Luiz Felipe Pondé > Idiotas do bem retornam para proibir a propaganda de bebidas alcoólicas Voltar
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Pondé, primeiramente eu gostaria de agradecer pela referência ao livro, fiquei realmente muito interessado. Eu acho que há um problema na sua análise relativo ao fato em questão: Proibir a propaganda ainda não é proibir o consumo. Eu sei que as fronteiras entre responsabilidade e arbitrariedade são muito tênues, mas acredito que a proibição da propaganda - assim como o comentário acima sobre o tabaco - pode ter efeitos positivos. Quanto as drogas ilÃcitas, seu raciocÃnio se aplica melhor.
O Pondé, filosofo do bem, se lesse e conhecesse um pouco mais, apenas um pouquinho mais, da literatura cientÃfica na área de saúde sobre o alcoolismo... aumentaria as chances de cumprir a obrigação de articulista da FSP com argumentos mais sólidos, convicentes, fundamentados. As ideias dele costumam ter um certo verniz intelectual. O artigo em questão é mais um singelo exemplo de liberalismo naife.
Pondé, super te admiro mas este texto não está bem. Não se está querendo proibir a bebida, apenas não glamourizarla em propagandas como se fazia com o cigarro. Amo este termo "contingências"(sou psicóloga behaviorista), pois sabemos que tudo depende das contingências, que inclui propagandas maravilhosas, que é uma contingência super reforçadora. E vamos combinar que estimular o consumo de álcool põe em risco não só a vida de quem o consome, e só isso já diminue a liberdade do Outro viver.
Não podemos tomar o Pondé como ingênuo, a quem atende essa coluna de hoje? Faz uma mistura que raia a má-fé entre a proibição da bebida (isso sim, seria uma intervenção ridÃcula na vida privada), que não está sendo pregada, e a proibição da propaganda (algo que afeta a esfera pública - inclusive crianças e adolescentes). Qual a grande agência que encomendou a coluna?
Bacana Pondé! São os famosos "Zé Regrinha", estão em todas as áreas (até mesmo aqui nos comentários rs)! Dariam um prato cheio para Machado de Assis.
Essa matéria é pior que li.xo, ela é ve.ne.no.sa.
Sr. Pondé: se todas essas proibições lhe incomodam, continue dirigindo sem usar o cinto de segurança - que chatice, alguem decidiu que temos que nos "amarrar" no assento do carro- porém faça isso quando estiver sozinho no carro e também não use o cinto de segurança no avião.
Que exagero sr. Pondé, escrever essa frase " O ódio à espécie humana é comum em quem é intolerante à contingência. Às vezes, a intolerância vem disfarçada de amor ao próximo e à sociedade." Quando alguem decidiu lutar contra a propaganda do cigarro, não foi por ódio contra a humanidade, mas apenas para salvar as gerações futuras dos maleficios do fumo e eu sou muito grata, posso ir a um cinema ou viajar de onibus sem ninguem estar expelindo fumaça e alcatrão na minha cara.
Marina, frequentemente o Pondé escreve coisas absolutamente estú-pidas, me parece que só para chocar e "manter a sua fama de mau". Ele defende a tese de que qualquer tentativa de melhorar a forma do Homem viver, de se relacionar com seus semelhantes e com o meio ambiente, enfim, tentar sair da brutalidade e ignorância, é uma forma de dominação. Em última análise, todo o progresso humano teria sido um retrocesso e seu homem ideal seria um troglodita disputando espaço na caverna com os ursos...
Discordo do autor do artigo quando ele chama de "idiotas" as pessoas bem intencionadas e que se dedicam a melhorar as condições em que vivemos. Ninguem está proibindo as pessoas de beberem, mas não é necessário "glamorizar" a bebida nos meios de comunicação. Talvez ele nunca conviveu com um alcoolatra, teve um amigo ou parente viciado ou soube de uma familia destruida pela excesso da bebida.
Sou a favor da proibição da propaganda de bebidas alcoolicas e mesmo de refrigerantes ( ambos fazem mal a saúde) quando ingeridos sem controle. Todos desfrutamos de um ar menos poluido e menos doenças respiratorias e isso foi conseguido com a proibição da propaganda e glamorização do cigarro, que apenas mostrava gente bonita fumando, nao mostravam as pessoas sofrendo com enfizema, sem poder respirar, alem da enorme quantidade de dinheiro destinada a tratar desses doentes.
