Samuel Pessoa > Continuamos a ter visão ufanista errada do desenvolvimento Voltar
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Devemos entender que a agressividade patente de sucessivos governos dos EUA em relação aos paÃses como nosso não tem nada a ver com falta de desenvolvimento? A intenção dos governos como o dos EUA, controlados por empresários, é moldar o desenvolvimento de acordo com os seus interesses. Nesta situação, por mais útil que seja a alfabetização, pensar que isso ajudar influenciar é mostrar a mais completa ignorância das realidades geopolÃticas e econômicas.
Perfeito. Mais um artigo que a FSP deveria colocar no mural da redação para ver se o pessoal que trabalha no jornal assimila algo.
Muito bom Samuel. Eu acho que UM grande problema no Brasil está na educação em Economia. Os programas de Economia do Brasil em geral são pouco internacionalizados. A maioria dos programas de pós-grad das Federais e Estaduais publicam pouco em revistas indexadas. Os nossos economistas não leem o que é produzido de relevante no resto do mundo.
ste colunista tem o mérito de ser a cara escarrada da elite brasileira. Quer viver de juros, e inventa argumentos bizarros para defender a taxa mais alta do mundo. Fala da boca para fora que quer distribuição de renda, mas é contra qualquer medida concreta distributiva. Agora chegou ao ponto de defender que o melhor para o paÃs é ser exportador de bananas e deixar a tecnologia para as raças superiores. E o pior é que argumenta que EUA, Canadá e Austrália também são exportadores agrÃcolas!(?)
Gustavo, vc não entendeu nado do artigo em questão, que tal ler novamente e pensar um pouco
Samuel pessoa, acredito plenamente que os incentivos à indústria foram ineficientes e trouxeram mais propinas que desenvolvimento. Porém, me parece que o Brasil cobra mais impostos na exportação da indústria que em matérias primas, não? O inverso de vários paÃses (ex china). Creio que o melhor é retirar os incentivos à indústrias e também as matérias primas. Deixar que os empreendedores escolham seus negócios pelos mercados e não pelos incentivos.
Por esse critério devemos desistir de ter indústria. Ou seja, exportar petróleo e importar derivados. Exportar café e importar o processado. Açúcar idem. Soja idem. Não há nada de errado em produzir comodities, e nem em incentivar a indústria. Errado é pagar propina para ter subsÃdio e usar o subsÃdio como lucro extra em vez de investir. Só no Brasil se acredita que não podemos ter produção local. Nossos neoliberais fizeram curso onde? Os demais estão crescendo produzindo mais.
A filosofia que o paÃs adota é o fator mais determinante do seu progresso. Desde de 1985, a polÃtica externa do Brasil está baseada em três pilares para atingir autonomia: diversificar relações com outros paÃses mantendo distância da ordem liberal internacional e participação ativa em fóruns internacionais. Na tentativa de ser tudo para todos, acabamos adquirindo a reputação de paÃs com discurso e prática diferentes. Como consequência atraÃmos menos de 3% do investimento internacional direto.
icas, o paÃs deu importância à educação e à pesquisa cientÃfica. Não vamos bater palmas para a Coréia do Norte, mas despertarmos para pesquisas cientÃficas no Brasil e transformá-lo em um paÃs com alto grau de tecnologia e exportador de produtos industrializado, independente de partidos polÃticos e com severas penas a tudo que for ilÃcito. Sejamos honestos e interessados em "construir", a longo prazo, um Brasil desenvolvido em termos polÃticos, econonômicos e sociais com alto nÃvel tecnológico.
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