Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Iury Almeida e Belchior

    Pondé, primeiramente eu gostaria de agradecer pela referência ao livro, fiquei realmente muito interessado. Eu acho que há um problema na sua análise relativo ao fato em questão: Proibir a propaganda ainda não é proibir o consumo. Eu sei que as fronteiras entre responsabilidade e arbitrariedade são muito tênues, mas acredito que a proibição da propaganda - assim como o comentário acima sobre o tabaco - pode ter efeitos positivos. Quanto as drogas ilícitas, seu raciocínio se aplica melhor.

    Responda
  2. MARIO CESAR FERREIRA

    O Pondé, filosofo do bem, se lesse e conhecesse um pouco mais, apenas um pouquinho mais, da literatura científica na área de saúde sobre o alcoolismo... aumentaria as chances de cumprir a obrigação de articulista da FSP com argumentos mais sólidos, convicentes, fundamentados. As ideias dele costumam ter um certo verniz intelectual. O artigo em questão é mais um singelo exemplo de liberalismo naife.

    Responda
  3. THAIS MAIA

    Pondé, super te admiro mas este texto não está bem. Não se está querendo proibir a bebida, apenas não glamourizarla em propagandas como se fazia com o cigarro. Amo este termo "contingências"(sou psicóloga behaviorista), pois sabemos que tudo depende das contingências, que inclui propagandas maravilhosas, que é uma contingência super reforçadora. E vamos combinar que estimular o consumo de álcool põe em risco não só a vida de quem o consome, e só isso já diminue a liberdade do Outro viver.

    Responda
  4. THAIS MAIA

    Pondé, super te admiro mas este texto não está bem. Não se está querendo proibir a bebida, apenas não glamourizarla em propagandas como se fazia com o cigarro. Amo este termo "contingências"(sou psicóloga behaviorista), pois sabemos que tudo depende das contingências, que inclui propagandas maravilhosas, que é uma contingência super reforçadora. E vamos combinar que estimular o consumo de álcool põe em risco não só a vida de quem o consome, e só isso já diminue a liberdade do Outro viver.

    Responda
  5. Ricardo Borges

    Não podemos tomar o Pondé como ingênuo, a quem atende essa coluna de hoje? Faz uma mistura que raia a má-fé entre a proibição da bebida (isso sim, seria uma intervenção ridícula na vida privada), que não está sendo pregada, e a proibição da propaganda (algo que afeta a esfera pública - inclusive crianças e adolescentes). Qual a grande agência que encomendou a coluna?

    Responda
  6. Fabio Silva Neves Santos

    Bacana Pondé! São os famosos "Zé Regrinha", estão em todas as áreas (até mesmo aqui nos comentários rs)! Dariam um prato cheio para Machado de Assis.

    Responda
  7. Márcio Cavalcanti

    Essa matéria é pior que li.xo, ela é ve.ne.no.sa.

    Responda
  8. Marina Gutierrez

    Sr. Pondé: se todas essas proibições lhe incomodam, continue dirigindo sem usar o cinto de segurança - que chatice, alguem decidiu que temos que nos "amarrar" no assento do carro- porém faça isso quando estiver sozinho no carro e também não use o cinto de segurança no avião.

    Responda
  9. Marina Gutierrez

    Que exagero sr. Pondé, escrever essa frase " O ódio à espécie humana é comum em quem é intolerante à contingência. Às vezes, a intolerância vem disfarçada de amor ao próximo e à sociedade." Quando alguem decidiu lutar contra a propaganda do cigarro, não foi por ódio contra a humanidade, mas apenas para salvar as gerações futuras dos maleficios do fumo e eu sou muito grata, posso ir a um cinema ou viajar de onibus sem ninguem estar expelindo fumaça e alcatrão na minha cara.

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      Marina, frequentemente o Pondé escreve coisas absolutamente estú-pidas, me parece que só para chocar e "manter a sua fama de mau". Ele defende a tese de que qualquer tentativa de melhorar a forma do Homem viver, de se relacionar com seus semelhantes e com o meio ambiente, enfim, tentar sair da brutalidade e ignorância, é uma forma de dominação. Em última análise, todo o progresso humano teria sido um retrocesso e seu homem ideal seria um troglodita disputando espaço na caverna com os ursos...

  10. Marina Gutierrez

    Discordo do autor do artigo quando ele chama de "idiotas" as pessoas bem intencionadas e que se dedicam a melhorar as condições em que vivemos. Ninguem está proibindo as pessoas de beberem, mas não é necessário "glamorizar" a bebida nos meios de comunicação. Talvez ele nunca conviveu com um alcoolatra, teve um amigo ou parente viciado ou soube de uma familia destruida pela excesso da bebida.

