Opinião > Quem paga a eleição Voltar
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porque a folha esta defendendo a volta do financiamento das empreiteiras na campanha eleitoral. digo empreiteiras porque elas são maiorias no processo de compra de votos. hora quem financia que ter retorno. muitos deputados terão dificuldades de voltarem a câmara pois sem grana pra comprar votos terão que convencer eleitores que sempre venderam votos a quem pagar mais.
Quem deve financiar o dia a dia dos partidos são seus filiados. O processo eleitoral deve ser financiado com dinheiro público de forma adequada e controlada. A contribuição das empresas e perniciosa e desequilibra totalmente o processo polÃtico pois conseguem eleger uma quantidade desproporcional de legisladores. Fortalecimento de partidos é necessário, equilÃbrio no legislativo se dará quando se escolham princÃpios ideológicos e projetos de governo e governança. Isso demanda forte educação.
O problema do retorno do financiamento por PJ "com restrições" é que não há, neste paÃs, instituição confiável para impor as restrições e controlar a atividade polÃtica.
Já sugeri, no que fui seguido por Ronaldo Caiado, que se divida os R$ 3,6bi, entre os eleitores e cada um doa sua parte ao seu partido ou candidato de preferência, tipo um bolsa-eleitor/financiador. Cada um receberia um cartão com um crédito de uns R$ 30, 40 e faria a doação. Óbvio que o dinheiro só poderia ser usado para isso e se não utilizado, retornaria ao tesouro.
Campanha cara é interesse de marqueteiros e candidato querendo desviar via caixa 2 ou caixa 1. Por que não defendem campanha simples e barata limitada a confronto de idéias via debates ao vivo, em TV, rádio e Net? Acho que é porque não é esse o interesse dos polÃticos, mostrar o que pensam e a que vêem.
Sou a favor de doações de pessoas fÃsicas. Uma empresa é um agregado de pessoas: acionistas, empregados, fornecedores, clientes... não tem sentido ela se posicionar por um candidato. Só se houvessem consultas internas a respeito. Além disso é comum elas doarem para todos os candidatos e partidos viáveis, o que mostra que é uma espécie de extorção. Doam não por convicção, mas por medo de ficar "de fora" do clube.
Parece, q no Japão, empresas dominam o governo e o colocam a serviço da produção. Parece tambem que so 50% das empresas participam efetivamente. Quem sabe melhor poderia nos informar
O estado ñ existe por si. Representa o interesse de forças q usam o poder de estado para impor aos demais seus interesses. Por isso, qto maior o estado mais poder tem mais influi negativamente na sociedade. Diminuir o tamanho do estado e da representação é fundamental. Mas financiar a organização da eleição é fundamental, tanto na organizaçaõ como na propaganda. O barateamento pode ser feito pela municipalização.
Se desejamos q esse pais va a frente o único efeito colateral q se deseja é q as empresas façam contas e percebam q pagar propina a invés de limitar o poder significa manter o pais em situação de penúria q ameaça a todos nessa guerra civil ñ declarada, inclusive as empresas. Resulta em PIB negativo ou medÃocre. Empresa tem q gastar em segurança e policiamento interno q compromete terrivelmente eficiência e produtividade. Limitar o governo significa crescer 10% ao ano.
A objeção quanto a doações de empresas não decorre diretamente do efeito colateral da corrupção, mas sim do fato de que os governantes são representantes do povo, não de empresas. Ou seja, não teria legitimidade esse ente que eh dotado de personalidade apenas pelo viés jurÃdico contribuir nas eleições.
Não se faz democracia na base da canetada, mas com prática que implica em erros e acertos. Doações de campanha por empresas não pode ser confundido com o que aconteceu na Petrobras e outras estatais onde as verbas vinham do superfaturamento de contratos. Proibir as empresas de doar por medo de influência no governo é enxugar gelo, pois seria ingenuidade acreditar que os grandes conglomerados não tenham influência no governo, doando ou não. Negócio não é como religião que precisa ser separada.
A questão e que sem as doações de empresas ( empreiteiras), o politico não fica obrigado a fazer favor para elas. assim já melhora bastante o processo de representação. O politico vai ter que respeitar mais o eleitor pois vai precisar convence-lo sem a grana pra comprar o voto.
Desculpe Cloves, negativei ao tentar positivar.
Não tenho nenhum motivo, ao contrário, para elogiar o Ministro Barroso, do STF. Mas, sinceramente, na ultima conversa do Bial,que nunca havia assistido, me identifiquei com absolutamente tudo, que disse s/ democracia. Desta forma, não cabe, criticar diferenças e nada propor.
discordo de um ponto, ao menos. as doações de empresas são investimento certo em candidatos, com retorno através do estado, na maioria das vezes, não na minoria dos casos como quer fazer crer o editorial. qualquer um que teve acesso a meios empresariais ou aos bastidores da polÃtica sabe disso, o editor sabe disso, os postes das ruas sabem disso.
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