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Há uma frase atribuÃda a um ex-reitor da Universidade de Harvard: "Que vê a Educação como gasto, não conhece o custo da própria ignorância". Nesse caso, caro Luiz Carlos, sua assertiva aponta para outro problema: é polÃtica de poder. Não se melhora a Educação, por não se querer melhorá-la.
Há um descompasso muito grande entre o que se almeja e o produto final. Apesar de todas polÃticas implantadas e prestes a se-lo, continuamos com os mesmos problemas que são basicamente de cunho social. Essa desigualdade tão latente na sociedade brasileira, cria abismos que não são fáceis de serem suprimidos. O ensino público está em um nÃvel tão ruim que as poucas exceções tornam-se referência, não sendo tudo isso. Somente com a interação de todos os setores da sociedade, haverá esperança.
Que os professores ganhem o justo, mas não salários que levem a privilégios como no judiciário brasileiro e outros setores público como dito abaixo. Quanto ganha um professor para operar um ensino de qualidade num PaÃs onde pais e alunos valorizam o conhecimento, como na China, hoje com renda até um pouco superior à do Brasil?; verão que não é muito mais do que aqui e, muito menos, um privilégio como muitos professores daqui desejam.
Por que os colégios de aplicação das universidades federais produzem um ótimo ensino? 1) Porque os professores têm os mesmos incentivos salariais e plano de carreira que os professores do ensino superior; 2) As instalações fÃsicas não são luxuosas, mas são decentes. É caro? Sim, é, mas despende muito menos do que é gasto com a corrupção do governo neste paÃs, com certeza. Lamento dizer que, na miséria, não há ensino de qualidade!
Os salários dos professores das universidades federais, em média, não chegam nem a um terço dos salários dos nossos nobilÃssimos juÃzes e procuradores do sistema judiciário brasileiro. São salários dignos, mas não absurdos. Não somos nós, os professores, que os determinamos como são no caso do judiciário e do legislativo.
Que ganhem o justo, mas não salários que levem a privilégios como no judiciário brasileiro e outros setores público como dito abaixo. Quanto ganha um professor num PaÃs onde pais e alunos valorizam o conhecimento para operar um ensino de qualidade, como na China, hoje com renda até um pouco superior à do Brasil?; verão que não é nenhum privilégio.
Alguém desconfia p q os professores de MG votam em massa no PT? Pelo mesmo motivo de quem vota no PT, por privilégios. Tentativas anteriores de cobrança de produtividade foram rechaçadas pelo setor e novas tentativas serão atacadas também; só querem mesmo o que a Folha propõe, aumento de salário, embora muito antes dos baixos salários, o problema é indisciplina e falta de compromisso de professores e alunos; querem saber, não somos coreanos, finlandeses, chineses e só vai prestar se privatizar.
Errado, o Brasil precisa é de trabalho e não de privilégios. Eliminem a aberração chamada estabilidade de emprego público e troquem o tal plano de carreira com promoção por "tempo" e por um sistema de promoção por produtividade, simples assim, igualzinho a qualquer entidade privada que funciona direito. Essa leréia de valorizar o professor vai descambar em outro antro de privilégios, como no judiciário onde ganham uma fortuna e produzem quase nada a não ser a pior justiça do mundo.
Boa noite, senhor Hildebrando! Se se privatizarem todas as escolas públicas dos ensinos fundamental e médio, certamente será criado o problema das escolas privadas. Não conheço nenhum paÃs importante no mundo cujas escolas fundamentais e médias sejam todas privadas. Será sempre ônus do estado manter escolas públicas para as crianças e jovens cujas famÃlias não podem arcar com o custo do ensino. Volto a enfatizar que ensino de qualidade é caro.
Bom dia Sr Luiz Carlos. Convenhamos que vossa maneira de pensar é uma exceção no setor de ensino e se fosse a regra, poderÃamos sim adotar os colégios de aplicação - sim eu os conheço - como regra no Brasil mas, com toda a sinceridade, com a "massa" que temos, acho mais viável a privatização da escolas, visto que a qualidade dos colégios particulares no Brasil são muito superiores à dos públicos e, quanto a recuperação viável destes, torço p/ e ficarei feliz se o Sr estiver certo e se eu errado.
Além disso, não voto no PT e, muito menos, em Lula. E sou contra o corporativismo, tendendo a ditadura, e a improdutividade do sistema judiciário brasileiro.
Meu senhor, trabalho na área de ensino de qualidade. Concordo com algumas coisas que o senhor diz, porém ensino não é produto fÃsico, nem serviço simplesmente, de empresa. Escola não é empresa! Sou contra, sim, a formação de corporações como as dos professores mal pagos e improdutivos em Minas Gerais. O modelo que conheço e gostaria de vê-lo implantado no nosso paÃs é o dos colégios de aplicação, você os conhece? Para começar a conhecer, veja a performance desses colégios no Enem!
Algum candidato à presidência vai se habilitar? Nem precisa se preocupar em perder voto de professores, esses que estão aÃ, a maioria já vai mesmo votar é no Lulah.
Melhorar o ensino público, inicialmente, é tratá-lo com respeito e seriedade. É inadmissÃvel que o estado mais rico da união pague salários miseráveis e não garanta reajustes mÃnimos, há pelo menos três anos. A questão salarial - péssimos pagamentos - não é a única, todavia, qualificá-la, entendo, é um dos passos decisivos para tornar a carreira atraente e trazer profissionais mais qualificados. A legÃtima autoridade do professor passa por esse resgate. Sem ela, não há respeito.
Certeiro.
Falar sobre direcao do ensino publico, e nao mencionar o Ceara, é desonestidade intelectual. Acre???
A própria Folha já trouxe reportagens de colégios públicos (mantidos pelo estado) que funcionam bem no Reino Unido. Não precisa ir a tão longe assim. Basta ver os colégios de aplicação das universidades federais brasileiras. Todos funcionam muito bem! A solução está na cara dos brasileiros. Só não vê quem não quer. Chega de "firula". Chega de "nhem-nhem-nhem".
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