Hélio Schwartsman > Como falar da maconha? Voltar
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Parece-me que o sempre lúcido e brilhante colunista, desta feita ficou-nos a dever uma análise mais abrangente,porque a questão não se resume ao direito à liberdade de se escolher a vida que se quer levar, e sim ao potencial ofensivo do uso das drogas para a sociedade, considerando-se os efeitos alucinógenos destas.Que Deus nos ilumine a todos!
Libere logo aà que quero experimentar antes de morrer. Daqui a pouco me morro e morrerei virgem sem jamais ter experimentado drogas ilÃcitas.
Neli, se você esperar liberar ela vai deixar de ser 'ilÃcita'. Melhor experimentar logo... rsrss ;)
O tabaco foi e é estigmatizado, e com campanhas contra o habito permanentes. Já contra as drogas nada comparável, e particularmente com a maconha observa-se até certo glamour, ou negação de prejuÃzos (vide a menção da esquizofrenia).
Tabaco em minha infância, juventude e em minha época balzaquiana era lindo e elegante fumar. Comecei a fumar aos doze e a comprar aos quinze(quando passei a trabalhar), e acho um absurdo proibir propagandas de cigarros na T V e permitir a propaganda do álcool. Faz tempo que parei de fumar e bebo pouco. E se fumar um cigarro agora daqui a pouco posso pegar um carro tranquilamente.Já se tomar um copo de cerveja não. Nunca vi cigarro causar acidentes automobilÃsticos.
Em um momento que requer privatizações das Estatais devido a superfaturamento e pixululecos crônicos e futuros, seria necessário estatizar a produção, importação, distribuição e comercialização de todas as drogas. Na venda livre seria cobrado um imposto módico para não encorajar o contrabando.Para os sem dinheiro para comprar se criaria uma Bolsa Droga para evitar assaltos. Não creio que haveria problema sanitário algum, provavelmente o consumo até diminuiria.Seria o fim do Crime Organizado.
Bravo por escrever sobre esse tema. Meu caro, colunista, você não ponderou, entretanto, as carências do nosso sistema de saúde. É flagrante o desamparo das pessoas vÃtimas da dependência de drogas legalizadas. Consumir maconha e se tornar dependente na Holanda é bem diferente do Brasil, onde clÃnicas especializadas são escassas e longe do alcance dos pobres. Quem vai ganhar com mais uma droga no mercado? Que meios para cuidar das vÃtimas de dependência?
Gostaria de saber se esse dano maior à sociedade é maior hoje, com o álcool legalizado e amplamente consumido contra a maconha limitada, pela ilegalidade. Tenho dúvidas se o dano não seria diferente se a maconha tiver o uso disseminado como o é do álcool. Por outro lado, a maconha não sofre o cerceamento que sofre o alcool que tem propaganda reprimida e campanhas contra o consumo (a maconha tem sua proibição, amplamente ignorada. seu apelo é diferente)
Concordo. Maconha é droga leve, que seus usuários consomem no máximo para relaxar. É claro que como toda droga o uso em excesso trará danos a longo prazo a seus usuários; contudo ela não leva a dependência tanto quanto o tabaco e o álcool. Não há relatos de overdose na Literatura, por exemplo. O mais importante a meu ver é olharmos as experiências de liberação em outros PaÃses. Até agora parece que está indo tudo bem. O Brasil poderia seguir o exemplo, para não ficarmos atrasados também nisso.
Visão ingênua. Quanto à liberdade, a vida humana e a saúde são valores que sempre foram considerados mais importantes que o livre-arbÃtrio. Vacinas são forçadas e quarentenas são obrigatórias. E o "direito ao suicÃdio", por exemplo, nunca foi legalmente aceito e ajudar um suicida é crime. Quanto à legalização, no Brasil, o comércio seria controlado pelos próprios traficantes, por meio de "laranjas", e se infiltrariam na agência reguladora. O tráfico continuaria e aumentaria a viol*ncia.
Ha um aspecto da legalização das drogas que me preocupa. Onde trabalhariam os trabalhadores que hoje fazem a distribuição das drogas. Imagine a empresa Maconhas e Heroinas SA, dedicada a distribuição de drogas. Como toda boa empresa constituÃda escolheria seus funcionários com bom nÃvel de escolaridade e com bons antecedentes. Então os q trabalham hoje estariam desocupados, apesar da experiência.Os assaltos e latrocÃnios aumentariam. A tensão aumentaria devido falta de renda de suas famÃlias.
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