    Responda
  11. Marina Gutierrez

    Sou a favor da proibição da propaganda de bebidas alcoolicas e mesmo de refrigerantes ( ambos fazem mal a saúde) quando ingeridos sem controle. Todos desfrutamos de um ar menos poluido e menos doenças respiratorias e isso foi conseguido com a proibição da propaganda e glamorização do cigarro, que apenas mostrava gente bonita fumando, nao mostravam as pessoas sofrendo com enfizema, sem poder respirar, alem da enorme quantidade de dinheiro destinada a tratar desses doentes.

    Responda
  12. José Cardoso

    A política anti drogas deve ser abrangente. Liberação de venda e consumo e proibição de propaganda. Ontem, na corrida da fórmula 1 via-se a propaganda de uma cervejaria, há coisa mais incoerente que associar bebida e direção?

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      Pois é, José Cláudio, pior é associar bebida à direção esportiva de um carrão veloz. O "espírito independente" bebe a cerveja anunciada na corrida, pega o carro, sai correndo como os pilotos da Fórmula 1, perde a direção, mata ou aleija, morre ou fica aleijado. Mas para o Pondé e seus admiradores, o que importa é que não se deixou influenciar pelos "idi-otas do bem", não é mesmo?

  13. ALEX GUIMARAES BARBOSA

    Acho a propaganda do álcool excessiva, abusiva e q objetiva algo q nada contribui p/ a sociedade (aumentar lucro daquela indústria). Acho q o álcool, como o cigarro, conseguem seu espaço democrático entre os q gostam, sem a propaganda, q aqueles q não gostam ou q não aderiram, são obrigados a ver. Aliás, pq proibimos propaganda de cigarro e permitimos a de álcool? Acho q chamar quem pensa diferente de idiota não é algo muito inteligente. A menos q esteja a soldo daquela industria.

    Responda
  14. NACIB HETTI

    Uma boa bebida faz parte do "marketing existencial"

    Responda
  15. Gildasio Fernandes Dantas

    Com uma campanha massacrante contra o cigarro reduziu muito o seu consumo no Brasil. Agora a bebida alcoólicas é pior do que o cigarro, porque além de prejudicar a própria pessoa como o cigarro, destrói famílias gera violência entre as pessoas, abusos, estrupos etc. Quem não tem algum parente com álcoolismo não pode dar palpite.

    Responda
    1. Marina Gutierrez

      Muito pior que o cigarro, conheci familias destruidas por pais e mães viciados na bebida, ou alguem que perdeu um ente querido por causa de um motorista embriagado, etc.etc.Ninguem está proibindo a bebida, mas não é necessário glamorizar a mesma com propagandas na TV e radio.

  16. Luiz Paulo Santana

    Como anda a contingência artificiosamente aquecida por interesses exploratórios de escala, que não poupam crianças e jovens? É difícil ponderar nesse mundo caduco.

    Responda
  17. Paulo Celeste Pereira

    Os semi cultos do politicamente correto possuem fórmulas infalíveis para praticamente tudo. Menos para a intransigência para com pensamentos opostos e pluralidade de idéias. Uma só corrente de pensamento pode existir, a do "eu tenho a solução para tudo, sou marxista".

    Responda
    1. Marina Gutierrez

      Discordo, a proibição da propaganda do cigarro nada tem a ver com o pensamento marxista,essa ideia nasceu e foi aceita nos Est. Unidos da America,um pais capitalista. E o marxismo ( nao sou marxista) nao é culpado de tudo. Essas proibições foram aceitas/impostas pois beneficiam a maioria da população do mundo

    2. Luiz Candido Borges

      Paulo, a discussão aqui é sobre a pertinência da proibição da propaganda de bebidas alcoólicas. Você tem alguma contribuição para o tema ou apenas aproveitou o espaço para atacar o que você considera a "ameaça marxista à pluralidade de ideias"?

  18. Luiz Paulo Santana

    Como anda a contigência artificiosamente esquentada por interesses exploratórios de escala, que não poupam crianças e jovens? É difícil ponderar nesse mundo caduco.

    Responda
  19. CÃ SAR MURILO JACQUES

    Pondé está um chato em dose dupla: no Jornal da Cultura e aqui na Folha.

    Responda
  20. neli faria

    Quem xinga ou não tem argumentos para expor o seu ponto de vista Ou não tem vocabulário . De qualquer forma, quem xinga não sabe argumentar. Sou contra propagandas de bebidas... Cigarro que causa menos mal para a sociedade é proibido fazer propagandas. Por que deixar a bebida alcoólica? Bebo e sou ex-fumante... O cigarro causa menos mal para a sociedade do que um alcoolista. Álcool destrói a família/empregos. Cigarro não! Cerveja porta de entrada para o alcoolismo.

    Responda
  21. walter kuhn

    Realmente acho que não deveria proibir, mas deveria constar no rótulo os males causados pela bebida.