A polÃtica anti drogas deve ser abrangente. Liberação de venda e consumo e proibição de propaganda. Ontem, na corrida da fórmula 1 via-se a propaganda de uma cervejaria, há coisa mais incoerente que associar bebida e direção?
Pois é, José Cláudio, pior é associar bebida à direção esportiva de um carrão veloz. O "espÃrito independente" bebe a cerveja anunciada na corrida, pega o carro, sai correndo como os pilotos da Fórmula 1, perde a direção, mata ou aleija, morre ou fica aleijado. Mas para o Pondé e seus admiradores, o que importa é que não se deixou influenciar pelos "idi-otas do bem", não é mesmo?
Acho a propaganda do álcool excessiva, abusiva e q objetiva algo q nada contribui p/ a sociedade (aumentar lucro daquela indústria). Acho q o álcool, como o cigarro, conseguem seu espaço democrático entre os q gostam, sem a propaganda, q aqueles q não gostam ou q não aderiram, são obrigados a ver. Aliás, pq proibimos propaganda de cigarro e permitimos a de álcool? Acho q chamar quem pensa diferente de idiota não é algo muito inteligente. A menos q esteja a soldo daquela industria.
Uma boa bebida faz parte do "marketing existencial"
Com uma campanha massacrante contra o cigarro reduziu muito o seu consumo no Brasil. Agora a bebida alcoólicas é pior do que o cigarro, porque além de prejudicar a própria pessoa como o cigarro, destrói famÃlias gera violência entre as pessoas, abusos, estrupos etc. Quem não tem algum parente com álcoolismo não pode dar palpite.
Muito pior que o cigarro, conheci familias destruidas por pais e mães viciados na bebida, ou alguem que perdeu um ente querido por causa de um motorista embriagado, etc.etc.Ninguem está proibindo a bebida, mas não é necessário glamorizar a mesma com propagandas na TV e radio.
Como anda a contingência artificiosamente aquecida por interesses exploratórios de escala, que não poupam crianças e jovens? É difÃcil ponderar nesse mundo caduco.
Os semi cultos do politicamente correto possuem fórmulas infalÃveis para praticamente tudo. Menos para a intransigência para com pensamentos opostos e pluralidade de idéias. Uma só corrente de pensamento pode existir, a do "eu tenho a solução para tudo, sou marxista".
Discordo, a proibição da propaganda do cigarro nada tem a ver com o pensamento marxista,essa ideia nasceu e foi aceita nos Est. Unidos da America,um pais capitalista. E o marxismo ( nao sou marxista) nao é culpado de tudo. Essas proibições foram aceitas/impostas pois beneficiam a maioria da população do mundo
Paulo, a discussão aqui é sobre a pertinência da proibição da propaganda de bebidas alcoólicas. Você tem alguma contribuição para o tema ou apenas aproveitou o espaço para atacar o que você considera a "ameaça marxista à pluralidade de ideias"?
Como anda a contigência artificiosamente esquentada por interesses exploratórios de escala, que não poupam crianças e jovens? É difÃcil ponderar nesse mundo caduco.
Pondé está um chato em dose dupla: no Jornal da Cultura e aqui na Folha.
Quem xinga ou não tem argumentos para expor o seu ponto de vista Ou não tem vocabulário . De qualquer forma, quem xinga não sabe argumentar. Sou contra propagandas de bebidas... Cigarro que causa menos mal para a sociedade é proibido fazer propagandas. Por que deixar a bebida alcoólica? Bebo e sou ex-fumante... O cigarro causa menos mal para a sociedade do que um alcoolista. Ãlcool destrói a famÃlia/empregos. Cigarro não! Cerveja porta de entrada para o alcoolismo.
Realmente acho que não deveria proibir, mas deveria constar no rótulo os males causados pela bebida.
