Ilustríssima > No Brasil, desigualdade e corrupção se reforçam mutuamente, diz historiador Voltar

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  1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Uma aula para se gravar. Parabéns. “...o fato de que optamos por reproduzir...”. Portugal terceirizou a colonização do Brasil com as Capitanias Hereditárias. Inteligente. Manteve o território integro. Diferente da America Espanhola. Mas, deixou sequela cultural. Patrimonialismo endêmico. “Cultura é a ultima coisa que fica quando começamos a esquecer”.

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  2. Eduardo Xavier

    Parabéns ao autor. Jessé de Souza é um caso para avaliação psiquiatra. Precisamos é de mais análises como a sua e não nas velhas desculpas baseadas em teorias conspiratórias como Jessé fica papagaiando.

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  3. Eduardo Xavier

    Parabéns ao autor. Jessé de Souza é um caso para avaliação psiquiatra. Precisamos é de mais análises como a sua e não nas velhas desculpas baseadas em teorias conspiratórias como Jessé fica papagaiando.

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  4. Adriano Alves

    O seu artigo repete uma verdade que sem ele todos já sabem: pessoas ligadas ao PT [porque tem gente honesta lá, como também existem no PSDB] corroboraram com esse "consórcio Estado-mercado", se beneficiando ilicitamente, como afirma o judiciário. Mas não é de se estranhar o arrefecimento abrupto diante de acusações tão gravíssimas veiculadas aqui, ali, alhures e algures? Com elementos formadores de provas mais verossímil que as convicções? Por que essa seletividade?

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  5. Adriano Alves

    Quem financiou a vinda dos imigrantes europeus? A quem interessou? Quem criminalizou os "libertos"? A quem interessou e interessa? Por que isso só é problematizado - mesmo que de forma tangencial e sem o devido aprofundamento em realidade empírica - nas universidades? Por que esses e outros fenômenos vivenciados pela maioria da população não são tratados de forma crítica e pedagógica nos principais meios que formam a opinião pública(da)? Será porque pertencem a meia dúzia de famílias?

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  6. Adriano Alves

    A questão não é a defesa do que o império inglês definiu como ilegal: a tráfico negreiro, mas o completo abandono seguido da criminalização da não comprovação de ocupação no mercado de trabalho formal que por muito tempo lhe foi negada, e agora lhe é "permitida" precariamente. É isso que atravessa o passado presente! E o seu recrudescimento e resignificação do atraso se dá por conta de a classe média não querer ser cidadã e os pobres não poderem ser cidadãos: o que favorece à elite de rapina.

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  7. Adriano Alves

    O artigo do ambicioso não sugere o que você afirma sobre "a dominação 'parecer' não passar pela esfera estatal". "O Mercado virtuoso e o Estado viciado" não implica dizer que não haja promiscuidade entre ambos. Veja, por exemplo, os projetos que viram lei e as medidas provisórias que favorecem às elites que financiam as campanhas políticas; veja também a isenção de taxação de lucros e dividendos sobre o capital especulativo advinda em 1997! O ambicioso denuncia isso em artigos publicados aqui.

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  8. Adriano Alves

    as veja que a reprodução da desigualdade no presente, inclusive a racial, foi uma escolha dos dirigentes do passado e ainda é uma escolha dos dirigentes do presente. Historiador, quando o ambicioso coloca como principal pressuposto "elite do atraso", ele interpreta o passado presente. Uma indução lógica! As formações sócio-espaciais da maioria dos países europeus tinha o componente da cidadania; no Brasil nunca houve cidadania! O artigo do José Murilo de Carvalho [Folha 28/05/17] denúncia isso.

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  9. Adriano Alves

    O fato de se defender que no Brasil há exploração sobre os pobres, sobretudo os pretos pobres, parte da classe média e alta resultante do escravagismo, não invalida que haja exploração de mesma natureza em países diferentes por causas diferentes. Com efeito, invalidar o argumento do ambicioso Jessé Souza, citando realidades com formações sócio-espaciais diferentes parece incorrer no mesmo equívoco de se usar categorias de análises weberianas fora do tempo e do lugar: anacronismo.

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  10. Adriano Alves

    O historiador mais uma vez derrapa comparando o país com os EUA, considerando a escravidão no estado puro, sem levar em conta a geografia crítica. A escravidão foi a instituição que construiu os países, mas existem muitas diferenças em seus desdobramentos. Ilustro com um exemplo: lá, os donos do poder não invocaram a imigração estrangeira para branquear o país: criminalizaram a insubmissão com tipos como vadiagem e vagabundagem. Sugiro que assista à 13 Emenda.

