Luiz Felipe Pondé > A epidemia da inovação Voltar
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Caro Pondé, Na minha humilde opinião, a principal epidemia que vivemos é a da obsessão. A da inovação é só resultado da obsessão por outras coisas que acabam demandando a obsessão por inovação. Inovação em si, assim outras vÃtimas da obsessão, pode ser boa Abraços,
A religião vende a Ideia de ParaÃso após Morte, o atual Homo Deus nos vende Aqui e Agora. O homem não muda, adora Viver de Ilusões! Barbaridade!
Agora imagine se a coisa fosse ao contrário: Obsessão por não inovar, conservar, permanecer igual. Há muito tempo a espécie humana teria sido extinta por puro tédio.
Os maiores obstáculos a inovação não é o que as pessoas desconhecem sobre o assunto, mas o que elas pensam que conhecem. O maior erro é acreditar que a inovação produz mudanças. São as mudanças que clamam por inovação e a inovação facilita o progresso. É como a história do treinador e do elefante. Em alguns casos o treinador consegue fazer com que o bicho siga a direção que ele determina; na maioria dos casos é o poderio do elefante que determina a direção. Cabe-nos seguir ou brigar com a fera.
Os maiores obstáculos a inovação não é o que as pessoas desconhecem sobre o assunto, mas o que elas pensam que sabem. O maior erro é acreditar que a inovação produz mudanças. São as mudanças que clamam por inovação e a inovação facilita o progresso. É como a história do treinador e do elefante. Em alguns casos o treinador consegue fazer com que o bicho siga a direção que ele determina; na maioria dos casos é o poderio do elefante que determina a direção. Cabe-nos seguir ou brigar com a fera.
O conceito de "inovação" é objeto do seu conceito de "marketing existencial". Estimula o consumo de bens sem conteúdo definido.
Então, resta aos humanos modernos, a esperança, a "fé" de que a ciência e a tecnologia ainda venham a trazer um mundo de facilidades e bem-estar. Não vai claro, mas a alguma coisa as pessoas têm que se apegar para buscar forças e motivação para a vida. Uns olham para um passado mÃtico, que seria mais puro e satisfatório; outros olham para o futuro, em que a vida será melhor e mais fácil. Isso porque o presente é sempre duro e insatisfatório, então uns se refugiam no passado, e outros, no futuro.
É a ideia de "progresso" da modernidade. A ciência e a tecnologia, com seu desenvolvimento, nos levariam a um mundo perfeito, sem dificuldades, sem problemas, que estariam todos resolvidos em algum futuro próximo, que nunca chega, porque a condição humana é imperfeita por natureza. De qualquer maneira, é ilusão pensar em um passado melhor, a vida sempre foi insatisfatória, e cada época tem suas próprias mazelas e problemas. A diferença é que tinham o consolo da religião, a fé, e hoje não mais.
Professor, somos commodities para os outros ou em nós mesmos. O consumismo é uma inovação. Até o momento que ser moderno será contemplar a natureza. Seu texto pareceu um anexo trosktiano cético.
É só parar de destilar ódio contra a esquerda que consegue fazer um bom texto.
Qualquer filósofo que se preze hoje, tem a obrigação de criticar a esquerda e suas falácias. Aliás, a "redenção social" e o mundo utópico em que cada um poderia fazer o que quisesse "sem opressão" é uma das bases do ilusionismo e do canto da sereia da esquerda que grassa a nossa vida atual. Pondé, apesar de não criticar diretamente a esquerda, a atinge em seu âmago: a de trazer a "salvação" aos homens pela "inovação" revolucionária. A esquerda sempre gostou de vender um mundo melhor.
Belo texto!
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