Hélio Schwartsman > Onde erra o STF? Voltar
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Interpretar e coçar e só começar? Ou Interpretação, gosto e religião não se discute? Senão vejamos, uma corte de onze membros, alguns dos quais gostam de declarar suas discordâncias jurÃdicas quase em clima de rede social, tomam por unanimidade uma decisão sem sombra de sustentação (o afastamento de Cunha, já que qualquer flagrante teria ocorrido meses antes) e a interpretação, por isso mesmo, torna-se correta e pacÃfica? Foi a digital mais do STF na cena do golpe de 2016. O batom...
Peço desculpas, mas preciso acrescentar: 1- afastar Cunha era essencial para garantir um minimo de estabilidade a Temer, a outra possibilidade para detê-lo seria arquivar as acusações contra ele no STF, seria mais fácil de sustentar. A imprensa fez cara de paisagem, como era de se esperar. 2- O PT repete a bobagem de golpe congressual, por que sua única chance é manter o jogo no campo eleitoral, e assim mantem-se uma aparente normalidade. Onde se lê acima digital mais do STF, leia-se mais clara.
Mesmo eu não gostando dele como ministro, o voto de Tóffoli foi o mais embasado.
Se ministros do Supremo e juÃzes começarem a julgar de acordo com suas preferências e critérios, e não de acordo com a lei, daqui a pouco vêm os militares e dizem: bom, já que é assim, não tem mais regra nem lei, vamos entrar nessa também e fazer do nosso jeito, mesmo porque nós temos a força e eles só a caneta, então, "é nóis na fita". E aÃ, vão falar o quê?, visto que foi o próprio judiciário que começou a bagunça institucional?
O caso Delcidio passou porque era funcional para o golpe contra D/ima, Cuna era o bode expiatorio, Lula ptecisa ser condenado para tirar ele da eleição, agora o playboycinho Aeclito deve ser defendido
Eduardo, foi pra isso que Alexandre de Morais foi "contratado" faz bem o seu papel.
STF não julgou nenhum processo oriundo da Lavajato. Evidencia a pouca aptidão da corte para contribuir para melhoria das práticas de gestão das coisas públicas no legislativo, no executivo e no próprio judiciário. Assisti a seção do STF que julgou a questão. Baixa uma tristeza pelo baixo nÃvel de sabedoria dos membros. A fala e o voto da presidente Carmem Lúcia deve se inscrever como uma das mais lasti máveis da história da corte.
O exercÃcio do mandato parlamentar é inviolável, mas esta prerrogativa não pode abarcar a prática de crime que adentra o campo da corrupção e da obstrução da justiça. Veja que não se trata de parlamentar que é acusado de calúnia ou difamação em razão de um suposto destempero no uso de suas prerrogativas. Estamos diante da corrupção que é o mal que assola o paÃs. Fica sim a nÃtida sensação de impunidade.
Tá tudo nos conformes Hélio. O Delcidio foi preso justamente. Isso todos concordamos, mas só foi preso porque era do PT,simples assim.
Ao meu ver a Presidente do STF colocou três jabutis encima da jabuticabeira: 1º erro - Decidiu pelas aulas de religião nas escolas públicas, quando o Estado é laico; 2º erro - Decidiu pela retrocedência dos efeitos de uma nova lei, quando se sabe que toda lei passa a vigorar depois da sua decretação; 3º erro - A decisão dos Supremo deve está acima dos outros poderes e , não se pode dar ao legislativo o poder para julgar os seus componentes, por isso ela gaguejou. Julga sempre com medo.
Isso aà não vai acabar bem. Quando ministros Supremo começam a dar seus votos de acordo com suas preferências ideológicas e suas teses moralizantes, ao invés de dá-los de acordo com a Constituição; e juÃzes começam a julgar com base em subjetivismos e com o tal de "direito achado na rua", e não de acordo com a lei, como fazem os juÃzes do Trabalho, que dizem que não vão respeitar a reforma trabalhista, mas julgar de acordo com o que acham correto e justo, a democracia entra em terreno pantanoso.
Discordo. O STF vem cumprindo suas atribuições constitucionais. A presidência atual exerce sua função com equilÃbrio e voltada pelo que prescreve também a constituição. Harmonia entre os poderes Judiciário, Executivo, Legislativo e, praticamente o quarto poder o Ministério Publico Federal. Não é fácil nesta republica com vÃcios culturais de origem, as capitanias hereditárias. Um patrimonialismo endêmico. Em paÃses culturalmente mais desenvolvidos decisão da Suprema Corte não se discute. Cumpre-
Parabéns. RaciocÃnio preciso. Acusados tem que ser julgados para serem ou no considerados culpados. Corte que condena sem julgar e polÃtica. É blá blá blá. É teatrinho pra aparecer na TV.
É natural a indignação no estado que se encontra esta polÃtica degradada. Falta porem conhecimento da própria Constituição. Lembrar também a forma como são preenchidos os cargos dos Executivos e dos Legislativos (MunicÃpios, Estados e União). Bem como as qualificações dos candidatos. É bem diferente para os cargos do Judiciário e do MPF. Assim é comum nas analises “o cérebro emocional falar mais alto que o córtex pré-frontal”.
Adoro este embate de forças que expõe as vÃsceras podres de ambos os lados. Só assim o povo percebe que não existem instituições idôneas. O que existe são instituições compostas de pessoas idôneas e inidôneas. E que o estado (com e minúsculo) é cada vez mais refém do corporativismo, favores polÃticos e conchavos. Por isso que ele tem que ser reduzido e controlado rigidamente por seus patrões: o povo brasileiro. Acreditar na autorregulação do estado é o mesmo que acreditar na lisura do voto.
O grande problema no Brasil é que a maioria do povo quer é mais Estado para gerir seu dia a dia. E que esse Estado seja puro, impoluto, puritano, esquecendo-se de que ele é feito por pessoas que são imperfeitas. E esse mesmo povo quer que a perfeição seja exercida, de preferência, pelos outros. O que cabe a si próprio, deixe para lá, esqueça!
E mais: além de acabar com.a imunidade, que ficaria restrita a opinião, tornar a corrupção crime inafiançável! Com isto descem os criminosos para a primeira estância onde seria celeremente julgados e trancafiados! Isto feito o próximo passo é escrutinar, questionar e mudar o funcionamento deste supremo. Como a mais alta corte pode ter metade dos seus integrantes composta por um Toffoli, um Gilmar, um Alexandre, um Marco Aurelio um Lewandowski? Mudanças já!
Primeiro pergunte pro povo e não saia aà berrando que quer isso ou aquilo, quer ganhar no grito? Por essas e outras que não vamos pra rua não, ficar a mercê de babões como você. Começa que a legislação de crime hediondo neste paÃs é uma piada, não moraliza nada a partir do momento que matar alguém não é hediondo. Nos paÃses de primeiro mundo, já morei num, o corrupto é banido de atuar na área onde atuou e mantê-lo preso só se não devolver todo o dinheiro com multa que roubou. Basta isso.
Não podemos esquecer que, não fosse o infame pedido de “vistas” de Alexandre de Moraes, poderÃamos já ter acabado com o famigerado Foro Privilegiado.
Otimo q os poderes se arruinem em meio a suas contradições! A força ñ consagra direitos. Diminuir a funções do estado e da representação é oq precisa ser feito por nos. Em primeiro lugar propagando e formando conceitos.
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