Hélio Schwartsman > Viver e deixar viver Voltar
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Foi bom ter havia a instalação no MAM com o ator nu. Pelo menos a maioria ficou sabendo que o Museu existe. Duvido que esses que apedrejaram o MAM sabia que ele existia.
Creio que o ponto a ser discutido é outro: se a maioria concorda que o estado tem o direito de proibir obras de teatro e filmes para determinadas faixas etárias, por que não deve fazer o mesmo para outras manifestações artÃsticas? Em minha opinião, ou estabelece critérios para censurar todo tipo de arte ou nenhuma.
Pesquisando melhor, depois de ser alertado pelo colunista, descobri que a legislação foi alterada em 2006, e atualmente não há proibição para nenhum tipo de filme ou obra. Apenas orientação que os pais podem ou não seguir. Sendo assim, meu comentário não tem sentido.
Melhor "nudez" do que no nosso !!!! Ditado mineiro
“A decadência da sociedade é louvada pelos artistas assim como a decadência de um defunto é louvada pelos vermes.” G.K. Chesterton, 'Shaw', 1909.
Concordo, a mãe faz o que quiser, mas não com meu dinheiro. Muito menos divulgar as imagens. vamos respeitar e ser respeitados. Democracia, uma via de 2 mãos !!!
Jorge Coli hoje na Folha:"A arte atua de modo profundo em nosso cerne, nossas entranhas, nossas contradições, nossos desejos e nossos medos.Nunca é simples e nÃtida. Pode ser bela, sinistra, erótica, repulsiva etc A arte, tantas vezes, nos choca"No caso,sem hipocrisia ou falsa inocência,a exposição do MAM(com dinheiro público) criou, pela mãe e utilizando a própria filha, uma tensão pedofÃlica, visava provocar nossos impulsos pedofÃlicos.A utilização da menina pela mãe é questão legal/moral.
Não poderia concordar mais. O aviso prévio foi realizado e a mãe levou a criança à exposição por sua própria vontade e exercendo o seu poder pátrio. Além disso, tudo ocorreu mediante a observância dessa própria mãe. Imagino o inferno que não estaria ocorrendo caso seu nome e rosto tivesse sido divulgado, mas o ataque se direcionou apenas à própria exposição. Ocorre exatamente que vivemos em uma sociedade complexa, na qual a melhor convivência ocorre mediante aceitar comportamentos diversos.
o texto de hoje, de Jorge Coli, juntamente, também, esclarece e explica muito bem.
No caso especÃfico da mãe,da menina, do homem e de uma plateia e a filha encorajada pela mãe em tocar o homem nu,qual é a graça?Não importa se o exposto é rotulado de arte ou de incentivo a pedofilia.É evidente que a ideia era criar uma tensão.Arte também tende a produzir alguma tensão,mas inúmeras outras tensões representam perigo sério e não são arte.No caso a tensão claramente é sexual.Ela tocará em alguma parte sexual do homem?Fará um boquete?Se em vez de um homem fosse um cachorro manso?
Concordo no principal com Helio. O Estado deve interferir o mÃnimo possÃvel na vida dos indivÃduos e da famÃlia. Essa é uma opção e não uma verdade. Outras pessoas acham que o Estado é que deve regular a vida e as liberdades das pessoas. Também acho que o Estado não deve financiar arte, nem censurar arte, seja lá o que for definido por arte. No caso especÃfico havia dinheiro do Estado. As manifestações contra e a favor são livres. Grupos de pressão existem nas democracias.
Importante reflexão. Hoje todo mundo quer impor seus valores para os outros sem ao menos refletir um pouco. Já valeu abrir o jornal hj.
Muito bem colocado Hélio. “Vivemos numa sociedade complexa e diversa, na qual convivem muitos e às vezes antagônicos conjuntos de valores.“. “O único valor no sentido verdadeiro é o da vida em si. Todos os outros surgem da interação com a vida”. (Tsunesaburo Makiguchi – da pedagogia “Criação de Valores).
Hélio, pelo jeito melhor escrever - Viver e não deixar viver. /Claudia.
O que um homem pelado que se expõem espera? Que o mastube muito provavelmente.
“Você não sofre porque as coisas são impermanentes Você sofre porque as coisas são impermanentes e você acha que elas são permanentes. Thich Hnah.
Tudo aà está errado. Primeiro: a cena foi montada para ser filmado e ser exposta nãos canais de comunicação e promover a tal arte e sEgundo: se eu chegar com meu filho menor, na entrada de um espetáculo cuja classificação etária e para maior de 18 anos, nem eu o pai posso permitir a entrada. Se deixaram a organização deveria ser penalizadas.
Um Filósofo não reconhecer ou identificar possÃvel trauma para a infância com a nudez de estranhos? Há algo de tendencioso neste pensamento filosófico. É realmente o homem é o lobo do homem.
Podia fazer boquete no artista?
Heliio, o que me impressiona é você acusar o MBL de reação obscurantista contra a nudez. Não foi nada disso. Você sabe. Foi a exposição da criança a nudez masculina e a possibilidade de tocá-la que foi objeto de questionamento. Pela sua lógica, levar crianças a teatros e cinemas onde se exibem "espetáculos" de, por exemplo, sexo explÃcito, desde que acompanhadas pelos pais, não há nada demais. Há os limites até para os pais. Pelo menos no ambiente público.
Infelizmente, a nudez ñ é p nós o q é: nada. No contexto de vestidos q vivemos, e sou adepto q se pode mudar, a exposição da nudez provoca choque, por si so. Como a criança é irresponsável civil deve ser poupada das experiências inovadoras. Ñ expo-la em espetáculos parece uma boa precaução. Os pais devem ser respeitados sempre. Mas, ñ acho q os pais sejam bons juizes. Para aceitar bem tal ousadia, q falem os autores: qual a finalidade da peça, q informação deseja transmitir, q tipo de estética?
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