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Não vivi o perÃodo que chamam de ditadura, no qual dizem que havia censura, mas deveria ser horrÃvel, pois é difÃcil publicar um mero comentário por aqui.
Não é que as autoridades sejam incapazes de solucionar o problema. Elas não têm o menor interesse, mesmo. O PMDB só sabe fazer duas coisas: favorecer o povo da grana alta e a si mesmos. Governar? Eles não dão a mÃnima.
E mesmo assim eles continuam sendo eleitos, seguidamente. O Rio ama isso tb, ninguém e feito de bobo, estão todos atrás de uma casquinha.
Discordo do editorial quando afirma que as Unidades de Propaganda PolÃtica (UPPs) foram bem-sucedidas no inÃcio. O retorno dos traficantes demonstra o fracasso dessa ação celebrada, na época, pela imprensa. Quanto ao emprego do Exército no policiamento, recordo que no Haiti, durante 13 anos, cerca de 30 mil militares realizaram trabalho de policiamento ao custo de mais de R$ 2,5 bilhões. Então, por qual motivo os militares não podem realizar o mesmo trabalho no Rio pelo tempo que for necessário?
Enquanto a bala “come” no morro dos traficantes, as drogas que eles vendem correm soltas nos shows de rock, onde a juventude “burguesa” carioca grita “Fora Temer” entre uma e outra tragada. Um show de hipocrisia.
Os traficantes levaram dezenas de anos para organizarem-se no paÃs inteiro, em particular, no Rio. Por que grande parte das autoridades insiste num tempo fugaz para aniquilá-los? Não faz sentido. A preocupação da população dos morros cariocas reside no fato de que serão abandonados brevemente e ficarão sujeitos à vingança e jugo dos foras da lei. Nem de longe, há nada "pacificado" por lá.
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