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  1. Cloves Oliveira

    A condenação moral de obras de arte é comum mesmo quando as pessoas concordam com o seu valor estético. Não é algo novo: em 35 D.C., Calígula tentou proibir a Odisséia de Ulisses sob o argumento de que expressava as ideias de liberdade dos gregos o que ele considerava imoral e uma ameaça a autocracia romana. O caso de P. Alegre extrapola a questão quanto o valor estético da mostra ser relevante ao seu valor moral: a ideologia do artista virou o fator determinante para a aceitação da sua obra.

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  2. Arnaldo Santana

    Comentei com muita gente sobre a exposição do Santander e não vi uma pessoa se quer, defender esta mal sucedida forma de promover cultura. Seus defensores, da imprensa e em blogs, falam até que o holocausto assim começou. Deviam usar seus espaços para promover a decência moral. Façam uma pesquisa e constatem que a maioria não aceita a promoção deliberadas de pornografia. Foi por isto que o banco com medo da reação pública ligeirinho acabou a lastimável exposição.

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  3. Geonaldo Sicva

    É como dizem as gravações nas saídas dos estacionamentos: "Insira o seu cartão. Agradecemos a sua visita".

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  4. Hercilio Silva

    Esse episódio foi mais um a entregar a natureza do MBL. Pede ajuda ao papai estado para fazer censura. E ainda alega basear -se nos EUA. Lá essa obra jamais seria proibida. Eles teriam direito a protestar e a exposição direito a seguir.

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  5. Rodiney da Silva e Silva Junior

    Eu não sei quem é pior: os artistas tupiniquins ou os conservadores militantes do MBL. Nesse artigo de Bernardo Carvalho podemos ver esse maniqueísmo bem acentuado: se não pensa como eu está errado.

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  6. Rodrigo Carvalho

    O Bernardo está certo, quando diz que ignorância e burrice são contagiantes. Mas, equivoca-se ao afirmar que os exemplos recentes poderiam ser anúncio de "novo" padrão de inteligência para o país. Esse padrão não tem nada de "novo", Bernardo, já se vão quase 15 anos que elegemos um analfabeto para presidente.

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    1. Giacomo Penachioni

      Frise-se que o tal "analfabeto" nunca incentivou o fechamento de exposições de arte nem chamou de "pedofilia" uma simples performance com um artista nu, ao contrário de certos políticos aí, bem educados e bem vestidos.

    2. Giacomo Penachioni

      Frise-se que o tal "analfabeto" nunca incentivou o fechamento de exposições de arte nem chamou de "pedofilia" uma simples performance com um artista nu, ao contrário de certos políticos aí, bem educados e bem vestidos.