Walter, você me lembrou das últimas propagandas do Hollywood (o cigarro, lembra-se?): Eram grupos de pessoas jovens, belas, saudáveis, o tipo de gente que sabe o que quer, praticando um esporte bacanésimo, como escalar icebergs (juro, era isso mesmo!). Ao chegar ao topo, vitoriosos, felizes, acendiam seus Hollywoods para comemorar o grandioso feito. Neste momento, uma voz em off dizia que fumar fazia mal à saúde. Você acha que o espectador desta maravilha dava alguma importância à informação?
O Planeta ficou um lugar chato de se habitar, tudo é proibido ou quase tudo.Como se as pessoas não tivesse a capacidade de se decidir por conta própria.Quanta chatice viver no meio de pessoas mimadas.
OtÃlio, a capacidade das pessoas decidirem está sob forte pressão da propaganda, que se sofisticou ao ponto de criar necessidades e fazer as pessoas consumirem o que ela indica ao mesmo tempo que estão certas de que exercem seu livre arbÃtrio. O jogo é pesadÃssimo, não se iluda!
Idiotas do bem voce esta sendo Gentil,essa turma é ociosa nada a fazer, quem banca eles?....lamentável um paÃs aonde vivemos meio a uma corrupção monstra,aonde polÃticos estão lutando para não ir para cana dura,eles preocupados com propaganda de bebida alcoólica,como se alguém iria obedecer e parar de beber por causa disso,chega ser hilário.
Gostaria de lembrar aos comentaristas fascinados pela verve do Pondé que a proposta não é proibir a fabricação e consumo de bebidas alcoólicas, mas da sua propaganda, habitualmente feita para promover seu consumo excessivo. Não, não se trata de um preparo para uma "lei seca", isto é uma fantasia. Em tempo, eu bebo, bebo tudo e gosto muito. Não se trata de uma questão moral, mas de saúde pública e de proteção de vidas, principalmente das pessoas que não bebem, e do orçamento público.
O Pondé certamente não se deu ao trabalho se informar sobre os bons resultados de outra proibição, a da propaganda dos cigarros. Claro, ele acha que tentar evitar o pior é ser "idi-ota do bem". Eu já pensei que se deveria proibir apenas a propaganda dos destilados, que os fermentados como vinho e cerveja, não causariam tanto mal. Depois, ao ver como a propaganda glamourizava a cerveja, levando multidões de jovens a um consumo irresponsável, mudei de ideia. Certamente, o Pondé não é pai.
Deve ser igual as drogas né? Porque certamente não tem propaganda, então ninguem usa... Ahh faz um favor... Não acha que todo mundo é como vc.
Excelente texto. Sobre certos aspectos essa sÃndrome do bom mocismo resvala a hipocrisia.
Pondé mais uma vez perfeito. Acrescento, por trás da "boa intenção" de proibição sob o argumento de melhora da sociedade, há a latência mesmo que talvez inconsciente de um sentimento autoritário infantil não resolvido. No fundo os chamados bem intencionados nada mais são que autoritários frustrados em não terem o pleno poder sobre a sociedade. Crianças mimadas (o mundo é meu) que não viraram adultos de fato, e como há crianças mimadas com barba na cara neste mundo.
Imagino que faz parte das contingências da vida ter a liberdade de acreditar, aceitar, experimentar e viver o que queremos e, sendo assim, não importa essa ou aquela idi-otice. /Claudia.
Esse pessoal quer acabar com todos os riscos da vida, mas viver é perigoso, acabar com todos os riscos da vida é matar a vida, é deixar de viver para vegetar. Além do mais, é uma batalha perdida, porque, mais cedo ou mais tarde, vão acabar morrendo mesmo, ainda que acabem com todos os riscos identificáveis.
e tem os do mal, que valem-se de argumentos rasos prá encobrir intenções não reveladas. a propaganda de bebidas não deveria existir, o sujeito interessado em beber, sou um deles, vire-se prá descobrir do que gosta. tb não deveria existir de medicamento, se o médico prescreve, compra e toma, senão não precisa. a publicidade e a mÃdia não se autorregulam, pagam os do mal prá fazer lengalenga que justifique o injustificável.
Interessante o texto, mas mesmo assim creio que é bom não ter propaganda de bebida alcoólica. Sim, posso ser idiota, mas definitivamente creio que os malefÃcios do álcool, com todas suas tragédias diárias, me faz ter essa opinião.
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