Mariliz Pereira Jorge > Quem sofre de depressão nem sempre parece triste Voltar

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  1. Luiz Fernando Viegas

    Maravilha! Texto lúcido e sensível. Espero que ajude muita gente. Repassei aos meus amigos. Grato

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  2. ralfo b b pentedao

    Uma extensiva doença. Uma extensiva indústria para ela. Vai agravar-se ?

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  3. Ronaldo Oliveira

    Brasil, paraíso das industrias farmacêuticas. Não há lugar no mundo que se medica tanto por tão pouco. E pior, não tem resolvido, muito pelo contrário, está criando uma geração de dependentes químicos neuróticos. Falta de dinheiro, infelicidade na vida amorosa, social e/ou profissional, desajustes momentâneos ou outros pequenos motivos que poderiam ser resolvidos com pequenas atitudes dos próprios afetados são motivos pra se entuchar das sertralinas, fluoxetinas ou outros semelhantes.

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  4. Marcelo Costa

    Eu sou dos que fica triste, muito triste. A depressão me pegou de jeito em 2008 e 2010 (emagreci 8 kg em 3 meses), e com menor impacto em 2015. Em todas as ocasiões fui tratado e segui rigorosamente as orientações médicas. Tomei ansiolíticos por pouquíssimo tempo, só até conseguir normalizar o sono, que hoje é melhor do que antes do tratamento. Já o antidepressivo é, para mim, um "santo remédio". Não sinto qualquer efeito colateral e foi o medicamento, literalmente, que me devolveu a vida.

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  5. Marcelo Costa

    E atenção! Não adianta fazer terapia para dar fim à depressão. A terapia é utilíssima para a auto compreensão, que gera uma possível capacidade de autodefesa das causas da depressão, mas depois que ela se instala, e dependendo do grau, o tratamento é psiquiátrico. O álcool para mim sempre está sempre associado a um bom momento. Nas três oportunidades em que estive profundamente deprimido não tinha vontade alguma de beber. Graças a Deus, pois é um tremendo perigo, como descrito pela Mariliz.

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    1. Marcelo Costa

      Melhor dizendo: Sobre o álcool, para mim ele está sempre...

  6. SUZETE DE PAULA BORNATTO

    Obrigada por seu texto, sincero e corajoso. O esforço de manter a aparência saudável pra que os outros fiquem bem é mesmo gigante.

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  7. Mauro Kauffman

    Tenho 62 anos e desde pequeno tinha muita ansiedade. Talvez até pela maneira que eu fui criado. Aos 30 anos tive um episódio grave de síndrome do pânico. Depois se transformou numa depressão crônica até hoje. Eu entendo muito bem e sinto na pele o que aconteceu com ele. É uma doença terrível que vc se esforça muito para não parecer que está assim, mas por dentro vc está muito mal.

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  8. Ricardo Villas

    Depressão, doença moderna que destrói o ser humano. Fruto da sensação do vazio interior. O mundo é um grande enganador. Dinheiro, poder, prazeres, nada disso completa o vazio da alma. E isso mata. O remédio? Alimentar a alma. Isso se faz cumprindo com aquilo para qual todo o homem foi criado: Amar e servir a Deus de acordo com a vocação que cada um possui. Antes, ainda tínhamos padres que ajudavam os homens que tinham dificuldades de encontrar sua vocação. Hoje isso é raro.

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  9. izabel cristina novaes

    Mariliz, estou morta de vergonha, pela minha burrice. Entendi e lamento muito. Quando ouvimos as narrativas do outro, parece que eu estou falando. A única diferença, é que não voltei a sorrir.

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  10. antonio vieira de araujo sobrinho

    Perfeito! Ótima descrição dos sentimentos do depressivo. Só faltou dizer que para sair da deprê é necessário entender a doença e ter força de vontade para sair dela, a medida que as drogas causam a falsa sensação de bem estar. Sofri 10 anos e muitas drogas (licitas) com está coisa. Aprendi que é necessário perdoar e procurar a cura dentro e fora do doente.

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    1. ALEXANDRE VILELA TESSILLA

      No texto ela diz não saber realmente o que a ajudou. Nem sempre o que motiva uns, motiva outros. Mas concordo com você, entender o problema e ter força de vontade são primordiais, mas nem sempre suficientes.

  11. izabel cristina novaes

    Mariliz, não sei se comi mosca, mas não ficou claro para mim, qual foi o momento que o marido, elogiado por ter sido seu principal aliado, na luta contra a depressão dela, comete suicídio por ser depressivo. Vou ler novamente, para ver se foi distração minha. Obg

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    1. Marcelo Costa

      Izabel, a Mariliza falou do próprio marido e de sua experiência com a depressão.

    2. Wedla Melo

      Mariliz não é a esposa do cantor que cometeu suicídio. A foto apenas ilustra o casal, e faz menção a um comentário que a esposa do falecido comentou dias após o acontecido: que ele parecia normal/feliz. É a introdução de um texto de alguém que também sofreu depressão e não parecia tão mal, aos olhos de outras pessoas.

    3. Wedla Melo

      Mariliz não é a esposa do cantor que cometeu suicídio. A foto apenas ilustra o casal, e faz menção a um comentário que a esposa do falecido comentou dias após o acontecido: que ele parecia normal/feliz. É a introdução de um texto de alguém que também sofreu depressão e não parecia tão mal, aos olhos de outras pessoas.

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