustiças que é a imunidade tributária das igrejas e seus templos ou negócios.... É seletiva sua indignação?
PaÃs dos deseconomistas meia-bocas que escondem o juro e o conflito de interesse em seus discursos. Uma falsidade e manipulação técnica com inépcia magistral. Estamos em depressão pela elevação do juro que nos tirou do equilÃbrio fiscal de 2013 quando tÃnhamos déficit nominal de 2%. O juro nos levou a déficit nominal de 10% e a esta depressão e o fulano sempre fica desviando do assunto e juntando desculpas. Não respeita nem polÃtica expansionista de base monetária para sair da crise (Friedman).
Samuel Pessoa é "deseconomista meia boca"? Bom era o Mantega com a nova matriz econômica e a farta distribuição de meias entradas com o BNDES e a polÃtica dos "campeões nacionais" de doação de campanha.
Hoje aprendi que minha esposa que paga meia-entrada no cinema e ganha salário de fome como professora do estado de SP é tão privilegiada quanto milionários que não pagam tributos ao receber dividendos
A única defesa que Pessoa encontrou para a isenção do IR sobre lucros e dividendos foi contar a mentira deslavada de que as empresas brasileiras pagam 34% a 45% de IR sobre lucro de PJ. Nenhuma empresa brasileira paga isso.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Samuel Pessoa > Conversa com Celso Voltar
Comente este texto