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      Walter, você me lembrou das últimas propagandas do Hollywood (o cigarro, lembra-se?): Eram grupos de pessoas jovens, belas, saudáveis, o tipo de gente que sabe o que quer, praticando um esporte bacanésimo, como escalar icebergs (juro, era isso mesmo!). Ao chegar ao topo, vitoriosos, felizes, acendiam seus Hollywoods para comemorar o grandioso feito. Neste momento, uma voz em off dizia que fumar fazia mal à saúde. Você acha que o espectador desta maravilha dava alguma importância à informação?

  22. OTILIO RODRIGUES DA SILVA NETO

    O Planeta ficou um lugar chato de se habitar, tudo é proibido ou quase tudo.Como se as pessoas não tivesse a capacidade de se decidir por conta própria.Quanta chatice viver no meio de pessoas mimadas.

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      Otílio, a capacidade das pessoas decidirem está sob forte pressão da propaganda, que se sofisticou ao ponto de criar necessidades e fazer as pessoas consumirem o que ela indica ao mesmo tempo que estão certas de que exercem seu livre arbítrio. O jogo é pesadíssimo, não se iluda!

  23. marcelo lajunza

    Idiotas do bem voce esta sendo Gentil,essa turma é ociosa nada a fazer, quem banca eles?....lamentável um país aonde vivemos meio a uma corrupção monstra,aonde políticos estão lutando para não ir para cana dura,eles preocupados com propaganda de bebida alcoólica,como se alguém iria obedecer e parar de beber por causa disso,chega ser hilário.

    Responda
  24. Luiz Candido Borges

    Gostaria de lembrar aos comentaristas fascinados pela verve do Pondé que a proposta não é proibir a fabricação e consumo de bebidas alcoólicas, mas da sua propaganda, habitualmente feita para promover seu consumo excessivo. Não, não se trata de um preparo para uma "lei seca", isto é uma fantasia. Em tempo, eu bebo, bebo tudo e gosto muito. Não se trata de uma questão moral, mas de saúde pública e de proteção de vidas, principalmente das pessoas que não bebem, e do orçamento público.

    Responda
  25. Luiz Candido Borges

    O Pondé certamente não se deu ao trabalho se informar sobre os bons resultados de outra proibição, a da propaganda dos cigarros. Claro, ele acha que tentar evitar o pior é ser "idi-ota do bem". Eu já pensei que se deveria proibir apenas a propaganda dos destilados, que os fermentados como vinho e cerveja, não causariam tanto mal. Depois, ao ver como a propaganda glamourizava a cerveja, levando multidões de jovens a um consumo irresponsável, mudei de ideia. Certamente, o Pondé não é pai.

    Responda
    1. Alexandre Herrmann

      Deve ser igual as drogas né? Porque certamente não tem propaganda, então ninguem usa... Ahh faz um favor... Não acha que todo mundo é como vc.

  26. André Ricardo Oliveira Nogueira

    Excelente texto. Sobre certos aspectos essa síndrome do bom mocismo resvala a hipocrisia.

    Responda
  27. Juliano Kerne Pedroso

    Pondé mais uma vez perfeito. Acrescento, por trás da "boa intenção" de proibição sob o argumento de melhora da sociedade, há a latência mesmo que talvez inconsciente de um sentimento autoritário infantil não resolvido. No fundo os chamados bem intencionados nada mais são que autoritários frustrados em não terem o pleno poder sobre a sociedade. Crianças mimadas (o mundo é meu) que não viraram adultos de fato, e como há crianças mimadas com barba na cara neste mundo.

    Responda
  28. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Imagino que faz parte das contingências da vida ter a liberdade de acreditar, aceitar, experimentar e viver o que queremos e, sendo assim, não importa essa ou aquela idi-otice. /Claudia.

    Responda
  29. MARCELO PITTA COELHO

    Esse pessoal quer acabar com todos os riscos da vida, mas viver é perigoso, acabar com todos os riscos da vida é matar a vida, é deixar de viver para vegetar. Além do mais, é uma batalha perdida, porque, mais cedo ou mais tarde, vão acabar morrendo mesmo, ainda que acabem com todos os riscos identificáveis.

    Responda
  30. edilson borges

    e tem os do mal, que valem-se de argumentos rasos prá encobrir intenções não reveladas. a propaganda de bebidas não deveria existir, o sujeito interessado em beber, sou um deles, vire-se prá descobrir do que gosta. tb não deveria existir de medicamento, se o médico prescreve, compra e toma, senão não precisa. a publicidade e a mídia não se autorregulam, pagam os do mal prá fazer lengalenga que justifique o injustificável.

    Responda
  31. mizael dias

    Interessante o texto, mas mesmo assim creio que é bom não ter propaganda de bebida alcoólica. Sim, posso ser idiota, mas definitivamente creio que os malefícios do álcool, com todas suas tragédias diárias, me faz ter essa opinião.

    Responda