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  11. Adriano Alves

    Mas a desestruturação da família não perpassa apenas ao casamento ou à sua falta. Outros elementos importantes devem ser considerados. Quantas são as famílias de negros e pardos que se constituem por pai, mãe e filhos no país, é que estão desestruturadas? São o conjunto de valores e elementos que compõem o capital simbólico necessário para desenvolver-se na sociedade tecnológica e informacional que deve ser considerado na análise da desestruturação. Nesse ponto, o artigo é reducionista.

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  12. CARLOS ANTÔNIO DE SOUSA PIRES

    Texto ideologicamente tendencioso como o de Jesse. Estado realizar distribuição de riqueza é um delírio da esquerda. Esse prof. de istoria sabe que essa de estado distribuir riqueza significa muito poder na mão do estado como é na Venezuela . Vamos pensar em trabalhar , povo Brasileiro!!!!!

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  13. Cesar Augusto da Silva Gondim

    Elucidativo e bem argumentado. Ótimas as citações dos autores. Grato ao Dr. Krause (do ramo olicarca pernambucano?).

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  14. Cesar Augusto da Silva Gondim

    Elucidativo e bem argumentado. Ótimas as citações dos autores. Grato ao Dr. Krause (do ramo olicarca pernambucano?).

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  15. Fernando Becker

    Vale a pena relembrar que a abolição no Brasil não foi um ato espontâneo, magnânimo e voluntário, capitaneada pela nossa boa Princesa Isabel, mas forçada pela Inglaterra na base da ameaça de canhões e bombardeio do Rio de Janeiro. Não fosse isso a escravatura no Brasil teria entrado século XX a dentro.

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  16. Cloves Oliveira

    Como disse bem a economista sul-africana Deirdre N. McCloskey, a fórmula para uma economia prosperar é tão simples como a H2O. Em vez de considerar os fatos e a experiência de outros países, nossos intelectuais preferem buscar desculpas que só servem para manter o nosso estatismo crônico e a nossa pobreza. Assim como na Ãfrica do Sul. Em 1981 Shangai tinha dois prédios altos e dois hotéis estrelados. Hoje tem dois mil!. A receita: liberdade para empreender sem as amarras da burocracia estatal.

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    1. PRANCISKUS ALGIMANTAS ZIBAS

      Vai citar justamente a China? É considerada capitalismo de estado porque o estado controla a economia com mão jde ferro, ha centenas de empresas estatais e a iniciativa privada tem rédea curta.

  17. Angelo Batista Goulart

    A quem sempre interessou o Brasil ser sempre um pais do futuro e diga -se por hora de um futuro longínquo , e isso foi desde a descoberta pelos portuguêses colonizadores e se intitularam donos das terras do pau Brasil toda uma casta de privilegiados e descendentes destas capitânias hereditárias ! Darci Ribeiro definiu quem é esta elite brasileira !atrasada é a mesma de 1954 ,1964 e do golpe de 2016! escravocrata e agora é que entendeu! o povo do Brasil trocou o futuro pelo o presente!

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  18. Alexandre Carvalho

    O colega autor descreveu muito bem que a corrupção e a desigualdade possuem correlação, sendo a última uma forte candidata para explicar a primeira. Contudo, discordo que a desigualdade e o fato do Brasil ter tido, infelizmente, a escravidão, explicam nossa atual condição. É cômodo culpar a passado por nossas mazelas. Outros países passaram por situações muito piores, e se reergueram. Como fazer o mesmo no Brasil?

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  19. Ana Helena Figueiredo Garcia

    Simplesmente excelente! É de análises desta envergadura, e portanto de simples compreensão, que a sociedade brasileira necessita para avançar.

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  20. José Cardoso

    Acho que a objeção do Jessé é contra a tendência de ver o mercado como "bom" e o Estado como "mau". Esse tipo de análise passa por liberal, mas esquece, como bem observa o colunista a influência que o setor privado tem sobre o Estado, e a relação umbilical entre eles. Mas concordo que a ênfase do Jessé sobre a escravidão esquece que outros países da América Latina tem características bem similares às nossas, embora com pouca relevância do escravismo.

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  21. Rodrigo Silva

    O texto é um exemplo de análises isentas, bem fundamentadas, com um nível elevado de entendimento das estruturas econômicas, sociais e políticas que moldam nosso país.

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