João Pereira Coutinho > Quem acreditou na ilusão pós-nacional cometeu um erro primário Voltar

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  1. José Ricardo Braga

    Gostei mais da análise recente do Martin Wolf aqui na FSP. Há muito disso no humanidade: Idéias que, antes de se estabelecerem plenamente, vivem esse movimento de "vai e volta". Forças poderosas se sentem atingidas quando imagina-se que "não haverão mais países" e "que o mundo será como apenas um". Mas é difícil enxergar algo diferente em qualquer projeção minimamente honesta. Resistências haverão, mas acho que serão vencidas. Países? Herança tribal.

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  2. José Ricardo Braga

    Gostei mais da análise recente do Martin Wolf aqui na FSP. Há muito disso no humanidade: Idéias que, antes de se estabelecerem plenamente, vivem esse movimento de "vai e volta". Forças poderosas se sentem atingidas quando imagina-se que "não haverão mais países" e "que o mundo será como apenas um". Mas é difícil enxergar algo diferente em qualquer projeção minimamente honesta. Resistências haverão, mas acho que serão vencidas. Países? Herança tribal.

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  3. MARCELO PITTA COELHO

    Eu me refiro à ideia básica da esquerda, de um governo controlado pelos que se julgam "iluminados", e "conhecedores da verdade", da esquerda e que controle toda a política e a economia através de um governo centralizado e todo-poderoso, sempre com a justificativa de buscar a igualdade econômica e a "justiça social", sem se questionar se isso é possível, verdadeiramente virtuoso e positivo, e se essa igualdade promovida a ferro e fogo pelo Estado é realmente justiça social.

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  4. José Cardoso

    Como uma provocação aos portugueses: segundo a wikipedia, mesmo regiões mais pobres da Espanha como a Galícia e Estremadura, que são vizinhas a Portugal, tem um PIB per capita mais elevado, embora abaixo da média espanhola. Talvez a decisão de 1640 tenha sido um equívoco...

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  5. MARCELO PITTA COELHO

    Desculpem, prosseguindo: não é nenhuma realização concreta que tenha para mostrar, mas sua identificação simbólica com o bem e o bom. Por isso, muita gente inteligente, e que nem é propriamente de esquerda, acaba fazendo discursos e se identificando com posições de esquerda. Afinal, é mais fácil, e gratificante, se identificar com o bem do que fazer uma análise fria das contradições, farsas, impossibilidades, fracassos e males causados pela esquerda.

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  6. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

    Muita gente votou a favor do Brexit sem saber direito do que se tratava e Trump dispensa maiores comentários. A julgar pelos exemplos, nacionalismo parece coisa de ignorantes egoístas. Mas como bem apontou o Marcelo, há que se levar em conta as nuances.

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  7. MARCELO PITTA COELHO

    Outro bom exemplo disso é o domínio cultural do esquerdismo no mundo contemporâneo. O grande sucesso da esquerda não é nenhuma realização concreta

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  8. MARCELO PITTA COELHO

    O problema é que os humanos tendem a raciocinar por extremos, têm dificuldade de lidar com nuances, o que revela uma certa preguiça mental e tendência a simplificar as coisas, porque dá menos trabalho: se o nazismo era nacionalista, e era um horror, então todo nacionalismo é um horror e vamos tratar tudo dessa maneira porque sutilezas e nuances são complicadas e dão muito trabalho.

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  9. Cloves Oliveira

    Se fosse um país independente, a Califórnia seria a sétima economia do mundo. Não faltam pessoas por lá que ainda sonham em se tornar independentes do resto do país. O mesmo pode-se dizer da Baviera na Alemanha. A essa lista poderíamos acrescentar a Escócia no RU, Veneza na Itália, Quebeque no Canada, a Transnistria na Moldávia e Flanders na Bélgica para mencionar apenas alguns casos. No Brasil o RS ficou fora mais de uma década e SP, quase fez o mesmo. Nação e país são coisas diferentes

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