Hélio Schwartsman > Um moderado radical Voltar

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  1. EDUARDO BASTOS

    “Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.” (Friedrich Nietzsche). Moderação? Nunca houve e nunca haverá. O que há é apenas luta pelo poder, controle e submissão. Esqueçam esta história de “soft power” e que Merkel é “boazinha”. Ao fim e ao cabo, o homem é o lobo do homem.

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    1. EDUARDO BASTOS

      O Estado é simplesmente uma formalização do poder individual em uma super-estrutura. Deixar de pagar impostos irá acabar com o Estado, mas não com a vontade de poder dos indivíduos. Sempre haverá este desejo, independentemente dela ser na forma de um Estado ou na de milícias. Não há vácuo em poder.

    2. Herculano JR 70

      Eduardo. O poder é dado por nos, segundo Hobbes, q acredito, e pagando impostos, principalmente. O poder é uma instituição nos seus estertores. So falta consumar seu fim, q a cada dia se valida menos. O q vemos é desconstrução do modelo de poder. A negação de impostos é o instrumento de negar poder

  2. Milton Costa

    Esse discurso faz parecer que quem não topa um diálogo, nos termos bakhtinianos, é quem clama por justiça e por igualdade. Quem não topa moderação são justamente os 1,4 milhão de brasileiros que não querem conversa nem tributos sobre sua renda, que passa dos 287 mil anuais. É uma escolha política, como ‘obviou’ Marc Morgan aqui na Folha. No Brasil, o conservadorismo se traveste de moderação. O “veja bem” do ‘moderadorismo’ sustenta nossa barca viking: parece que fumos, mas acabamos não fondo.

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  3. Milton Costa

    Esse discurso faz parecer que quem não topa um diálogo, nos termos bakhtinianos, é quem clama por justiça e por igualdade. Quem não topa moderação são justamente os 1,4 milhão de brasileiros que não querem conversa nem tributos sobre sua renda, que passa dos 287 mil anuais. É uma escolha política, como ‘obviou’ Marc Morgan aqui na Folha. No Brasil, o conservadorismo se traveste de moderação. O “veja bem” do ‘moderadorismo’ sustenta nossa barca viking: parece que fumos, mas acabamos não fondo.

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  4. Herculano JR 70

    Moderação pode ser uma virtude, mas pode ser também um fator limitante ao individuo. A ousadia, a ansiedade e assumir risco podem levar o individuo a agir qdo a moderação impediria. No poder, do q trata a opinião do articulista, pois citou governantes e filósofos, q fazem crítica ao poder, a moderação deve ser imposta. Mais que moderação, limites, q foi o objetivo do subvertido Estado de Direito, há 200 anos atrás. Hoje, hora de pensar o fim do poder, pq dado a uns ñ faz a ordem aos outros.

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  5. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Ver: The Age of "Soft Power" and Inner-Motivated Philosophy (1991) A Era do "Poder Macio" e da Filosofia Inner-Motivada (1991) Delivered at Harvard University, Cambridge, Massachussetts, USA, on September 26, 1991 Entregue na Harvard University, Cambridge, Massachussetts, EUA, em 26 de setembro de 1991 A Era do "Poder Macio" e da Filosofia Inner-Motivada (1991) Discurso do filósofo Daisaku Ikeda na Universidade de Harvard.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Não consigo ver isso como algo natural. Soft power é um conceito tão vago como e anti-natural como “Guerra Fria”. É a velha tendência de englobar tendência humanas diversas em termos-chave que nada dizem. O que há é embate perpétuo e constante pela conquista do poder.

    2. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      Respondendo a Herculano. Na ocasião (1991) final da “guerra fria” com a extinção da União Soviética Ikeda revela que as relações internacionais devem seguir o que possuímos dentro de nós o desejo de viver em paz. O que ele chama de “Soft Power”. o poder suave.

    3. Herculano JR 70

      Arnaldo. Favor, em poucas palavras, o q fala o discurso. Grato

  6. MARCELO PITTA COELHO

    O grande exemplo de moderação na política hoje, e de muito sucesso, é a Angela Merkel que deve se reeleger até com facilidade novamente. Trabalha muito, e bem, cultiva o silêncio e não a boquirrotice como o Trump, o Lula, o Maduro e outros populistas desbocados e perniciosos. Como disse o Heitor Lagos aí em baixo o sucesso desses boquirrotos agressivos é fruto da ignorância dos eleitores, que buscam soluções mágicas e imediatas que, obviamente, não existem.

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    1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      Certo. Angela Merkel tem consciência desta frase: “Tonamo-nos deuses na tecnologia, mas permanecemos macacos na vida”. Arnold Toynbee. Na Alemanha a educação é levada muito a serio.

  7. heitor lagos

    Acho que esta tendência ao extremisto é fruto da ignorância e procura de soluções rápidas de curta duração.

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