Sérgio Rodrigues > O 7 a 1 é a mais viva das metáforas apocalípticas que assolam o Brasil Voltar
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Como todo bom enredo, a catástrofe faz surgir o melhor dos homens. A pergunta é, o que fizermos do que aprendemos. Eu como torcedor, a classe jornalÃstica e os cartolas?
Não lembra disso não.
Eu só queria saber quando a imprensa irá, finalmente, deixar de falar do 7 x 1. Nossa, é um horror dar tanta importância a um jogo de futebol. Deve estar saindo até tese de doutorado a respeito. Impressiona como a imprensa não sabe lidar com uma derrota de um jogo, ainda que da Seleção. O que isso muda minha vida? O Brasil mudou por causa disso? Crianças passarão a ter mais alimento na mesa de continuarmos a falar dessa futilidade? Se não serve pra nada, então por que falar? Ora, parem!
Ainda espero explicações para um time que nao jogou bem a copa toda ter entrado com um esquema 4 x 2 x 4 em campo. Porque tão aberto? Pra tomar o 7 x 1? Pra influir na polÃtica aà já em processo de sabotagem por vários agentes? O que só ficou claro após terem perdido as eleições que achavam que ganhariam após a derrota? Só provou que o futebol já não influência mais nisso.
O 7 a 1 nunca será uma metáfora morta. E foi fruto da organização, seriedade, displina disciplina tática e competência dos Alemães naquela partida especÃfica, histórica, por mostrar além das quatro linhas que um paÃs se constrói com decência e não com oba-oba. Isso vale para a polÃtica também. E por isso que a Alemanha está no primeiro mundo e o Brasil no terceiro, chafurdando na corrupção e na impunidade. Isso não catrastofismo, isso é fato, simples assim.
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