Hélio Schwartsman > Como falar da maconha? Voltar

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  1. Nelson Vidal Gomes

    Parece-me que o sempre lúcido e brilhante colunista, desta feita ficou-nos a dever uma análise mais abrangente,porque a questão não se resume ao direito à liberdade de se escolher a vida que se quer levar, e sim ao potencial ofensivo do uso das drogas para a sociedade, considerando-se os efeitos alucinógenos destas.Que Deus nos ilumine a todos!

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  2. neli faria

    Libere logo aí que quero experimentar antes de morrer. Daqui a pouco me morro e morrerei virgem sem jamais ter experimentado drogas ilícitas.

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    1. José Ricardo Braga

      Neli, se você esperar liberar ela vai deixar de ser 'ilícita'. Melhor experimentar logo... rsrss ;)

  3. Clécio camatrgo

    O tabaco foi e é estigmatizado, e com campanhas contra o habito permanentes. Já contra as drogas nada comparável, e particularmente com a maconha observa-se até certo glamour, ou negação de prejuízos (vide a menção da esquizofrenia).

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    1. neli faria

      Tabaco em minha infância, juventude e em minha época balzaquiana era lindo e elegante fumar. Comecei a fumar aos doze e a comprar aos quinze(quando passei a trabalhar), e acho um absurdo proibir propagandas de cigarros na T V e permitir a propaganda do álcool. Faz tempo que parei de fumar e bebo pouco. E se fumar um cigarro agora daqui a pouco posso pegar um carro tranquilamente.Já se tomar um copo de cerveja não. Nunca vi cigarro causar acidentes automobilísticos.

  4. NELSON PRADO ROCCHI

    Em um momento que requer privatizações das Estatais devido a superfaturamento e pixululecos crônicos e futuros, seria necessário estatizar a produção, importação, distribuição e comercialização de todas as drogas. Na venda livre seria cobrado um imposto módico para não encorajar o contrabando.Para os sem dinheiro para comprar se criaria uma Bolsa Droga para evitar assaltos. Não creio que haveria problema sanitário algum, provavelmente o consumo até diminuiria.Seria o fim do Crime Organizado.

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  5. Antonio Emanuel Melo dos Santos

    Bravo por escrever sobre esse tema. Meu caro, colunista, você não ponderou, entretanto, as carências do nosso sistema de saúde. É flagrante o desamparo das pessoas vítimas da dependência de drogas legalizadas. Consumir maconha e se tornar dependente na Holanda é bem diferente do Brasil, onde clínicas especializadas são escassas e longe do alcance dos pobres. Quem vai ganhar com mais uma droga no mercado? Que meios para cuidar das vítimas de dependência?

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  6. Gustavo von Krüger

    Gostaria de saber se esse dano maior à sociedade é maior hoje, com o álcool legalizado e amplamente consumido contra a maconha limitada, pela ilegalidade. Tenho dúvidas se o dano não seria diferente se a maconha tiver o uso disseminado como o é do álcool. Por outro lado, a maconha não sofre o cerceamento que sofre o alcool que tem propaganda reprimida e campanhas contra o consumo (a maconha tem sua proibição, amplamente ignorada. seu apelo é diferente)

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  7. Claudinei Andrea

    Concordo. Maconha é droga leve, que seus usuários consomem no máximo para relaxar. É claro que como toda droga o uso em excesso trará danos a longo prazo a seus usuários; contudo ela não leva a dependência tanto quanto o tabaco e o álcool. Não há relatos de overdose na Literatura, por exemplo. O mais importante a meu ver é olharmos as experiências de liberação em outros Países. Até agora parece que está indo tudo bem. O Brasil poderia seguir o exemplo, para não ficarmos atrasados também nisso.

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  8. Paulo Henrique Andrade

    Visão ingênua. Quanto à liberdade, a vida humana e a saúde são valores que sempre foram considerados mais importantes que o livre-arbítrio. Vacinas são forçadas e quarentenas são obrigatórias. E o "direito ao suicídio", por exemplo, nunca foi legalmente aceito e ajudar um suicida é crime. Quanto à legalização, no Brasil, o comércio seria controlado pelos próprios traficantes, por meio de "laranjas", e se infiltrariam na agência reguladora. O tráfico continuaria e aumentaria a viol*ncia.

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  9. Herculano JR 70

    Ha um aspecto da legalização das drogas que me preocupa. Onde trabalhariam os trabalhadores que hoje fazem a distribuição das drogas. Imagine a empresa Maconhas e Heroinas SA, dedicada a distribuição de drogas. Como toda boa empresa constituída escolheria seus funcionários com bom nível de escolaridade e com bons antecedentes. Então os q trabalham hoje estariam desocupados, apesar da experiência.Os assaltos e latrocínios aumentariam. A tensão aumentaria devido falta de renda de suas famílias.

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