Mariliz Pereira Jorge > Quem sofre de depressão nem sempre parece triste Voltar
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Maravilha! Texto lúcido e sensÃvel. Espero que ajude muita gente. Repassei aos meus amigos. Grato
Uma extensiva doença. Uma extensiva indústria para ela. Vai agravar-se ?
Brasil, paraÃso das industrias farmacêuticas. Não há lugar no mundo que se medica tanto por tão pouco. E pior, não tem resolvido, muito pelo contrário, está criando uma geração de dependentes quÃmicos neuróticos. Falta de dinheiro, infelicidade na vida amorosa, social e/ou profissional, desajustes momentâneos ou outros pequenos motivos que poderiam ser resolvidos com pequenas atitudes dos próprios afetados são motivos pra se entuchar das sertralinas, fluoxetinas ou outros semelhantes.
Eu sou dos que fica triste, muito triste. A depressão me pegou de jeito em 2008 e 2010 (emagreci 8 kg em 3 meses), e com menor impacto em 2015. Em todas as ocasiões fui tratado e segui rigorosamente as orientações médicas. Tomei ansiolÃticos por pouquÃssimo tempo, só até conseguir normalizar o sono, que hoje é melhor do que antes do tratamento. Já o antidepressivo é, para mim, um "santo remédio". Não sinto qualquer efeito colateral e foi o medicamento, literalmente, que me devolveu a vida.
E atenção! Não adianta fazer terapia para dar fim à depressão. A terapia é utilÃssima para a auto compreensão, que gera uma possÃvel capacidade de autodefesa das causas da depressão, mas depois que ela se instala, e dependendo do grau, o tratamento é psiquiátrico. O álcool para mim sempre está sempre associado a um bom momento. Nas três oportunidades em que estive profundamente deprimido não tinha vontade alguma de beber. Graças a Deus, pois é um tremendo perigo, como descrito pela Mariliz.
Melhor dizendo: Sobre o álcool, para mim ele está sempre...
Obrigada por seu texto, sincero e corajoso. O esforço de manter a aparência saudável pra que os outros fiquem bem é mesmo gigante.
Tenho 62 anos e desde pequeno tinha muita ansiedade. Talvez até pela maneira que eu fui criado. Aos 30 anos tive um episódio grave de sÃndrome do pânico. Depois se transformou numa depressão crônica até hoje. Eu entendo muito bem e sinto na pele o que aconteceu com ele. É uma doença terrÃvel que vc se esforça muito para não parecer que está assim, mas por dentro vc está muito mal.
Depressão, doença moderna que destrói o ser humano. Fruto da sensação do vazio interior. O mundo é um grande enganador. Dinheiro, poder, prazeres, nada disso completa o vazio da alma. E isso mata. O remédio? Alimentar a alma. Isso se faz cumprindo com aquilo para qual todo o homem foi criado: Amar e servir a Deus de acordo com a vocação que cada um possui. Antes, ainda tÃnhamos padres que ajudavam os homens que tinham dificuldades de encontrar sua vocação. Hoje isso é raro.
Mariliz, estou morta de vergonha, pela minha burrice. Entendi e lamento muito. Quando ouvimos as narrativas do outro, parece que eu estou falando. A única diferença, é que não voltei a sorrir.
Perfeito! Ótima descrição dos sentimentos do depressivo. Só faltou dizer que para sair da deprê é necessário entender a doença e ter força de vontade para sair dela, a medida que as drogas causam a falsa sensação de bem estar. Sofri 10 anos e muitas drogas (licitas) com está coisa. Aprendi que é necessário perdoar e procurar a cura dentro e fora do doente.
No texto ela diz não saber realmente o que a ajudou. Nem sempre o que motiva uns, motiva outros. Mas concordo com você, entender o problema e ter força de vontade são primordiais, mas nem sempre suficientes.
Mariliz, não sei se comi mosca, mas não ficou claro para mim, qual foi o momento que o marido, elogiado por ter sido seu principal aliado, na luta contra a depressão dela, comete suicÃdio por ser depressivo. Vou ler novamente, para ver se foi distração minha. Obg
Izabel, a Mariliza falou do próprio marido e de sua experiência com a depressão.
Mariliz não é a esposa do cantor que cometeu suicÃdio. A foto apenas ilustra o casal, e faz menção a um comentário que a esposa do falecido comentou dias após o acontecido: que ele parecia normal/feliz. É a introdução de um texto de alguém que também sofreu depressão e não parecia tão mal, aos olhos de outras pessoas.
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